No dia em que, em Roma, se inaugura a grande coletiva FARE I PORTOGHESI A ROMA, na galeria do IPSAR - onde se encontra também uma obra de Hugo Bernardo - o artista português inaugura em Lisboa, com Ana Rafael, uma exposição a duas mãos... Parabéns, Hugo!
OSMÓPTICO - Gravuras a duas mãos
Na sequência de uma série de trabalhos, propôs-se uma exposição intitulada de Osmóptico - palavra alegorizada parodiando a junção metafórica entre o mecanismo da visão e processamento das imagens (óptica), aliada à mistura quase acidental e intuitiva de elementos de natureza distinta, realizado a duas mãos, duas cabeças e dois espíritos (osmose).
Este trabalho exclusivo de gravuras, foi realizado em tom de exercício e ensaio ligeiro (leitmotiv), por vezes contornando processos técnicos ortodoxos e incorporando metodologias experimentais. Estas gravuras, realizadas num processo criativo a duas mãos, encontram-se plenas de contrastes e contágios de ordem temática e simbólica.
Fazendo uso e referência da lógica dos múltiplos e acumulação visual como numa colecção, o conceito e o exercício da repetição do gesto e a ressonância do seu resultado plástico adquire um valor subjectivo, variável e interpretativo.
O mecanismo osmóptico torna-se assim, um modo de desdobramento do significado e experiência, em detrimento de uma dimensão mental e hipotética das imagens.
Na sequência de uma série de trabalhos, propôs-se uma exposição intitulada de Osmóptico - palavra alegorizada parodiando a junção metafórica entre o mecanismo da visão e processamento das imagens (óptica), aliada à mistura quase acidental e intuitiva de elementos de natureza distinta, realizado a duas mãos, duas cabeças e dois espíritos (osmose).
Este trabalho exclusivo de gravuras, foi realizado em tom de exercício e ensaio ligeiro (leitmotiv), por vezes contornando processos técnicos ortodoxos e incorporando metodologias experimentais. Estas gravuras, realizadas num processo criativo a duas mãos, encontram-se plenas de contrastes e contágios de ordem temática e simbólica.
Fazendo uso e referência da lógica dos múltiplos e acumulação visual como numa colecção, o conceito e o exercício da repetição do gesto e a ressonância do seu resultado plástico adquire um valor subjectivo, variável e interpretativo.
O mecanismo osmóptico torna-se assim, um modo de desdobramento do significado e experiência, em detrimento de uma dimensão mental e hipotética das imagens.
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