lunedì 31 maggio 2010

2 giugno: libri José Eduardo Agualusa a Perugia

Presentazione di

J. E. Agualusa, Un estraneo a Goa

J. E. Agualusa, Borges all'inferno e altri racconti

a Perugia, giardino estivo di Rosso Vino, Corso Garibaldi, 21

Mercoledì 2 Giugno, 19h00

Vi aspettiamo!

Marco Bucaioni
Edizioni dell'Urogallo
Corso Cavour, 39
I-06121 Perugia
+39 075 5720560
+39 392 7129345

Manuel Casimiro em Bassano Romano: One Minute Tree







Bassano Romano (VT) - dal 30 maggio al 5 giugno 2010

One Minute Tree


Il GIARDINO DI PIANAMOLA - NATURE AND ART PROJECTS





"Quem tem arte contemporânea também vai a Roma" por Ségrio C. Andrade


Quem tem arte contemporânea também vai a Roma

Por Sérgio C. Andrade, em Roma


IN



Albuquerque Mendes e João Louro inauguraram novas exposições neste fim-de-semana marcado pela atenção à arte contemporânea na capital italiana. Mendes faz o “makinf of” da Criação do Mundo num templo barroco; Louro projecta em espelhos negros a dimensão mais obscura da condição humana.


Quem tem arte, vai a Roma. Parafraseando o ditado que identifica a capital italiana como o centro do mundo cristão, os artistas contemporâneos portugueses estão a apostar cada vez mais em explorar as novas possibilidades de afirmação do seu trabalho na Cidade Eterna.

Albuquerque Mendes (n. Trancoso, 1953) e João Louro (n. Lisboa, 1963) são os portugueses de quem se fala, por estes dias, nos meios artísticos romanos, que vive a rara circunstância da concentração de três grandes acontecimentos de enorme projecção mediática – as inaugurações do novo Museo Nazionale delle Arti del XXI Secolo (Maxxi), de Zaha Hadid, e da ampliação do Museu de Arte Contemporânea de Roma (Macro), bem como a realização da Feira Internacional de Arte Contemporânea, que termina domingo.

“Acabamos todos por ganhar um protagonismo e por aproveitar da dinâmica provocada por todas estas operações”, disse anteontem (quinta-feira) ao PÚBLICO João Louro, que teve direito a uma sala própria no edifício mais antigo do Macro, cuja nova ala foi projectada pela arquitecta francesa Odile Decq.Espaço mais reservado mas território familiar ao artista é o que serve de cenário à instalação de Albuquerque Mendes, inaugurada ao final da tarde de ontem (sexta-feira) na Igreja de Santo António dos Portugueses, bem no centro da cidade.“Making of/ A Criação” é o título da intervenção do arquitecto beirão neste belíssimo e profusamente decorado templo barroco do século XVI. Entra-se e, num discreto “retábulo” à esquerda, sete caixões-confessionários em pinho tosco convidam o visitante a abrir a porta e entrar (uma pessoa de cada vez). Lá dentro, em seis deles, uma pequena lanterna ajuda a decifrar uma tela pequena e redonda simbolizando os dias da criação do mundo, sempre com a natureza em fundo. O sétimo caixote – que, curiosamente, está no centro dos outros e não no fim: “é a minha forma de respeitar a lógica barroca da simetria”, justifica o artista – tem apenas um ponto de luz. Para que o visitante descanse e pense, como deus fez, segundo o Livro do Genesis.

O que é que levou Albuquerque Mendes a aceitar o desafio de expor num lugar, e numa cidade, tão pesados de iconografia e significado sobre o tema? Uma certa ousadia? O artista ri-se e diz não ter pensado nisso. “Quando me convidam para fazer uma coisa, faço, sem teorizar muito sobre o processo. Sou sempre muito intuitivo no modo como abordo o trabalho. Depois vou em frente e logo vejo”.

Monsenhor Agostinho Borges, responsável pela igreja e pelo Instituto Português de Santo António em Roma (IPSAR), gostou de ver este diálogo de “um homem de fé, como o é Albuquerque Mendes, com a poesia do Livro do Genesis”. “Indo ao tema da Criação, o artista vai de encontro à natureza modulada por deus, que é tema inspirador” de muita criação artística, acrescenta.

Albuquerque Mendes mostrava-se agradado com a primeira recepção à sua obra, no final da inauguração. Notou que “as pessoas entenderam” que não teria outra forma de “desafiar” a profusão da decoração barroca do templo português em Roma.

No mesmo dia de abertura de “A Criação”, na galeria do IPSAR, junto à igreja, encerrava uma exposição de arte minimal sobre o universo de Fernando Pessoa com obras de Andrea Nicodemo e curadoria de Gianluca Brogna, um estudioso da arte portuguesa contemporânea.


De Sade a James Elroy


Outros temas e outros desafios enfrenta João Louro na sua exposição no Macro, onde, a convite do director do renovado museu, Luca Massimo Barbero, encena “My Dark Places”, um novo capítulo do seu projecto “Blind Images”. Aí põe frente a frente, num declarado jogo de espelhos legendados, o tema do sexo e da morte com recurso à morbidez e à escatologia da escrita de dois nomes da história da literatura: o Marquês de Sade e o escritor contemporâneo norte-americano James Elroy. Ao fundo da sala, uma grande tela amarela está rodeada por quatro outros quadros monocromáticos, sob o título “Clockwise from above”.

Esta foi também uma exposição especificamente concebida para a sala do Macro, e João Louro sabe que ela não é uma proposta fácil. “Apesar de permanecer fiel ao meu fervor pela literatura, abordo um tema duro e tenso”, diz o artista, referindo-se aos universos e aos “fantasmas” dos referidos escritores, que ele resolveu associar sem nenhuma outra razão que não a de procurar “combinações novas” neste mundo “tão sobrecarregado de clichés”. No texto de apresentação da exposição, João Louro é identificado como um artista que traz “uma nova luz” e que é representativo da actual “cena artística conceptual portuguesa”.

Julião Sarmento, que se deslocou a Roma para acompanhar esta maratona de “arte contemporânea”, elogiou a exposição de Louro, de quem se assume “grande admirador”, e atribuiu um especial significado à circunstância de na sala ao lado estar uma instalação do consagrado artista italiano Gilberto Zorio (com o título “X Y Zorio”), um nome da Arte Povera. “Foi uma junção feliz”, diz Sarmento.

Visitante também rendida à sala de Louro foi a curadora italiana Simona Cresci, que trabalha normalmente com arte portuguesa – nomes como Vasco Araújo, Rui Chafes, Raquel Gomes e Rodrigo Oliveira –, e que vê na obra do artista de Lisboa “uma poesia muito bela, mesmo se dura e difícil”.

A presença de João Louro no Macro é, num certo sentido, anunciada por uma instalação que o artista fez no jardim da Embaixada Portuguesa, a algumas centenas de metros do Macro, e que numa rede de sinais de trânsito (mais um trabalho da sua série “Dead End”) convida o passeante a fazer um percurso de “sentido obrigatório” entre a poesia de Mário de Sá-Carneiro e a exposição do museu.


Criar uma imagem para Portugal


O Embaixador de Portugal em Roma, Fernando Neves, vê aqui um “sinal” da nova estratégia que a sua chancelaria está a promover para criar uma imagem do nosso país em Itália. “Portugal tem um problema de visibilidade a nível internacional: tem uma imagem pouco assertiva. A questão não é sequer saber se ela é boa ou má; é ela não existir”, diz o diplomata. E acrescenta ser sua convicção que “os produtos de qualidade”, sejam as artes plásticas, a arquitectura, a literatura, a música ou o cinema, como artigos de outros géneros, “são a melhor forma de chegar e mostrar a cultura portuguesa em Itália”. Daí a aposta da Embaixada no programa artístico e cultural que vem desenvolvendo. “Tive a sorte de ter um conselheiro cultural [Paulo Cunha e Silva], que, sendo médico, é um perito em actividades culturais”, acrescenta Fernando Neves. E associa este trabalho ao que a Embaixada vem fazendo também junto das universidades com cátedras dedicadas a escritores portugueses por toda a Itália, país que possui “uma das maiores redes de ensino do português no mundo”, nota. Só em Roma, por exemplo, há cátedras dedicadas ao padre António Vieira, a Agustina Bessa-Luís e a José Saramago, mas no conjunto haverá cerca de três dezenas, frequentadas por entre 150 a 200 alunos.

“Já visitei onze delas, e tenho encontrado um enorme entusiasmo relativamente à língua portuguesa”, diz o embaixador. E acrescenta que lembra sempre aos estudantes que o português “não é apenas a língua de um país da Europa, mas uma língua universal, que dá acesso ao Brasil e a África”, consciente de que esta razão é também uma das motivações que podem levar os jovens italianos a interessarem-se pela nossa língua.

Uma aluna conta a experiência do DUPLE - exame de língua portuguesa

Estou cansada e um bocado preocupada porque o exame foi muito cansativo e difícil.
A do DUPLE foi uma experiência mística... seis horas consecutivas de exame sem comer.
Muitas provas: Compreensão estrutural do texto - acredito tê-la feito de maneira suficiente numa hora e 15' de tempo.
Duas composições (250-280): uma era uma carta formal para participar num concurso e ganhar uma viagem grátis de um ano à volta do mundo fazendo algumas actividades de tipo apoio humanitário, trabalho etc. Escrevi praticamente um currículo de habilitações pessoais e de trabalho e as minhas expectativas sobre as actividades do concurso. A segunda composição era à escolha e eu escolhi "perda da identidade nacional e globalização". Acho que foram ambas composições suficientes sobretudo porque o tempo era de 1 hora e 45 minutos em tudo.
Depois começaram uma sequência de exercícios gramaticais: 60 perguntas agrupadas por tipologia, uma das quais penso ter errado.
Era um texto de 10 linhas, uma linha depois da outra com uma palavra que não estava certa no contexto, mas que não era errada e que se devia assinalar; mas não estou certa de ter compreendido e acho que me confundi.
As outras perguntas eram de nível possível e acredito que as fiz mais ou menos correctamente.
A prova de compreensão oral foi bastante difícil porque o texto era verdadeiramente complexo, ainda que fosse pronunciado claro e não muito rapidamente. Pode ser que tenha acertado numa boa parte das 20 perguntas sobre os três textos.
O momento melhor do exame foi a conversa. Fiz o exame com uma moça que frequenta a Universidade da Tuscia com a professora Cândida, e fizemos uma conversa sobre as motivações de estudarmos portugês e foi muito agradável. A professora disse-nos que tinha sido uma boa conversa.
Cheguei às sete horas e meia de Viterbo e agora vou concluir o dia.
A Via dei Portoghesi agradece o relato e deseja a melhor sorte do mundo para esta nossa cara aluna!

venerdì 28 maggio 2010

Fim-de-semana português em Roma


Agenda romana repleta de eventos portugueses:


Sexta, 28 de Maio, 18:00

Igreja Santo António dos Portugueses

Inauguração da instalação de Albuquerque Mendes

"Making of / La Creazione"


Sábado, 29 de Maio, 21:oo

Instituto Português de Santo António

Noite de Fado

Vânia Duarte, voz

Paulo Valentim, guitarra portuguesa

Bruno Costa, viola


Domingo, 30 de Maio, 18:30

Igreja de Santo António dos Portugueses

Concerto de órgão e piano

Ansgar Wallenhorst (Ratingen, Germania) e Giampaolo Di Rosa

(C. Franck, J.. S. Bach, G. Di Rosa, Improvisações)


"Pequeno Portugal, levedura do mundo…" por Alessandro Cannarsa


Maravilhosa pesquisa e excelente texto do nosso aluno Alessandro Cannarsa, que muito agradecemos e aqui publicamos.





Uma potência linguística

Não deixa de surpreender, esse pequeno Portugal, cada vez que se considera o papel que lhe coube desempenhar no desenvolvimento do mundo moderno.
Há claros rastos desta incrível aventura na difusão da sua maravilhosa língua: com mais de 260 milhões de falantes, o português é a quinta língua mais falada no mundo, a terceira se considerarmos as que usam o alfabeto latino, e a mais falada no hemisfério sul!
É a linguag oficial em sete países, ainda que se fale português também em muitos outros, mas o simples catálogo dos lugares nos quais se fala português não basta para se dar conta da riqueza e da variedade linguística do mundo lusófono, porque esta língua oferece também uma enorme variedade de dialectos e variantes crioulas.
E tudo isso em confronto com uma notável coerência interna: em Portugal há diferentes dialectos (açoriano, alentejano, etc.), mas de facto é o único país europeu em que se fale só uma língua (só ao dialecto de Miranda do Douro foi recentemente reconhecida a condição de segunda língua oficial), quando, pelo contrário há por exemplo áreas de Espanha em que se fala quase português (O Galego-português na Galizia e a Fala do vale de Jálama em Extremadura).

Uma língua moldável

No princípio, a palavra portuguesa “crioulo” (inglês “creole”, italiano “creolo”), que deriva do verbo “criar”, foi usada para distinguir os membros de um grupo étnico que tivessem nascido e vivido nas colónias daqueles que eram originários da mãe-pátria.
Em seguida a palavra perdeu o significado original e converteu-se no nome de diferentes comunidades específicas e das suas línguas, que frequentemente eram incríveis mesclas de termos e expressões portuguesas e locais.

A lista (incompleta) desses idiomas é espantosa:

Angolar, Forro e Principense em São Tomé e Príncipe;
Annobonese e Kriol na Guiné-Bissau;
Daman, Vaipim, Kristi, Diu e Sri Lanka Indo-Português em Índia;
Macaese em Macau e Hong Kong;
Kristang na Malaysia;
Saramaccan em Suriname;
Papiamento nas Antilhas e Aruba;
Cupópia no Brasil;
Pequeno Português em Angola;
Crioulo de Cabo Verde.

Não se trata de portanto de línguas oficiais, mas de linguagens essenciais, que se formaram de modo natural na prática diária da comunicação, como por exemplo o “Portunhol Riverense”, uma mescla de português e de espanhol que se fala no Uruguay, ou o”Simples português”, uma “língua franca” com que diferentes tribos da Angola comunicam entre si.

Pidgins

Com a expressão latina “língua franca”, ou com o termo inglês “pidgin”, ou com o termo português “crioulo”, indica-se portanto uma língua nascida da interacção de povos diferentes sem uma elaboração oficial, consciente, científica.
Obviamente existe uma grande variedade de crioulos, que envolvem todas as línguas europeias, ainda mais dos países que tinham enfrentado a empresa ultramarina, e todos os países da África, América, Ásia, Oceânia.
Em todo o caso, existe uma notável coerência estrutural entre os diversos crioulos:

1) um vocabulário limitado e essencial;
2) eliminação da flexão dos nomes;
3) pronomes pessoais com aspecto invariante;
4) verbo bem definidos do ponto de vista semântico, mas sem conotação temporal;
5) perda de algumas preposição;
6) perda dos graus intermédios (“bom” ou “não bom“) ;
7) preferência da expressão paratáctica;
8) uso da repetição expressiva.

E é a própria semelhança entre línguas assim diferentes e que se formaram em lugares tão distantes que inspirou uma ideia, a ”teoria monogenética sobre a origem dos crioulos”, que envolve, por acaso, o Português.

O “Sabir” e a teoria


A primeira “língua franca” na idade media foi o “Sabir”, (do português “saber”), que se desenvolveu no Mediterrâneo a partir do tempo da primeira cruzada até o século XIX (!).
Nasceu como língua de troca e comércio, mas também de diplomacia, e continha termos genoveses, venezianos, catalães, castelhanos, portugueses, árabes, turcos, gregos e outros.
Na costa “Barbárica”, depois da aventura de Ceuta, foram os Portugueses que re-lexificaram a língua, e depois a exportaram pela costa da África como “língua de preto”, no século XV.
O tráfico dos escravos e a exploração da América e da Ásia levou essa língua a todo o mundo, ao ponto que quando as naus inglesas, holandesas e francesas começaram a competir com os portuguesas, as equipagens tentavam falar esse “português quebrado”, mantendo pois as estruturas fundamentais.

Portanto a influência da cultura lusófona vai além das áreas onde ainda hoje se fala português, envolvendo pelo contrario regiões muito distantes.

Pequeno Portugal, levedura do mundo…

Excerto de Gil Vicente, «O clérigo de Beyra» (1530):

Ja a mi forro, nama sa cativo.
Boso conhece Maracote?
Corregidor Tibão he.
Elle comprai mi primeiro;
quando ja paga a rinheiro,
deita a mi fero na pé.
He masa tredora aquelle,
aramá que te ero Maracote ...
Qu'he quesso que te furtai?...
Jeju, Jeju, Deoso consabrado!
Aramá tanta ladrão!
Jeju! Jeju! hum caralasão;
Furunando sá sapantaro.





ALESSANDRO CANNARSA

mercoledì 26 maggio 2010

"Bento XVI valorizou língua portuguesa" - Octávio Carmo (Ecclesia)


Artigo de Octávio Carmo, da Ecclesia, em Roma, disponível em:


Bento XVI valorizou língua portuguesa

Bento XVI tem valorizado o português nas suas intervenções públicas, posição vista como um estímulo por quem promove a nossa língua

Para o Reitor do Instituto Português de Santo António em Roma (IPSA), Mons. Agostinho Borges, com o actual Papa há mais intervenções em língua portuguesa, respondendo assim a um anseio antigo.
“A língua portuguesa entrou nas audiências, no Angelus. Os peregrinos que se deslocam ao Vaticano são anunciados em português e já não em espanhol”, disse.
Em Novembro de 2009, Bento XVI introduziu uma novidade na sua audiência pública das Quartas-feiras, passando a apresentar uma síntese em português da sua intervenção central, em italiano, à imagem do que já fazia em francês, inglês, alemão e espanhol.
Mons. Agostinho Borges diz que houve “muita insistência” para que fosse dado mais espaço à língua portuguesa e mostra-se satisfeito pela decisão do Papa.
No mesmo sentido se pronuncia Francisco de Almeida Dias, docente da cátedra “José Saramago” na Universidade de Roma Tre, para quem as intervenções de Bento XVI em português servem como “alerta” e marcam a diferença.
Quando o Papa fala na nossa língua, acrescenta, há um “estímulo” para quem a estuda noutro país, porque se consegue perceber a “importância” da mesma.
Nesse sentido, Francisco Dias considera que a visita de Bento XVI a Portugal, de 11 a 14 de Maio, será “muito importante”, como foi, anteriormente, “a ligação de João Paulo II a Portugal e a Fátima”, em especial.
A comunidade portuguesa não se está a mobilizar para acompanhar em conjunto a viagem, dado que ela coincide com os dias habituais de trabalho dos emigrantes.
O reitor do IPSA entende ser natural que assim aconteça, mas tal não significa um menor “contentamento” com a presença do Papa em Portugal.
Mons. Agostinho Borges acompanhou o então Cardeal Joseph Ratzinger ao nosso país em 2001 e recorda que este se mostrou sempre muito interessado em conhecer a história da nação, para além de revelar apreço pelo famoso Vinho do Porto.
Bento XVI visitou já dois países lusófonos, Brasil (2007) e Angola (2009), tendo ainda proferido vários discursos a bispos de países de língua oficial portuguesa.
A sua 15ª viagem ao estrangeiro, primeira a Portugal, tem passagens marcadas por Lisboa, Fátima e Porto.