giovedì 10 marzo 2011

Hoje no Instituto Italiano de Lisboa: "Le italiane"


ANNAMARIA BARBATO RICCI
apresenta o livro "LE ITALIANE"
coordenado pela Associação TELEFONO ROSA
a partir de uma ideia de
ANNAMARIA BARBATO RICCI
publicado por CASTELVECCHI EDITORE



Quinta-feira, 10 de Março de 2011 às 19h00

no Instituto Italiano de Cultura, Rua do Salitre, 146 – 1250-204 Lisboa



R.S.F.F. - tel. 213884172
Lotação limitada (60 lugares). Reserva obrigatória

Annamaria Barbato Ricci, jornalista, criadora e coordenadora da publicação falar-nos-á do livro dedicado às “mães da Pátria”, ou seja, às protagonistas que, do Risorgimento aos nossos dias, em cento e cinquenta anos de história de Itália deram o seu contributo à política, à ciência, à economia, à arte, ao desporto para construir um País melhor.

Do Risorgimento aos nossos dias, cento e cinquenta anos de história nacional através das biografias das protagonistas da política, da cultura, da ciência, da economia e do desporto.Contribuição no feminino para os 150 anos da União de Itália: quinze retratos de mulheres que, com a sua determinação, a sua coragem e a força com que se opuseram ao clássico “lugar comum” que apresenta as mulheres como «anjos do lar». Descritas por autoras desde sempre atentas à sabedoria das mulheres entre quais Sandra Artom, Marta Aiò, Brunella Schisa, Danila Comastri Montanari, jornalistas como Laura Delli Colli e especialistas como Maria Rita Parsi, as italianas deste livro deixaram um marco indelével nos campos da política, da cultura, da ciência, da economia e do desporto. Da Condessa Lara, «poetisa maldita» do início do século, a Rita Levi Montalcini, cientista genial, de Matilde Serao, ilustre literata e pioneira do jornalismo, a Sara Simeoni, campeã olímpica, passando por grandes inovadoras como Maria Montessori ou empresárias da importância de Luisa Spagnoli, "Le italiane" conta a história e as histórias de mulheres que, com a sua paixão e o seu engenho, mudaram – de forma positiva – o futuro de um País.
Um elenco necessariamente limitado no número de mulheres corajosas, anti-conformistas e determinadas, em representação dos muitos talentos femininos de ontem e de hoje que ficaram em silêncio ou não suficientemente valorizados.
A galeria vem de longe: da vida extraordinária de Cristina Trivulzio di Belgiojoso, nascida em 1808, jornalista e feminista desde a primeira hora, além de ter sido paladina do progressismo e da unidade nacional. E prossegue, no curso dos decénios, com as fortes personalidades de Matilde Serao, fundadora e directora de periódicos e jornais diários; Grazia Deledda, Prémio Nobel da Literatura em 1927, com Maria Montessori, a cientista que pôs a criança o centro da escola, teoria esta ainda hoje bem actual. E com Tina Anselmi, Nilde Jotti, Rita Levi Montalcini, até aos nossos dias com Sara Simeoni, estrela do atletismo, ou com a economista de renome Fiorella Kostoris.Testemunhas de excelência de um século e meio de emancipação feminina, mulheres de extraordinária inteligência e determinação, verdadeiramente excepcionais, mas que são também o símbolo do empenho comum e constante das muitas mulheres que, no decurso do tempo, percorreram aquele longo caminho, ainda não terminado, para a autonomia. Testemunho de uma realidade que, hoje mais que ontem, desmente os estereótipos correntes que querem as mulheres reconhecidas pela sua imagem, e não pela sua mente.

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