Afonso I, mais conhecido pelo seu nome de príncipe, Dom Afonso Henriques, (25.07.1109 - 06.12.1185) foi o primeiro rei de Portugal, conquistando a independência portuguesa em relação ao Reino de Leão.
Em virtude das suas múltiplas conquistas, que ao longo de mais de quarenta anos mais que duplicaram o território que o seu pai lhe havia legado, foi cognominado O Conquistador; também é conhecido como O Fundador e O Grande.
Em virtude das suas múltiplas conquistas, que ao longo de mais de quarenta anos mais que duplicaram o território que o seu pai lhe havia legado, foi cognominado O Conquistador; também é conhecido como O Fundador e O Grande.
Numa das salas do Arquivo Secreto do Vaticano existe um fresco alegórico que o representa em 1179, com o Papa Alexandre III, que reconhece Portugal independente e vassalo da Igreja, através da Bula Manifestus Probatum. Acerca do assunto foi escrito um interessante opúsculo em 1979 pelo então embaixador de Portugal junto da Santa Sé, Dr. José Calvet de Magalhães.
Uma outra representação do primeiro rei de Portugal está na abóbada da igreja nacional de Santo António dos Portugueses.
Aqui é representado o lendário milagre de que terá sido protagonista Afonso Henriques nos campos da batalha de Ourique (26.7.1139). Segundo a tradição, muito enriquecida no século XVII pelos cronistas cistercienses Bernardo de Brito e António Brandão, na véspera da batalha travada contra os muçulmanos comandados por Esmar, Cristo crucificado aparecera e falara a D. Afonso Henriques, rodeado de uma multidão de anjos de vestes resplandecentes. Tal versão dava grande importância ao recontro militar, sublinhando a inferioridade numérica dos portugueses – daí vieram os castelos do brasão nacional. Teria sido ainda nessa ocasião que D. Afonso fora aclamado rei.
O grande fresco (sete por três metros e meio) envolvido na rica moldura de motivos naturalistas, representa - com a armadura de guerreiro e o manto da realeza - D. Afonso, de joelho em terra, recebendo de um anjo a coroa e as quinas do seu brasão, e de outro o estandarte com as palavras “in hoc signo vinces”. Lançados ao chão foram a espada, o elmo e o escudo; o acampamento militar entrevê-se ao fundo: toda a atenção se concentra na exaltação da cruz, rodeada de uma corte angélica de tons violáceos.
Nessun commento:
Posta un commento