martedì 27 novembre 2012

LA VENDETTA DI MARCOLINA. Ovvero l’ultimo duello di Casanova

L’argomento

Trafitto da una spada, il corpo nudo dell’amante di Marcolina giace nel giardino di casa. Bella, passionale, tenace, Marcolina, uscita da Il Ritorno di Casanova di Arthur Schnitzler, si prepara a vendicarne la morte. Siamo nel Settecento a Mantova, a Bologna, a Venezia, e i passi di Marcolina, dettati dalla ragione e della fantasia, dal cal- colo e dal gusto per i travestimenti, la porteranno al confronto finale con Casanova.

Traduzione : Rita Desti

L’autore

José Sasportes ha pubblicato in Italia nel 2011 il romanzo Giorni Contati e ha curato i volumi Storia della danza Italiana dalle origini ai giorni nostri e La danza italiana in Europa nel Settecento. Lo stesso anno è uscito in Portogallo il suo terzo romanzo Os Novos Espectros. Scrittore e storico della danza.

Fondatore e direttore della rivista di saggi “La Danza Italiana”. Già Ministro della Cultura del Portogallo. Ha ricoperto le cariche di Presidente della Commissione Nazionale Portoghese per l’UNESCO, di direttore del dipartimento ACARTE (arti dello spettacolo contemporaneo) alla Fondazione Calouste Gulbenkian di Lisbona, di direttore della Scuola di Danza del Conservatorio di Lisbona, e della Scuola per la Formazione di Professori di Educazione Artistica di Lisbona. Nel 2005, è stato scelto come Presidente della I Conferenza Mondiale di Educazione Artistica promossa dall’UNESCO.

Formato: 13,5X21 Pagine: 116 Lingua: italiano Legatura: brossura Prezzo: 14,00 euro

Editore : Studio LT2, Venezia

Collana: Oselle ISBN 9788888028989

"A mulher do chá" Alessandro Cannarsa publicado por "Res Lusitaniae"

Parabéns ao Alessandro pelo texto e ao Stefano pelo blogue Res Lusitaniae... E um abraço para ambos!


A Mulher do Chá


Numa genial história aos quadrinhos criada em 1966, Goscinny e Uderzo imaginavam que Astérix lutava com o primo britânico contra os romanos, mas que às cinco em ponto o aliado dele acabava de combater para tomar uma… chávena de água quente, pois ainda não havia chá na Europa: “Limão e açúcar?”, “Só uma nuvem de leite, obrigado!”.

É o clássico chauvinismo francês que nesta ocasião troça de um hábito característico dos bretões: um consumo de chá bem maior dos que os Europeus e os Norte-americanos usam juntos, bem maior que a quantidade de cerveja que os próprios bretões bebem!

O chá é uma bebida preparada através da infusão de folhas, flores, raízes de chá, ou Camélia sinensis, uma planta originária do sudeste asiático; os mais antigos documentos que testemunham o seu uso são do seculo X depois de Cristo. Na Grã-Bretanha, Thomas Lipton abriu a primeira casa de chá em 1706, mas não foi ele o protagonista da sua introdução no país, pois foi precedido por uma portuguesa, e esta é uma historia que vale a pena contar.

Quando Carlos II de Inglaterra em 1660 subiu ao trono, no fim do austero período da ditadura militar do puritano Oliver Cromwell, o país foi aliviado por uma presença bondosa, ao ponto que o rei foi nomeado “O alegre monarca”.
Ele casou-se em 1662 com a princesa Catarina de Bragança, filha de João IV de Portugal, que lhe levou um dote notável: a posse de Tânger e Bombaim, a abertura das rotas para Brasil e 500 libras, tendo obtido em troca inúmeros cornos (Carlos II tive catorze filho ilegítimos!) e a dedicatória do que hoje é o bairro nova-iorquino de Queens. Contudo o rei amava aquela mulher, que ele protegeu contra as acusações de conspiração católica, até se converter ele mesmo no leito de morte.

Nos anos sessenta do século XVII, na Inglaterra, uma onça de chá custava duas libras esterlinas (um operário ganhava acerca de cinco libras por ano!), e era usado só como remédio; além disso era de qualidade inferior relativamente ao que usavam chineses e japoneses.

Seja o futuro rei no seu exílio dinamarquês, seja a princesa portuguesa em Lisboa eram consumidores especializados de chá e tudo isto por uma razão fundamental: Dinamarca e Portugal estavam envolvidos numa luta feroz pelo comércio mundial do chá. De facto, Portugal teve duas primazias em relação à introdução do chá na Europa: a da introdução do consumo de chá e a introdução, em 1750, do cultivo do chá.

Foram produzidos, na Ilha de São Miguel em zonas de micro-clima como Porto Formoso e Capelas, 10 kg de chá preto e 8 kg de chá verde. No entanto seria só um século depois que, com a chegada de mão de obra especializada, a produção se tornaria consequente, passando a haver uma aposta na industrialização do processamento após a coleta das folhas.

No que diz respeito ao papel de Catarina na introdução do chá em Inglaterra, não há dúvidas que foi fundamental: em primeiro lugar ela buscava os melhores chás e sobretudo ensinou às mulheres da alta sociedade (lembre-se o alto custo da matéria prima) as maneiras melhores para preparar a infusão; além disso foi o facto de levar consigo a posse de Bombaim que permitiu aos bretões comerciar chá. De facto em 1675 já era possivel aos mais ricos comprar chá e no século seguinte a classe média começou a imitar esta moda.

Quando ficou viúva, Catarina voltou a Lisboa, onde aliás obteve a regência por doença do irmão Pedro II; morreu em 1705.
O mistério do nome

 
A palavra chinesa do chá tem duas formas completamente distintas de se pronunciar. Uma é 'te' que vem da palavra malaia para a bebida, usada pelo Dialeto Min que se encontra em Amoy. Outra é usada em cantonês e mandarim, que soa como cha e significa 'apanhar, colher'.

Esta duplicidade fez com que o nome do chá nas línguas não chinesas as dividisse em dois grupos: línguas que usam derivados da palavra Te: dinamarquês, holandês, inglês, italiano, francês, espanhol (aqui se vê a difusão do nome pelo comércio marítimo colonial); línguas que usam derivados da palavra Cha: hindi, persa, russo, turco, árabe (e aqui se vê a difusão por comércio caravaneiro tradicional); japonês e português (países ligados por antiga relação).

Como é evidente, foi prerogativa do rei Carlos II escolher para os ingleses o nome da bebida, mas foi a portuguesa Catarina de Bragança a fazer com que eles a saboreassem!
 
Alessandro Cannarsa

ALESSANDRA CERQUETELLI: "12 mesi in Portogallo"



Alessandra Cerquetelli, laureata in lingue e letterature straniere all’Università della Tuscia di Viterbo, ha partecipato al progetto Erasmus presso l’Università Lusiada di Lisbona nel 2004.

Durante l’Erasmus, scrisse un diario: "non volevo che tutto quello che mi succedeva di nuovo, di particolare, di insolito svanisse. Lo scrissi per me. Ero molto in dubbio se rivelare qualcosa di così personale, fino a quando dopo sei anni che stava riposto su un ripiano della mia libreria decisi di farlo leggere per la prima volta ad una persona per me speciale, che si è emozionata con me nel leggerlo, che mi ha dato fiducia, che mi è stata vicino nel redigerlo e che mi ha dato la forza di andare avanti e raccontare un incontro singolare tra la mia storia, l’universo e le storie altrui. "

Così decise di pubblicare, un libro dal titolo "12 mesi in Portogallo", basato sul suo diario. Attraverso una storia di vita decise di dar voce alla sua scrittura che parla di un’esperienza vissuta in un Paese straniero. "I racconti estratti e rielaborati dal mio diario narrano pensieri, esperienze, emozioni, dubbi e paure di un anno ricco di novità per gli occhi, la mente e il cuore. La mia speranza è quella di trasmettere emozioni su cosa significa viaggiare e spostarsi all’estero, e soprattutto di chiarire il ruolo dell’Erasmus che non è un semplice programma o una sigla, ma è tutto un mondo da scoprire, un’esperienza unica che cambia, in qualche modo, la vita."


Titolo: Dodici mesi in Portogallo

Autore: Alessandra Cerquetelli

Edizioni: Intermedia Edizioni

Prezzo: € 10,00



Per informazioni

Telefono: 0763.344247

Sito web: www.intermediasnc.com



lunedì 26 novembre 2012

"Portugal e o Piemonte: A Casa Real Portuguesa e os Sabóias" apresentado em Lisboa



O Embaixador de Itália em Portugal, Renato Varriale, e o Reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, organizam a sessão de lançamento do livro Portugal e o Piemonte: A Casa Real Portuguesa e os Sabóias, coordenado por Maria Antónia Lopes e Blythe Alice Raviola  no dia 29 de novembro, pelas 18h30, na Embaixada de Itália em Lisboa, Palácio Conde de Pombeiro.
A apresentação estará a cargo do Senhor Doutor Vasco Graça Moura. Será também realizado um recital de música barroca italiana promovido pela Accademia di Sant’Uberto do Piemonte.
 
 
 

Portugal e o Piemonte: a Casa Real Portuguesa e os Sabóias.

Nove séculos de relações dinásticas e destinos políticos (XII-XX)

 
Coordenadores: Maria Antónia Lopes e Blythe Alice Raviola
Língua: Português
ISBN:
978-989-26-0153-3
Editora:
Imprensa da Universidade de Coimbra
Edição:
1.ª
Data:
Junho 2012
Preço:
16 euros
Dimensões:
230 mm x 160 mm
N.º Páginas:
343
Sinopse
Este livro fala-nos de um relacionamento de longuíssima duração: o que se estabeleceu entre Portugal - uma das principais monarquias nacionais do início da idade moderna - e o ducado de Sabóia, pequeno estado transalpino em busca de aprovação internacional. A abordagem é feita através de um olhar simultaneamente minucioso, porque dirigido a casos específicos, e abrangente, estendendo-se do século XII ao século XX. Graças às contribuições de autores de diversas proveniências e de âmbitos disciplinares distintos, emerge um quadro institucional e dinástico policromo, condicionado pelas vicissitudes da política europeia.
São na maioria mulheres, princesas portuguesas ou piemontesas, a servir de peões diplomáticos e familiares na trama das relações seculares entre Portugal e Piemonte: Mafalda de Moriana e Sabóia, primeira rainha de Portugal; Beatriz de Avis, filha de D. Manuel I, que se tornou duquesa de Sabóia; Margarida de Sabóia, a duquesa de Mântua que governou Portugal em nome de Filipe III; Maria Isabel Francisca de Sabóia Nemours, rainha de dois reis no trono português restaurado; e, finalmente, Maria Pia de Sabóia, penúltima rainha de Portugal, exilada com a proclamação da República. Mas são também retratos de duas dinastias, como no caso do projectado casamento entre a infanta Isabel Luísa de Bragança e o futuro Vítor Amadeu II de Sabóia, a consolidar uma aliança distante no espaço, mas fecunda no tempo. Não por acaso, Portugal foi o destino de exílio para dois soberanos de Sabóia, Carlos Alberto, rei da Sardenha, e Humberto II, rei de Itália, o qual, após a proclamação da República italiana em 1946, viveu por longo tempo em Cascais.

A palavra ao estudante... EVA LACORTE: "Grisù, o dragão bombeiro"


O Bombeiro

Quando eu era menina, gostava de ver um desenho animado que se chamava Grisù. O Grisù era um dragão pequenino pequenino que discutia sempre com o seu pai porque o seu desejo era o de tornar-se um bombeiro!

Então ele aandava altivo com o seu capacete e a sua mangueira apagando todos os incêndios que encontrava pelas ruas. Desta maneira o seu pai zangava-se muitíssimo, porque ia contra a sua natureza de dragão e não podia aceitar a escolha do filho.
Eu adorava a bondade do Grisù e a força que tinha para continuar a ser o que ele desejava apesar da vontade do seu pai. De facto, graças a este pequeno, corajoso dragãozinho eu também queria tornar-me uma bombeira, boa e corajosa. Lembro vividamente que quando o disse aos meus pais: eles riram muito, não para fazer pouco de mim, mas com ternura e orgulho. É necessário ser não só corajoso, mas também altruista para fazer um trabalho como este.

Talvez por isto na América, por exemplo, os bombeiros são considerados como heróis - e todos sabemos quanto os americanos gostam dos heróis. Em Itália acho que é um pouco diferente, talvez porque não acreditamos nos heróis e no altruísmo desinteressado e sempre somos suspeitosos. Depois há também uma imagem muito erótica que recobre os bombeiros... Não sei porquê, de facto há bombeiros feios e gordos e nada sensuais! Mas além deste parêntese, em Itália respeitamos o trabalho deles, como respeitamos todos os trabalhadores honestos.
 
EVA LACORTE

IMPERO - IMPÉRIO de Vasco Araújo

Dois anos depois da sua apresentação em Roma, IMPERO do artista português VASCO ARAÚJO torna-se um livro, que será apresentado esta semana em Lisboa.
Parabéns, Vasco!

VER
http://viadeiportoghesi.blogspot.it/2010/12/impero-de-vasco-araujo-10-de-dezembro.html

giovedì 22 novembre 2012

5 dicembre - Omaggio a Sasportes alla Vallicelliana - Roma

Mercoledì 5 dicembre 2012, ore 16.30 - 19.00

AIRDanza

Associazione Italiana per la Ricerca sulla Danza

in collaborazione con

Biblioteca Vallicelliana

è lieta di invitare la S.V. a



Omaggio a José Sasportes

celebrando la danza italiana



Silvia Carandini presenta il volume

Passi, tracce, percorsi. Scritti sulla danza italiana

a cura di Alessandro Pontremoli e Patrizia Veroli (Edizioni Aracne, Roma)



Concerto

Les Fleurs animées. Pagine musicali dai balletti italiani dell'Ottocento

“Ensemble con strumenti classici de Il Teatro della Memoria”



Francesca Beatrice Vista presenta la mostra

Passo dopo passo. Walter Toscanini e la danza italiana

a cura di Francesca Falcone e Patrizia Veroli





Biblioteca Vallicelliana, Salone Borromini

Roma, Piazza della Chiesa Nuova, 18 (II piano)



La mostra, allestita nel Salone Borromini, resterà aperta fino al 21 dicembre 2012 (lunedì - sabato, ore 9-13)

info@airdanza.it