O
Bombeiro
Quando eu era
menina, gostava de ver um desenho animado que se chamava Grisù. O Grisù era um dragão pequenino pequenino que discutia
sempre com o seu pai porque o seu desejo era o de tornar-se um bombeiro!
Então ele aandava altivo
com o seu capacete e a sua mangueira apagando todos os incêndios que encontrava
pelas ruas. Desta maneira o seu pai zangava-se muitíssimo, porque ia contra a
sua natureza de dragão e não podia aceitar a escolha do filho.
Eu adorava a
bondade do Grisù e a força que tinha para continuar a ser o que ele desejava
apesar da vontade do seu pai. De facto, graças a este pequeno, corajoso
dragãozinho eu também queria tornar-me uma bombeira, boa e corajosa. Lembro
vividamente que quando o disse aos meus pais: eles riram muito, não para
fazer pouco de mim, mas com ternura e orgulho. É necessário ser não só
corajoso, mas também altruista para fazer um trabalho como este.
Talvez por isto na América, por exemplo, os bombeiros são considerados como heróis - e todos sabemos
quanto os americanos gostam dos heróis. Em Itália acho que é um pouco
diferente, talvez porque não acreditamos nos heróis e no altruísmo
desinteressado e sempre somos suspeitosos. Depois há também uma imagem muito
erótica que recobre os bombeiros... Não sei porquê, de facto há bombeiros feios
e gordos e nada sensuais! Mas além deste
parêntese, em Itália respeitamos o trabalho deles, como respeitamos todos os
trabalhadores honestos.
EVA LACORTE
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