Paula Cristina de Paiva Limão, Il Tempo e l’Aspetto del “Perfetto composto” in portoghese e in italiano
Questo volume si propone di dare un contribuito allo studio dell’analisi contrastiva dei sistemi verbali italiano e portoghese.
Partendo da una precisa riflessione concernente l’insegnamento delle lingue, si costata l’importanza delle categorie tempo-aspettuali. Tali categorie, di difficile definizione, si rivelano fondamentali, non solo per l’individuazione dell’effettivo significato semantico dei Tempi verbali, ma anche per la comprensione degli enunciati nelle diverse situazioni comunicative.
All’interno del sistema verbale portoghese, la definizione e caratterizzazione del Pretérito perfeito composto (PPC) è di certo quella che presenta maggiori difficoltà per gli apprendenti italiani. Di conseguenza, con l’intento precipuo di ovviare in qualche modo a tale difficoltà si procederà a un confronto tra il PPC e il suo equivalente morfologico in italiano, il Perfetto composto (PC). Si avrà modo, così, di valutare le loro rispettive caratteristiche tempo-aspettuali nonché il nprocesso di grammaticalizzazione che ha portato i due Tempi composti ad acquisire una valenza distinta.
Luís Vaz de Camões, Os Lusíadas
Bernardim Ribeiro, História de Menina e Moça
Vivi ali tanto tempo, quanto foi necessário para não poder viver em outra parte.
Muito contente fui eu naquela terra; mas, coitada de mim, em breve espaço se mudou tudo aquilo que em longo tempo se buscou, e para longo tempo se buscava! Grande desventura foi a que me fez ser triste, ou a que, porventura, me fez ser leda! „
Menina e Moça é uma novela sentimental, que usa convenções tanto do género pastoril quanto do de cavalaria, para afinal codificar um escrito autobiográfico, precursor do moderno romance psicológico. Romântica e saudosista como muito do que depois dela se escreveu, esta obra é no entanto de um lirismo pungente e de uma originalidade poucas vezes atingida na história da literatura, pelo hibridismo que a caracteriza, mas também pela forma inesperada como dá corpo à coexistência de ingredientes aparentemente incompatíveis.
Machado de Assis • Memórias Póstumas de Brás Cubas
“Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.„
Entre Março e Dezembro de 1880, a Revista Brasileira publicava, então sob a forma de folhetim, as Memórias Póstumas de Brás Cubas, escritas por Machado de Assis. No ano seguinte, as ditas Memórias vão ao prelo, para serem publicadas sob a forma de livro, com a chancela da Tipografia Nacional. Dirão mais tarde os académicos que esta obra introduziu o realismo no Brasil; classificações à parte, o facto é que a obra permanece das mais originais e inovadoras da literatura brasileira.
Entre Março e Dezembro de 1880, a Revista Brasileira publicava, então sob a forma de folhetim, as Memórias Póstumas de Brás Cubas, escritas por Machado de Assis. No ano seguinte, as ditas Memórias vão ao prelo, para serem publicadas sob a forma de livro, com a chancela da Tipografia Nacional. Dirão mais tarde os académicos que esta obra introduziu o realismo no Brasil; classificações à parte, o facto é que a obra permanece das mais originais e inovadoras da literatura brasileira.
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