O nosso aluno do CLA - Centro Linguistico di Ateneo - da Universidade de Roma Tre, Gabriele Mazzucco, enviou-nos as boas festas com esta poesia da sua autoria, que com sua licença aqui publicamos.
Obrigado, Gabriele!
E votos de um óptimo ano a todos os leitores de Via dei Portoghesi!
F
Eu sou filho do mar
Eu sou filho do mar
como todas as pessoas pobres
e passo os Invernos no navio
entre as ondas e alguns pensamentos.
Vivo dentro de um aquário luzidio
grande como o Universo
e nado sozinho, para lá do vidro,
livre, longe de Si.
De si patrão
Que não acredita na minha história
E eu que sou triste
cada vez que choro : “Terra!”.
Por si, senhor,
lavo a minha pele che é feita de sal,
apago os oceanos dos meus olhos
com os suas luzes.
Mas por favor,
deixe-me voltar a balançar
que o meu sangue é impetuosa agua difícil de controlar,
e o meu espírito é escuro, profundo, secreto
como o mais silencioso dos abismos.
Eu sou o Fado
Eu sou o filho do mar
Eu sou filho do mar
como todas as pessoas pobres
e passo os Invernos no navio
entre as ondas e alguns pensamentos.
Vivo dentro de um aquário luzidio
grande como o Universo
e nado sozinho, para lá do vidro,
livre, longe de Si.
De si patrão
Que não acredita na minha história
E eu que sou triste
cada vez que choro : “Terra!”.
Por si, senhor,
lavo a minha pele che é feita de sal,
apago os oceanos dos meus olhos
com os suas luzes.
Mas por favor,
deixe-me voltar a balançar
que o meu sangue é impetuosa agua difícil de controlar,
e o meu espírito é escuro, profundo, secreto
como o mais silencioso dos abismos.
Eu sou o Fado
Eu sou o filho do mar
Gabriele Mazzucco
NOTA DO AUTOR:
La poesia tratta del Fado inteso come genere musicale e non del Fado inteso come il destino e quindi di se stesso.
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