mercoledì 29 novembre 2017

‘FARE I PORTOGHESI A ROMA’ - fra una settimana, la mostra dei 15 anni di attività espositiva all'IPSAR




‘FARE I PORTOGHESI A ROMA’

15 anni di attività espositiva all’IPSAR

INAUGURAZIONE:             mercoledì, 6 dicembre 2017, ore 18.30
                                               Istituto Portoghese di Sant'Antonio 
                                               Via dei Portoghesi, 6 - ROMA

APERTURA:                        da lunedì a sabato, dalle 18.00 alle 20.00
                                               fino al 23 dicembre 2017
                                               INGRESSO LIBERO




‘FARE I PORTOGHESI A ROMA’ è titolo provocatorio della grande mostra che s’inaugura mercoledì 6 dicembre 2017, alle ore 18.30, nel suggestivo spazio della galleria al nº 6 di Via dei Portoghesi. Si ripercorrono 15 anni di attività espositiva promossa dall’Istituto Portoghese di Sant’Antonio in Roma: più di 100 eventi  rivisitati attraverso alcune delle opere donate dagli artisti all’IPSAR. Con l’occasione sarà anche pubblicato un interessante catalogo che riproduce gli oggetti  esibiti  e fa un riassunto storico che ricorda artisti, curatori, istituzioni e esposizioni ospitati dall’IPSAR. 


Nel testo introduttivo del catalogo, il Rettore dell’Istituto cita «lo spirito del fondatore di Sant’Antonio dei Portoghesi, nel lontano Quattrocento» per illustrare l’importante ruolo culturale svolto dall’IPSAR a Roma negli ultimi vent’anni, accogliendo artisti portoghesi e stranieri L’incontro e lo scambio artistico è promosso nello spazio che porta il nome del Santo che unisce italiani e lusitani, da Lisbona a Padova. Il Rev. Mons.  Agostinho da Costa Borges inaugurerà l’evento alla presenza di S.E. l’Ambasciatore del Portogallo presso la Santa Sede, Dott. António Almeida Lima. 


Organizzata in due nuclei principali, «Identità» e «Spirito e Materia», che si sdoppiano poi in diverse sezioni, la mostra apre con l’omaggio al Santo Patrono e al poeta Fernando Pessoa, due icone incontestate dalla cultura portoghese («Fernando António e António Fernando»), essendo eletto il Sermone di Sant’Antonio ai Pesci di Guilherme Parente come pièce di benvenuto e immagine della mostra. Si susseguono opere di artisti nazionali e stranieri ispirati al Portogallo, per accedervi poi nell’affascinante caveau - le fondamenta romane di Via dei Portoghesi - dove si concentrano le opere astratte e materiche, quelle  dedicate alle tematiche dell’Uomo, della Natura e un nucleo finale di indole più nettamente spirituale e religiosa.



«L’offerta di un’opera d’arte suggerita agli espositori, in segno di riconoscenza per l’ospitalità, ha permesso all’IPSAR la creazione del variegato, discontinuo, ma molto interessante nucleo di arte contemporanea che ora, per la prima volta, si riunisce ed espone al pubblico.» - sono parole del curatore, Prof. Francisco de Almeida Dias. 

Artisti rappresentati:  Martha ALEGRÍA DE VALLADARES, Francesco ASTIASO GARCÍA, Nicole AUÈ, Atelier Aurora, Ricciarda AZZINI, BAKE, Hugo BERNARDO, Paolo BIGELLI, Anca BODEA, Ugo BORGESE, Benhy BRADSHAW COSTELLO, Franca BUSCAGLIA, Luísa CAETANO, Antonella CAPPUCCIO, Claudio CASTIGLIONI, Maria Grazia CECCARONI MOROTTI, Carmine CECOLA, Chema CONCELLÓN, Barbara CONTE, Teresa CORTEZ, Dinora CRUZ, Caterina CUCCHI, Luisa DE AYAU, Ricardo DE CAMPOS, Marta DE CASTRO, Luís DE MATOS, Federica DI CARLO, Vasco D’OREY BOBONE, Teresa D’OREY CAPUCHO, Carlo D’ORTA, Elena FABRIS, Paola FALINI, Claude FORTHOMME, Enrico FRANCHI, Fausto Maria FRANCHI, Melissa FRANKLIN SANCHEZ, Carlo FUSCA, Luciana GALLI, Song GANG, Goffredo GODI, Yasmina HEIDAR, Josué HERNÁNDEZ, Luis LAFORGA, Helena LAPAS, Maria LEAL DA COSTA, Cláudia LOPES, Guillermo LUNA, Danilo MAESTOSI, Franco MALATESTA, Flaminia MANTEGAZZA, António MARQUES, Carlos MARTÍNEZ LÉON, Paulo Alexandre MARTINS, Constança MEIRA, Franco MENOLASCINA, Gregorio MIJARES, Luca MONGO, Leslie NANNE, Pasquale “NERO” GALANTE, Giovanna NOIA, Roberto PACE, Paula PAOUR, Guilherme PARENTE, Erick PENSAMIENTO, Manuela PIMENTEL, Conceição PRAIA, Mónica QUARTIN, Gabriele REINA, Miguel RIBEIRO, Paola ROMANO, Claudio SACCHI, Pedro SALVADOR MENDES, Ricardo SANDOVAL, Violante SARAMAGO MATOS, Rui SERRA, Bela SILVA, Giorgio SOLDI, Gaspar SOUZA LIMA, Tommaso STEGAGNO, Giuseppe SYLOS LABINI, Claudia TASSONI ESTENSE, Karen THOMAS, Patricia TORIELLO, Marie-Laure VAN HISSENHOVEN, Francisco Javier VERDE ALVARADO, Rita VILLANUEVA, Filippo VINARDI, Max WAYNE, Scuola d'Arte e dei Mestieri Nicola Zabaglia.





‘FARE I PORTOGHESI A ROMA’

15 anni di attività espositiva all’IPSAR

INAUGURAZIONE:          mercoledì, 6 dicembre 2017, ore 18.30
                                               Istituto Portoghese di Sant'Antonio 
                                               Via dei Portoghesi, 6 - ROMA

APERTURA:                        da lunedì a sabato, dalle 18.00 alle 20.00
                                               fino al 23 dicembre 2017
                                               INGRESSO LIBERO


DIANA MALACU e a sua paixão por Turner

Diana Malacu, estudante de Português na Università degli Stud della Tuscia, escreveu para o nosso blogue este interessante texto sobre um pintor que a toca de modom especial: Turner.
Obrigado, Diana!

 Joseph Mallord William Turner (1775-1851), 'A Ship against the Mewstone

William Turner nasceu em 1775 em Londres e é considerado um dos artistas ingleses mais célebres do mundo: de fato é conhecido como '' O pintor da luz'' porque a luz tem um papel fundamental na sua arte e como é apaixonado pela força da natureza, o que ele retrata nas suas obras é, na maioria, paisangens, sobretudo as da Inglaterra, onde a realidade se mistura com o sonho.

Turner partence ao movimento romântico mas  é considerado um precursor do impressionismo pela maneira de realizar o que via e por como o transmitia pictoricamente. Além disso, Turner está também perto da poetica do sublime, onde a natureza é vista como uma força indomável que as outras coisas artificiais não podem ter.

Ele fez muitas viagens a Itália onde, além da arquitectura e dos monumentos, apreciou imenso a luz do sul e a cidade de Veneza. 
 
Quando envelheceu tornou-se introvertido, começou a afastar-se dos amigos e da família, portanto, como a maioria dos artistas acabou por ficar deprimido e atormentado e a situação deteriorou-se depois da morte de seu pai.
 
Alguns anos depois morreu na casa da sua amante, que nunca chegou a ser noiva, e foi enterrado na Catedral de São Paulo em Inglaterra em dezembro de 1851.

DIANA MALACU

VANESSA CASTAGNA e "A viagem dos Argonautas"





Abbiamo appreso da poco che VANESSA CASTAGNA, docente all’Università Ca’ Foscari, già docente presso la Scuola Superiore di Lingue Moderne per Interpreti e Traduttori (Università di Trieste), e la Facoltà di Lettere e Filosofia dell’Università di Pavia (avendo anche prestato servizio a Ca’ Foscari e all’Università di Padova all’interno della rete del Camões IC), i cui interessi si rivolgono principalmente alla didattica della lingua portoghese, alla traduzione, pratica e oggetto di studio e teorizzazione, e all’intercomprensione tra lingue romanze, partecipa anche regolarmente al blog A VIAGEM DOS ARGONAUTAS con una sua “Carta de Veneza”.


Ecco qui l’ultima lettera veneziana pubblicata in questo interessantissimo sito, la cui visione consigliamo ai nostri lettori:



CARTA DE VENEZA – VENEZA, NOUTROS SENTIDOS – por Vanessa Castagna 

in

https://aviagemdosargonautas.net/2017/11/27/carta-de-veneza-veneza-noutros-sentidos-por-vanessa-castagna/

Pode haver deslumbramento sem visão? Estamos tão habituados a uma perceção sensorial dominada pela imagem visual que dificilmente nos ocorre a possibilidade de sermos guiados por um cego à descoberta de uma cidade de arte, muito menos de uma cidade labiríntica como Veneza. Mas Veneza é uma cidade que tem muito para contar através de todos os sentidos, merece ser tocada, acariciada, cheirada, intuída.

Descodificar o meio que nos envolve significa também saber ouvir todas as suas sonoridades e o seu silêncio, orientar-se pelo cheiro do pão e do peixe, tocar as suas pedras e os seus mármores, pisar e reconhecer o seu chão ou deixar-se embalar pelas águas dos canais a bordo de um sandalo.

A relação entre perceção sensorial (não visual) e a arte foi explorada durante a passada Bienal de Veneza pelo artista catalão Antoni Abad, que, num evento colateral da importante exposição, apresentou uma cartografia sonora da cidade sob o título “Catalonia in Venice: a Veneza que não se vê”, recebendo o apoio do Institut Ramon Lull. Em particular, o pavilhão catalão propôs um mapa sonoro dado por um conjunto de gravações que define um percurso reconhecível e seguro para as pessoas com problemas de acessibilidade, baseando-se nos sons e nos cheiros percecionados e mapeados pelos cegos.

Trata-se, também, de um work in progress, destinado a enriquecer-se pela contribuição de todos os interessados e acessível através de uma aplicação digital (Blindwiki) que constitui um arquivo imaterial capaz de entretecer uma rede de histórias, lugares e memórias, graças ao qual quem vê se deixa conduzir por quem não vê pelos olhos mas pela evocação de outros sentidos.


 

MAIS VALE… Bianca Mazzoli



Pedimos aos alunos do segundo nível do Instituto Português de Santo António em Roma para escreverem sobre alguns provérbios portugueses, que têm em comum a sua expressão inicial: «Mais vale...».
Bianca Mazzoli escolheu «MAIS VALE O GOSTO DA VIDA DO QUE DINHEIRO NA ALGIBEIRA»
Obrigado, Bianca!



Este provérbio descreve um tema universal.
Na vida, na verdade, a felicidade não é dada pelo dinheiro.
Este pode ajudar a ser feliz permitindo conveniências e privilégios.
No entanto, a verdadeira satisfação está no experimentar alegria de viver, a paixão pelo que nós fazemos, nos nossos relacionamentos, em dar e receber amor e em compartilhar experiências.
A verdadeira alegria está num almoço familiar, um jantar com amigos, uma caminhada no parque, uma paixão por conhecer, no desejo de fazer, a energia para mudar as coisas.
Isso também se reflete nas historias de tantos atores famosos e celebridades que apesar do sucesso e do dinheiro, caíram na depressão e nas drogas.
De facto, talvez o excessivo sucesso remova os valores reais de vida como amor mútuo, tentando ajudar os outros e a sociedade.

BIANCA MAZZOLI