Inspirado numa das últimas lições, o nosso aluno e amigo Stefano Valente escreveu-nos: "tentei desenvolver uma ideazinha: um fado (mas faz-me tremer esta palavra, tanto é o respeito que lhetenho). Escrevi, então, estee "fado" tristíssimo, sepulcral, que fala em ciúme e morte e desespero. Mando-vo-lo, com toda humildade, com todo o meu carinho e a minha amizade. Até breve!".
Muito e muito obrigado, caríssimo Stefano!
Era o amor que não me bastava
Era o amor que não me bastava
Isto eu nunca te disse
Só te traí porque não lembrava
Do quanto tu me quisesses
Já não andamos mais pelas ruas
Apenas há o cochicho da gente
O conto das minhas dores e das tuas
Um sopro acima da pedra paciente
Na escuridão segui o brilho
Da faca apertada na mão
Mas foi o fulgor dos teus olhos
O guia para o meu coração
Nunca parei nem tive receio
O ciúme é que nutre a loucura
Disse sim à carícia de aço no seio
E chorava de tanta doçura
O que fez mal não foi o corte
Mas sim que perdi aquele ouro
Era o amor que não me bastava
Isto eu nunca te disse
Só te traí porque não lembrava
Do quanto tu me quisesses
Já não andamos mais pelas ruas
Apenas há o cochicho da gente
O conto das minhas dores e das tuas
Um sopro acima da pedra paciente
Na escuridão segui o brilho
Da faca apertada na mão
Mas foi o fulgor dos teus olhos
O guia para o meu coração
Nunca parei nem tive receio
O ciúme é que nutre a loucura
Disse sim à carícia de aço no seio
E chorava de tanta doçura
O que fez mal não foi o corte
Mas sim que perdi aquele ouro
Nunca me espantou esta morte
Só o não ter bebido o teu choro
Era o amor que não me bastava
Isto eu nunca te disse
Só te traí porque não lembrava
Do quanto tu me quisesses...
Só o não ter bebido o teu choro
Era o amor que não me bastava
Isto eu nunca te disse
Só te traí porque não lembrava
Do quanto tu me quisesses...
STEFANO VALENTE
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