venerdì 10 giugno 2016

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas




10 de junho: Comemorações pela primeira vez em "território espiritual" de Portugal



Pela manhã, a partir das 10h00, haverá a habitual parada militar, a revista às Forças em parada, a continência e a homenagem aos militares mortos em combate. O também tradicional discurso de Marcelo Rebelo de sousa enquanto Chefe Supremo das Forças Armadas encerra as comemorações em território nacional, que se iniciaram esta quinta-feira na capital portuguesa.

Já o local das comemorações representa um certo regresso ao passado. As comemorações vão acontecer na Praça do Comércio, local onde o Estado Novo concentrava as comemorações do então denominado "Dia da Raça", numa exaltação patriótica e militar.

Uma cerimónia que se prevê que dure cerca de uma hora, uma hora e meia, com a presença de outras figuras do Estado: o primeiro-ministro, António Costa, e o Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues. Figuras que acompanham Marcelo Rebelo de Sousa para o palco maior das comemorações este ano: Paris.

Comemorações em "território espiritual"

A grande festa com a comunidade portuguesa está marcada para Paris, a capital francesa. Mas antes Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa serão recebidos no Palácio do Eliseu pelo presidente francês François Hollande, cerca das 17h00, hora portuguesa, 18h00 na hora local francesa.

As comemorações oficiais com os portugueses vão decorrer depois na Câmara Municipal de Paris, onde deverá haver discursos de Hollande, da maire de Paris, Anne Hidalgo, e a segunda intervenção oficial do Presidente Português. Cerimónias que vão ter início às 18h15 hora de Lisboa, ou seja, 19h15, hora francesa.

Ou seja, muito pouco tempo antes de começar o jogo inaugural do Euro 2016, o França-Roménia marcado para as 20h00, hora portuguesa, no Stade de France. Estádio que em novembro de 2015 foi um dos alvos de ataques terroristas.

O recrudescer do policiamento na capital francesa é questão premente devido ao início do campeonato Europeu de futebol. As questões de segurança não ficaram ausentes dos planos de festa dos portugueses.

Em novembro do ano passado, Paris era alvo de atentados que vitimaram mais de uma centena de pessoas. Em março, Bruxelas esteve sob novo ataque terrorista que provocou 32 mortos.

E foi exatamente na sequência desses ataques que o Marcelo Rebelo de Sousa quis marcar posição. Garantia então que as comemorações do 10 de junho se manteriam em solo francês, sem vacilar perante a ameaça de atentados.

“Não vacilamos, não temos medo, não nos intimidamos com a atuação daqueles que não prezam nem a liberdade, nem a tolerância”, assegurava o Presidente da República.


MAIS sobre o 10 de junho em
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_de_Portugal,_de_Cam%C3%B5es_e_das_Comunidades_Portuguesas

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