Não há ninguém que se interesse pela difusão da língua e cultura portuguesa em Itália que não tenha ouvido falar da Professora Maria Helena Portugal e do seu marido, o Professor Roberto Barchiesi, eminente lusitanista da L'Orientale de Nápoles, que para breve prepara um livro com estudos em sua homenagem.
A Professora Maria Helena Portugal nasceu a 9 de Agosto de uma família nobilíssima (o apelido Portugal vem da sua descendência directa do primeiro rei de Portugal), formou-se com brilhantismo na Faculdade de Letras de Lisboa e, depois do casamento, veio para Roma, onde leccionou por muitos anos na La Sapienza. Para além disso é desde há 40 anos a coordenadora científica dos cursos de Língua e Cultura Portuguesa do Instituto Português de Santo António (infra).
Coincidência feliz: Também a 9 de Agosto comemoramos o "aniversário" do actual Instituto Português, que nasce como hospital dos peregrinos portugueses em Roma, por vontade testamentária de D. Antão Martins de Chaves, bispo do Porto e cardeal de S. Crisógeno - ratificada pelo Papa Paulo II, em 1467 com a Bula Superne Dispositionis.
MUITOS PARABÉNS caríssima Professora Maria Helena, que conte muitos, e com essa magnífica lucidez e senso de humor que conserva!
Os Cursos de Língua e Cultura Portuguesa foram introduzidos no ano lectivo de 1963-64 por iniciativa do Reitor Manuel da Costa Nunes, e em colaboração com o Dr. Manuel Pereira de Carvalho, que por esses anos era o Leitor de Português na Universidade de Roma, La Sapienza.
Numa das salas do Instituto começou pois, a 20 de Novembro de 1963, o primeiro Curso que contava com 18 alunos, não só italianos como também da Holanda, Grécia, Líbano, Alemanha e Vietnam. Logo nesse primeiro ano, o Instituto de Alta Cultura de Lisboa ofereceu uma bolsa de estudos para o aluno com melhor aproveitamento –nesse ano, Adriana Latanzio de Roma – e seguindo-lhe o exemplo Azeredo Perdigão ofereceu também uma bolsa em nome da Fundação Calouste Gulbenkian – ao aluno Gabriele Brustoloni, de Nápoles.
Para além da fonética e da gramática, os alunos eram introduzidos a alguns temas de história portuguesa. No âmbito das aulas organizaram-se ainda sessões de poesia e de música.
Depois do fim da missão em Roma do Prof. Pereira de Carvalho, os cursos foram assegurados pelo seu sucessor no Leitorado de Português da Sapienza, Prof. José da Costa Miranda e desde 1967-68 pelo casal Roberto Barchiesi, recentemente desaparecido, e Maria Helena Portugal, que ainda hoje os coordena e acompanha de perto.
Numa das salas do Instituto começou pois, a 20 de Novembro de 1963, o primeiro Curso que contava com 18 alunos, não só italianos como também da Holanda, Grécia, Líbano, Alemanha e Vietnam. Logo nesse primeiro ano, o Instituto de Alta Cultura de Lisboa ofereceu uma bolsa de estudos para o aluno com melhor aproveitamento –nesse ano, Adriana Latanzio de Roma – e seguindo-lhe o exemplo Azeredo Perdigão ofereceu também uma bolsa em nome da Fundação Calouste Gulbenkian – ao aluno Gabriele Brustoloni, de Nápoles.
Para além da fonética e da gramática, os alunos eram introduzidos a alguns temas de história portuguesa. No âmbito das aulas organizaram-se ainda sessões de poesia e de música.
Depois do fim da missão em Roma do Prof. Pereira de Carvalho, os cursos foram assegurados pelo seu sucessor no Leitorado de Português da Sapienza, Prof. José da Costa Miranda e desde 1967-68 pelo casal Roberto Barchiesi, recentemente desaparecido, e Maria Helena Portugal, que ainda hoje os coordena e acompanha de perto.
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