lunedì 10 maggio 2010

Colombo alentejano: excelente e divertida lição de Alessandro Cannarsa


O nosso aluno Alessandro Cannarsa fez-nos, no final da semana passada, uma excelente e divertida lição sobre Cristóvão Colombo... aqui fica um guião do que se passou na aula.
Parabéns, Alessandro, e obrigado!


Cristóvão Colon era Português?

O enigma.
Não obstante a fama, a figura de Colombo (o melhor: Colon, como diziam os espanhóis) continua a manter o mistério: no passado falou-se duma sua possível origem espanhola, judia, vaticana (como filho do Papa!), e também italiana, mas não genovesa.
Este relatório quer apresentar a hipótese que ele fosse português; de facto, está provado que desde1474 estava em Portugal (em Porto Santo), e que de 1479 morou em Lisboa, onde também estava o seu irmão Bartolomeu, cartografo.
Sabe-se que casou uma mulher portuguesa de família nobre e que ele falava português, e também espanhol, mas com sotaque português.
Parece que, durante anos, tentou convencer o Rei D. João II da possibilidade de chegar à Ásia pelo ocidente, e que no fim desistiu e dirigiu-se à Rainha Isabel que acreditou nele.
E aqui está a pergunta fundamental: porque é que a coroa de Portugal não se interessou por um projecto que naquela altura era coerente com o maior esforço do estado?

O que é certo…

O ponto de partida de cada hipótese tem de ser uma séria consideração dos factos bem provados:
1) Diz-se que Colon fosse o único que cria que a terra não fosse plana, mas isto é falso: todos sabiam que era redonda. Foi o Eratóstenes que, no segundo século antes de Cristo, calculou o raio terrestre com um erro só de 5%, sem falar das referências de Tomás de Aquino, de Dante e de muitos outros.

2) O presumido erro de avaliação do geógrafo Toscanelli sobre a distância a percorrer, que teria convencido o Colon (através do canónico Fernão Martins de Reriz) do êxito da viagem é absurdo: a distância real entre Portugal e o Japão é de 20.000 km, cinco vezes mais da que um navio da época pudesse enfrentar. Um erro de avaliação desse género por parte dos portugueses do século XV é impossível (mas se falarmos dos espanhóis…).

3) Portugal tinha de enfrentar a crescente ameaça de Espanha recém-unida após o casamento entre Isabel de Castela e Fernando de Aragão; pela sua própria independência em primeiro lugar, mas também pela possibilidade de ter (num futuro próximo, porque naquela altura a potência naval portuguesa era ainda maior) um temível concorrente nas explorações ultramarinas.

Os descobrimentos.

A exploração portuguesa do século XV foi a primeira tentativa consciente e sistemática de globalização do mundo, e foi sustentada por uma grande sabedoria náutica, técnica e geográfica.
O alvo da empresa foi chegar ás Índias, desde o tempo do infante D. Henrique, e neste sentido as ilhas oceânicas e a costa do Brasil tinham importância só como pontos de apoio.
Todos os descobrimentos foram dirigidos pelo governo e realizados pela nobreza, e neste sentido não se compreende como um presumvel genovês, Colombo, de origens humildes, pudesse esperar liderar uma empresa como a que sugeria ao rei (e também como tivesse podido casar uma mulher nobre, filha de um italiano sim, mas Governador dos Açores).

O que é provável…

Há indícios de que as necessidades da política internacional tenham criado os prefácios para um grande engano:

1) Provavelmente os portugueses já conheciam a existência das novas terras desde as primeiras décadas do século: talvez tivesse sido Terranova pelos baleeiros, talvez as Antilhas de que falava a ”Lenda dos sete bispos” (a propósito: ”Antes Ilhas” é uma expressão portuguesa); talvez a mesma costa do Brasil: a presença dos alísios fez com que provavelmente as naus já tivessem atingido a costa do novo continente, talvez nos anos ’80.

2) Bartolomeu Dias descobriu o Cabo da Boa Esperança em 1488: o caminho marítimo para a Índia estava aberto e os portugueses não necessitavam dum novo continente por explorar. Talvez houvesse a ideia de fazer com que os espanhóis, bem dirigidos, descobrissem, ou melhor, acreditassem descobrir a nova terra, e entretanto estivessem convencidos de ter chegado à Ásia.

3) As relações entre Portugal e Castela ficavam reguladas pelo Tratado de Alcáçovas, que obviamente não tinha em conta os novos descobrimentos e a diferente situação politica da península ibérica. Talvez houvesse a necessidade de pensar num novo acordo politico e num projecto de divisão das áreas de influência, e só depois, com as empresas de Colon pela parte espanhola, e de Cabral pela parte portuguesa, “fingir” a descoberta do novo mundo.

A crise de 1492.

Foi neste ano que a Espanha, através de um “golpe internacional”, concretizava o projecto de se tornar a primeira potência mundial.
Com a queda do Reino de Granada completava a “reconquista” e acabava de vez com o problema dos “mouros”; com a ocasião expulsava também os hebreus e introduzia a Santa Inquisição.
Por acaso, o Papa que tinha encarregado o famoso Tomás de Torquemada chamava-se Inocêncio (!) VIII, e era o mesmo que era o hipotético pai de Colon (e de outros quinze filhos ilegítimos, facto pelo qual lhe chamavam de verdadeiro “pai dos romanos”!).
Não aguentava mais: uma noite se deitou-se na cama e estranhamente nunca mais despertou, o que permitiu subir ao trono o ainda pior cardeal Rodrigo Borja y Borja, valenciano por acaso, com o nome de Papa Alexandre VI.
Aproveitando da morte de Lourenço o Magnífico (e da sua “politica di equilíbrio”), os espanhóis prepararam-se para contender os franceses na conquista de Itália, também através das obras dos filhos do Borja: o simpático César (chamado “Valentino”) e a mortal Lucrécia.
Neste contexto internacional, estreou a representação do “descobrimento” do novo mundo (ora essa!).

O que é possível…

1) Cristóvão Colon era na realidade Salvador Fernandes Zarco (“Chamo-me Bond, James Bond”), um pequeno nobre (talvez com sangue Judeu) nascido numa aldeia do Alentejo que ainda agora se chama de “Cuba” (sim, o nome da segunda ilha descoberta além do Oceano!);

2) Para ganhar crédito junto do Rei (naquele tempo era fácil cair em desgraça), aceitou ser usado para ajudar (mas também espiar) os espanhóis, numa empresa financiada em parte, não por ele mesmo, como se disse e como não era possível, mas sim pela coroa portuguesa.

3) dois anos depois, pelo Tratado de Tordesilhas, os portugueses deixavam aos espanhóis, que estariam convencidos de terem atingido em qualquer ponto da costa da Ásia, quase todo o continente sul-americano (quase, porque estranhamente a costa brasileira ficava para Portugal!), e o Tratado de Saragoça, anos depois, completou a operação no oriente.

O nome adapto.

Podiam os espanhóis aceitar a ajuda de um português?
”Business is business”, de certo, mas também o orgulho tem os seus direitos: o Zarco tinha de mudar de nome.
E o que é que era melhor de um nome genovês: Génova, pátria de grandes navegadores, e ainda por cima fidelíssima aliada da Espanha contra os franceses desde os tempos de Andrea Doria.
Os espanhóis achavam-se astutos, mas …

…pronto: Portugal enganou Espanha!

Há provas desta hipótese ?

Como se tratou de um complicado “enredo internacional”, não é fácil reconstruir o que aconteceu realmente, ainda mais porque, pela parte portuguesa, o terramoto de 1755 e o incendio que se seguiu destruiram quase todos os documentos.
Uma coisa interessante é que no epitáfio de Inocêncio VIII foi escrito que, durante o seu reino, foram descobertos “Novos Mundos”: de facto, ele tinha morrido uns meses antes da proeza de Colon, o que faz pensar que os acontecimentos foram em todo o caso diferentes dos que nos conta a versão oficial.
Há mais um relato, do humanista português Rui de Pina, que acho muito interessante: no regresso da primeira viagem da América, os navios foram aos Açores, e daí saíram rumo a Lisboa.
Colon chegou ao Restelo a 4 de Março de 1493 e pediu falar com o Rei, que o recebeu cinco dias depois em Vale do Paraíso, próximo da Azambuja; passou três dias com ele e, quando partiu, não regressou à nau, mas foi primeiro a Santarém abraçar os velhos amigos, e depois visitar a Rainha, com quem esteve até a noite, em Vila Franca de Xira.
Foi dormir a Alhandra e voltou de manhã para embarcar, mas fez uma nova etapa em Faro, onde ficou uma noite; chegou a Palos o 15 de Março: onze dias pois de ter voltado.
Estranho, não é?, com a tripulação espanhola que devia estar ansiosa por regressar de tal viagem!

Um filme interessante.

E assim devia pensar o grande Manoel de Oliveira, que em 2008 rodeou um filme (Cristóvão Colon – O Enigma), baseado no livro de dois emigrantes portugueses nos Estados Unidos, Manuel Luciano da Silva e a sua esposa, Sílvia Jorge da Silva, que defendiam a portugalidade de Colon e que reuniram provas documentais desse facto. O filme foi apresentado em oito Festivais Internacionais (na bienal de Veneza também) e obteve prémios.
A quem perguntava ao realizar se estava convencido da portugalidade do Colon, ele respondeu:
“Não sei… O navegador foi italiano para os italianos, espanhol para os espanhóis e agora é português para os portugueses. Mas nenhum destes países é mais internacionalista do que Portugal”.

Uma derradeira curiosidade, que acho particularmente comovente: a grande empresa de Colon custou realmente pouco, o equivalente moderno de uma soma entre 20.000 e 50.000 euros.

Ás vezes a história é muito barata!
ALESSANDRO CANNARSA

mercoledì 5 maggio 2010

1 de Junho: João Louro no MACRO de Roma




1 Giugno - 22 Agosto 2010

JOÃO LOURO My Dark Places

MACRO


Tipologia: Arte Contemporanea


Al secondo piano dell'edificio di via Reggio Emilia, recentemente rinnovato e pronto a collegarsi in modo armonico con la nuova ala del Museo, è presente la sala personale dedicata all'artista portoghese João Louro. Un mondo in cui nulla è come sembra, un universo in cui visione e linguaggio entrano in cortocircuito e creano originali percorsi espressivi.
Una delle sale del Museo ospita My Dark Places, mostra personale dell'artista portoghese João Louro (Lisbona, 1963), a cura di Luca Massimo Barbero. Nello spazio espositivo sono stati riuniti lavori inediti, prodotti dal Museo appositamente per la mostra, parte della serie Blind Images. Un nucleo di opere strettamente collegate tra loro, basate sui concetti apparentemente antitetici di “paura” e “piacere” e sulle suggestioni letterarie di Dalia nera di James Ellroy e delle opere del Marchese de Sade. Il minimalismo formale e la purezza cromatica dei grandi monocromi hanno il proprio contrappunto, ironico e sottile, nelle frasi riportate nella parte inferiore dell'opera, simili a didascalie o sottotitoli. In questi testi l'osservatore non trova una semplice spiegazione o descrizione, ma suggestioni nuove, che aprono la mente e lo sguardo a mondi lontani e diversi, densi di citazioni filosofiche e letterarie.

Organista João Vaz toca em igrejas de Génova e Milão


IN


I Festival europeu dos Amigos do Órgão de tubos

Organista João Vaz toca em igrejas de Génova e Milão


por Lusa


O organista João Vaz participa no dia 7 de Maio no I Festival europeu dos Amigos do Órgão de tubos que se realiza em Génova (Norte de Itália).
O músico português, a celebrar 25 anos de carreira, actuará também em Milão, dois dias depois.
"O circuito da música organística é muito diferente de outros circuitos musicais, nomeadamente a erudita. No órgão as pessoas ouvem, gostam e convidam, e aproveitando a ida a Génova, convidaram-me para ir a Milão", disse o músico à Lusa.
"A influência italiana perpassa aos longo dos séculos na música portuguesa", disse à Lusa.
O programa genovês integra compositores transalpinos e portugueses do século XVII como Bernardo Pasquini, Diogo da Conceição, Frei Domingos de S. José, Carlos Seixas, Fortunato Cheleri, Frei José Marques e Silva, Niccolò Moretti, e Frei Francisco de S. Boaventura.
"Procuro sempre nos concertos incluir autores nacionais que estão ao melhor nível entre os compositores do Sul da Europa", referiu João Vaz.
O cartaz do Festival que encerra dia 27 de maio integra, entre outros, os organistas Luca Sacradli, Giuliana Maccaroni, Rudolf Bo ou Luisella Gianni.
Dia 09 de maio João Vaz toca na igreja de Santa Maria da Paixão, em Milão, apresentando um repertório eminentemente barroco que inclui dois compositores para órgão de referência: Johann Sebastian Bach e Dietrich Buxtehude.
O programa de concerto integra ainda peças de Diogo da Conceição, Bernardo Pasquini, e Carlos Seixas.
"Os programas foram escolhidos de acordo com as características de cada um dos órgãos históricos", salientou o organista.
João Vaz é um dos directores do Festival de Órgão de Lisboa, titular do órgão de S. Vicente de Fora e professor em Lisboa e Évora.
O percurso de João Vaz passou por Saragoça onde, como bolseiro da Fundação Gulbenkian, e foi aluno de José Luís González Uriol, com quem por vezes toca em conjunto, como aconteceu em 2007, no Festival Toulouse les Orgues.
Frequentou cursos de aperfeiçoamento com professores como Edouard Souberbielle e Joaquim Simões da Hora, mantendo actualmente uma intensa actividade a nível internacional, quer como concertista quer como docente em cursos de aperfeiçoamento organístico.

Valeria Di Marco: Notícias do Brasil


Mais notícias da nossa aluna Valeria Di Marco, que frequenta neste semestre a Faculdade de Letras da UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO" na cidade de Assis (Estado de São Paulo, Brasil).
http://viadeiportoghesi.blogspot.com/2010/04/valeria-di-marco-noticias-do-estado-de.html
Obrigado, Valeria, por esta mensagem... escrita em "brasileiro" puro!



O primeiro mês já passou...nossa, o tempo voa!! Tô já com tristeza...não quero voltar pra aí!!

Ontem falei com o professor João Telles que falou pra mim: cadê o seu sotaque português??? O que aconteceu???
Ah, é verdade... não vai me matar... Peter Douglas também diz... agora, falo as palavras inglesas com sotaque brasileiro!! palavras como "Lady Gaga", "Light" e também "Freddie Mercury"!!!! é engraçado falar assim, né?? mas COMO vou fazer a prova de inglês quando voltar pra aí??? ah...melhor não pensar nisso...

Além disso, tô quase mudando o meu jeito de ser... a mentalidade brasileira é bem diferente...ao início foi complicado comprendeer os brasileiros... as coisas que faziam, que falavam, pra gente são estranhas... mas agora, depois um mês, tô acostumada... e faço eu também o que eles fazem!
será complicado voltar pra itália...

Por exemplo, a vida aqui é mais... tranquila! Na itália, 24 horas são poucas, né? Não sei se isso é melhor o pior...
Algumas vezes, quando por exemplo tô atrasando, e o pessoal no mercado fica lento, tenho vontade de gritar... mas em geral, o tempo aqui é mais lento, um dia é mais vivido, talvez... Ah, são pontos de vistas diferentes...

Enviar uma foto de mim com as meninas com quem eu vivo e as outras meninas italianas...
um beijãooooooo!!!! :)

VALERIA DI MARCO

Poesia e Musica Portoghese al Ghetto - venerdì, 7 maggio


CAMBIAMENTO rispetto a quanto pubblicato in


Il concerto non è nel luogo indicato dal precedente comunicato, bensì presso la sede del circolo Gianni Bosio al ghetto.

CIRCOLO GIANNI BOSIO

Via di Sant'Ambrogio 4 - II° piano


VENERDI' 7 MAGGIO - ORE 21.00


RASSEGNA "PARALLELE"


"LIVRE PENSAMENTO"

POESIA PORTOGHESE IN MUSICA


un concerto del CONJUNTO ROMANO


CANTANO:


DAMIANA LEONE e ESMERALDA FERSINI


SUONA IL CONJUNTO ROMANO:

FELICE ZACCHEO,chitarra portoghese (guitarra portuguesa),

FRANCO PIETROPAOLI,viola (chitarra classica),

ALESSANDRO BELLI, viola baixo (contrabbasso - basso acustico)


Con la partecipazione speciale di


CARLO GIACOBBE

(giornalista, docente università La Sapienza)


Versi scritti in forma di canzone, musica che ha contribuito alla storia di un paese: sarà una carrellata su alcuni dei brani più importanti della musica popolare urbana portoghese del Novecento, attraverso vari stili, dalla canzone d'autore, al fado di Lisbona e di Coimbra, alle composizioni strumentali di Carlos Paredes. Tanti rivolti per raccontare cantando la solitudine, la nostalgia, il dolore per l'oppressione, come pure l'aspirazione alla libertà, l'antagonismo, l'amore, la speranza, finanche l'affetto per la propria città. Un compendio di quasi cento anni di canzoni, sostenuto da un commento ai brani presentati e dalla traduzione delle strofe più significative di Manuel Alegre,Fernando Pessoa,Luis De Camoes, David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Melo, "Zeca" Afonso, Alfredo Marceneiro


CONTRIBUTO 10.00 Euro


Info: 0668135642




venerdì 30 aprile 2010

Maio a chegar...

Museu Nacional de Arte Antiga, Iluminura, Livro de Horas, Calendário (mês de Maio), António de Holanda.
- A melhor cepa, Maio a deita.

- Quando chove na Ascensão, até as pedrinhas dão pão.

- Mês de Maio, mês das flores, mês de Maria, mês dos amores.

- Água de Maio, pão para todo o ano.

- Maio hortelão, muita palha, pouco pão.

- Maio claro e ventoso, faz o ano rendoso.

- Maio que não der trovoada, não dá coisa estimada.

- Tantos dias de geada terá Maio quantos de nevoeiro teve fevereiro.

- Quem em Abril não varre a areia e em Maio não racha a leira, anda todo o ano em canseira.

- Chovam trinta Maios e não chova em Junho.

- De Maio a Abril há muito que pedir.

Comentário de Alessandro Cannarsa à lição sobre o 25 de Abril


Comentário à lição da Germana e da Vilma sobre o 25 de Abril, aqui publicada em




A Oprichniks, a polícia secreta de Ivan, o Terrível;

a Gestapo, a polícia secreta da Alemanha nazista;

a NKVD e KGB, polícias secretas da União Soviética;

a DOI- CODI, a polícia secreta da ditadura militar brasileira;

a PIDE, a polícia secreta do Portugal de Salazar;

a OVRA, a polícia secreta da Itália Fascista:


é possivel que no mundo não exista loucura que não consiga achar quem seja disponivel a "obedecer"?


Alessandro Cannarsa