Um nome de rua, no centro histórico da Cidade Eterna, que marca a presença de Portugal e a ligação antiga de dois povos e duas culturas. Nesta outra "Via dei Portoghesi" queremos falar de Portugal em Roma e de Itália em Portugal.
mercoledì 30 aprile 2008
Actas "Da Roma all'Oceano" já estão à venda
Da Roma all'Oceano. Il portoghese nel mondo
Convegno internazionale all'Università Roma Tre
Dal titoto " Da Roma all'Oceano. Il portoghese nel mondo", si è svolto nei giorni 29 e 30 marzo del 2007 presso l'Università Roma Tre il primo convegno organizzato in Italia sulla diffusione del portoghese in America, Africa e Asia.
Il programma ha incluso interventi di noti studiosi italiani e stranieri - Tullio De Mauro, Ivo Castro, Inês Duarte, Luciano Formisano, Vicenç Beltran, Giuseppe Tavani - e di scrittori dell'area lusofona - in particolare Agualusa -, dedicati ai problemi connessi con l'insediamento della lingua di Camões, di Pessoa e di Saramago in aree extraeuropee e con la sua acclimatazione in ambienti profondamente diversi, per caratteristiche geopolitiche e socioculturali, da quello di origine: il Brasile, l'Angola, il Mozambico si sono appropriati o si stanno appropriando - con interessanti adattamenti alle realtà locali - della lingua dell'antico colonizzatore, che si modifica e si arricchisce nel contatto con sistemi alloglotti, i quali a loro volta interferiscono modificandola con la lingua d'importazione.
Si comunica che le prime copie del volume degli atti di questo importante convegno sono disponibili presso la libreria Il Seme (Via Monte Zebio, 3 - tel. 06.3721490).
Eleições italianas no Diário de Notícias
Notícia publicada esta manhã no diário da capital portuguesa:
http://dn.sapo.pt/2008/04/29/internacional/parlamento_italiano_comunistas_toma_.html
Parlamento italiano sem comunistas toma posse
PATRÍCIA VIEGAS
O novo Parlamento italiano, saído das legislativas dos dias 13 e 14, que deram a vitória a Silvio Berlusconi, toma hoje posse e pela primeira vez desde 1946 nenhum representante comunista vai sentar-se nele.
A Esquerda Arco-Íris, que incluía a Refundação Comunista, os Comunistas Italianos e os Verdes, não ultrapassou a barreira dos 3% de votos e não elegeu nem um único deputado nem um único senador.
Foram vítimas do bipartidarismo que invadiu o país, dizem, culpando o Partido Democrata (PD) do ex-autarca de Roma Walter Veltroni e o Partido do Povo da Liberdade (PDL) de Silvio Berlusconi. Sete em cada dez italianos dizem ter votado numa destas duas formações políticas.
O eleitorado comunista votou sobretudo no PD e no seu aliado Itália dos Valores, de Antonio Di Pietro, conhecido juiz anti-corrupção, mas alguns viraram-se também para o PD e, no Norte, para a Liga Norte - a formação que ameaça pressionar o Parlamento e o Governo para aprovar medidas que defende.
"A Itália aproximou-se do bipartidarismo que já existe hoje na maioria dos países europeus como a França ou a Grã-Bretanha. E não penso que vá haver uma marcha atrás", disse em declarações à AFP o historiador Ernesto Galli della Loggia.
Há, porém, quem tenha outras explicações para a derrota, como Luca Fontana, secretário da secção Che Guevara da Refundação Comunista, partido que, em 2006, chegou a eleger o primeiro deputado travesti . "Nós perdemos as eleições pela primeira vez porque o nosso símbolo, a foice e o martelo, estava ausente e não havia um partido capaz de fazer sonhar as pessoas, de dizer eu quero um outro mundo porque o capitalismo desagrada-me", disse Luca, à reportagem da AFP.
O Partido Comunista italiano e os seus herdeiros sempre estiveram presentes no Parlamento desde a Assembleia Constituinte de 1946. O Partido Comunista italiano chegou a ser o maior do Ocidente. Foi fundado em 1921 e, quatro anos depois, foi proibido pelo regime de Mussolini. Três dias após a queda do Muro de Berlim, em 1989, o secretário-geral do PCI, Achille Occhetto, achou oportuno convocar um congresso para dar nova vida ao partido.
A polémica estala de imediato. Muitos militantes comunistas discordam do projecto de Occhetto. Mas a 3 de Fevereiro de 1991 as conclusões são favoráveis à dissolução do partido e à promoção do Partido Democrático da Esquerda. Mais uma vez há militantes que discordam e formam a Refundação Comunista. Esta vive uma cisão que depois origina o Partido dos Comunistas italianos. Foram estes dois últimos que, em conjunto com os Verdes, se viram arredados do Parlamento nas eleições de há duas semanas.
"A Refundação Comunista já não é um partido do povo. Já não é um símbolo dos que se levantam, como nós, de madrugada para fazer o país funcionar", afirma Cristiano, que ganha 1 050 euros por mês e aos 34 anos ainda vive em casa dos pais, porque não tem dinheiro para comprar uma habitação própria. É um dos muitos chamados mileuristas em Itália. Não têm dinheiro, vivem com os pais, não fazem planos para constituir família. Limitam-se a viver um dia atrás do outro.
lunedì 28 aprile 2008
7, 8 e 9 de Maio: língua portuguesa em Lecce
Durante a segunda semana de Maio a cidade de Lecce vai ver multiplicarem-se as manifestações de lusitanismo em diversas sedes. Disto nos deu a saber o Professor Gianluigi De Rosa, da Universidade do Salento, que daqui saudamos.
Quarta-feira dia 7, na Libreria Apuliae, pelas 7h30, a Professora Giulia Lanciani (Università degli Studi di Roma Tre) e o Professor Giorgio de Marchis (Università degli Studi di Salerno)vão apresentar as actas do convénio Da Roma all'Oceano - La lingua Portoghese nel mondo, uma edição da casa Nuova Frontiera.
Uma hora antes, pelas 6 e meia, um outro volume será apresentado no mesmo espaço. Trata-se de Angeli e demoni in scarpe bullonate. I miti calcistici tra letteratura e cinema coordenado por Gianluigi De Rosa (Università del Salento) e Enrico Martines(Università di Parma). Para além dos autores, estará presente Marco Cipolloni, da Università di Modena e Reggio Emilia.
Nos dias seguintes, um grande evento: o encontro de estudos intitulado LINGUE POLICENTRICHE A CONFRONTO: QUANDO LA PERIFERIA DIVENTA CENTRO, organizado pelo Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras da Universidade do Salento e coordenado pelos Professores Antonella De Laurentiis e Gianluigi De Rosa, ambos professores daquele ateneu.
(info: gianluigi.derosa@ateneo.unile.it - antonella.delaurentiis@ateneo.unile.it)
Programa dos trabalhos:
8 maggio
ore 9,30
Saluti delle Autorità
Prof. Antonio Fino – Preside Facoltà Lingue e Letterature Straniere
Prof.ssa Alizia Romanovic – Direttore Dipartimento Lingue e Letterature
Straniere
Apertura dei lavori
Prof. Alberto Sobrero
ore 10,30 – 13,00
Presiede Prof.ssa Alizia Romanovic
Giuseppe Tavani – Università La Sapienza
Tradizione, traduzione, innovazione
Giulia Lanciani – Università Roma Tre
Della intraducibilità: il caso Pessoa
Antonio Scocozza – Università di Salerno
La Gran Colombia: unità e diversità
Marco Cipolloni – Università di Modena e Reggio Emilia
Neutro, maccheronico e varietà linguistiche nel cinema di co-produzione
ore 15,00 – 16,30
Presiede Prof. Antonio Scocozza
Virginia Sciutto - Università L’Orientale di Napoli
Dialettica della spazialità nella lingua spagnola: il caso dei somatismi
rioplatensi
Alessandra Rollo – Università del Salento
Peculiarità linguistiche del français québécois
Barbara Gori – Università di Torino
L’ordine V S con verbi monoattanziali inaccusativi in PE e PB
Pausa
ore 17,00-18,30
Presiede Prof. Piero Ceccucci
Piero Ceccucci – Università di Firenze
Introduzione alla sessione: L’esperienza del tradurre come forma di
mediazione interculturale
Elena Manca – Università del Salento
Culture a confronto: la promozione turistica in Italia e Gran Bretagna
Francesca Degli Atti – Università del Salento
Pantanal, lingua e ricostruzione della marginalità in
chiave ludica nell'opera di Manoel de Barros
António Fournier - Università di Torino
"Il perfetto viaggio": per una didattica del portoghese letterario in Italia
9 maggio
ore 9,30-11,00
Presiede Prof. Giuseppe Tavani
Francesca Bianchi – Università del Salento
Quanti inglesi? L'evoluzione del riconoscimento delle varietà attraverso la
linguistica dei corpora.
Antonella De Laurentiis – Università del Salento
L’importanza della traduzione nei paesi periferici: l’Argentina di Borges
Federica Ferrari – Università di Modena e Reggio Emilia
“Image management in calls to arms”
Bush vs. Blair: efficacia persuasiva tra idiosincrasia stilistica e variazione
culturale
Pausa
ore 11,30-13,00
Presiede Prof.ssa Giulia Lanciani
Giorgio de Marchis – Università di Salerno
Lusografie afrikane ovvero "será que os kapas são mais africanos que os cês?"
Karl Gerhard Hempel – Università del Salento
Le varietà standard della lingua tedesca tra tradizione, politica e linguistica
Gian Luigi De Rosa – Università del Salento
Interagire negli spazi discorsivi lusofoni: l’uso del “você” nel portoghese
europeo e brasiliano
Pausa Pranzo
ore 15,00-16,30
Presiede Prof. Marco Cipolloni
Katia de Abreu Chulata – Università del Salento
La mediazione linguistica e culturale: uno studio di caso
Daniela Cesiri – Università del Salento
Repertorio linguistico e costruzione dell'identità nazionale nella language
policy irlandese
Elena Borali – Università di Torino
Il parlato filmico nella cinematografia brasiliana tra neo-standard e varietà
popolare: la sottotitolazione di Deserto Feliz
Pausa
ore 17,00 - 18,30
Presiede Prof.ssa Orietta Abbati
Fernando Llorens Bahena – Università del Salento
“Habla andaluz siempre”, “Habla andaluz, sé tú mismo”. Uso del dialecto
andaluz.
Vera Lúcia de Oliveira – Università del Salento
Sul tradurre Lêdo Ivo
Michela Canepari – Università di Parma
In the Heart of the Country di J.M. Coetzee e Dust di Hansel: problemi
di traduzione intersemiotica e interlinguistica
Chiusura dei lavori
venerdì 25 aprile 2008
Música em Maio - Santo António dos Portugueses
Giovedì 8 Maggio, ore 18:30 - Salone Nobile
Inaugurazione del Pianoforte, donato all’Istituto dagli eredi del Mº Giuseppe Morelli
I Parte: CONFERENZA - CONCERTO
La Canzone Portoghese nel secolo XX, tenuta dal Prof. Dr. Mário Anacleto, con la partecipazione del Mº Massimo Scapin
Programma:
Francisco de Lacerda, Duas Trovas: 1. A Alegria dos meus olhos; 2. Não morreu nem acabou
José Viana da Mota, Olhos Negros - Luís de Freitas Branco, Aquela Moça
Cláudio Carneyro, Quatrain - Jorge Cronner de Vasconcelos, Eu hei-de cantar bem alto
Fernando Lopes-Graça, Es falsa três vezes falsa - Armando José Fernandes, Tecedeiras
Fernando Lapa, 0 Céu, a Terra, o vento sossegado - João Heitor-Rigaud, Vou sobre o Oceano
Carlos Figueiredo, Sé Velha (fado) - Mário Anacleto, É fogo a cor dos teus olhos (fado)
II Parte:
Giuseppe Morelli (Roma 2.08.1907-16.07.1998),
Meditazione per violino e pianoforte (1970);
Soldatini-Marcetta-Burlesca per pianoforte(1973) ; Largo espressivo per violoncello e pianoforte(1974)
David Simonacci, violino - Marco Simonacci, violoncello; Gabriella Morelli, pianoforte
Sabato 10 Maggio, ore 18:30 - Chiesa di Sant’Antonio dei Portoghesi
CONCERTO In collaborazione con TETRACORDO
Programma:
Dimitri Nicolau, dal trio op. 158 (dedicato al trio Aedòn) "The little girl of Anatolia"
Johannes Brahms, Trio op.114 in La min. (Allegro- Adagio- Andantino grazioso- Allegro)
Fabrizio Festa, New Lands, No Borders ( per clarinetto, violoncello, pianoforte, percussioni, sintetizzatore ed elettronica – testo di Michael Hall)
1. Into the ground, up to the sky - 2. New lands, no borders - 3. I had a dream
Commissione dell’Emilia Romagna Festival e del Festival "Encuentros" di Buenos Aires
Trio Aedòn: Stefano Marzi, clarinetto - Gabriele Zoffoli, violoncello - Stefano Bartolucci, pianoforte
E con la collaborazione di Fabrizio Festa (elettronica)
Sabato 17 Maggio, ore 21:00 - Chiesa di Sant’Antonio dei Portoghesi
CONCERTO
Programma:
Johannes Brahms, Quartetto in do minore op. 51 numero 1 per archi
Allegro - Romanze – Poco Adagio - Allegretto molto moderato e comodo – Finale/Allegro
Quintetto per archi e pianoforte op 34 in fa minore
Allegro non troppo - Andante, un poco Adagio – Scherzo/Allegro – Finale/Poco sostenuto/Allegro non troppo
David Simonacci e Carlo Vicari, violini - Teresa Ceccato, viola - Diego Roncalli, violoncello - Maurizio Paciariello, pianoforte
Sabato 31 Maggio, ore 21:00 - Cortile dell’Istituto
CONCERTO - Tradizionale Notte di "Fado"
Ana Marta, Voce - Paulo Valentim, Chitarra portoghese - João Veiga, Chitarra classica
(Ingresso fino ad esaurimento posti e con offerta per il nuovo organo)
25 de Abril
Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do colonialismo representou uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica da sociedade portuguesa.
A Revolução restituiu aos Portugueses os direitos e liberdades fundamentais. No exercício destes direitos e liberdades, os legítimos representantes do povo reúnem-se para elaborar uma Constituição que corresponde às aspirações do país.
Anna Maria Giordano
Domenica 25 Aprile 2004 Da una radio le note di Grandola, canzone bandita dal regime salazarista, fanno scoccare a Lisbona nella notte tra il 24 e il 25 aprile del 1974 la Rivoluzione dei Garofani. E’ il segnale scelto dal Movimento delle Forze Armate per l’avvio delle operazioni che libereranno il paese dalla dittatura più antica d’Europa. A vivere con trepidazione quelle ore c’è anche un amico di sempre del Portogallo, un suo osservatore e interprete d’eccezione, lo scrittore Antonio Tabucchi.
martedì 22 aprile 2008
Exposição sobre a vida e a obra de José Saramago em Lisboa
Mais espaço obriga a exibição maior que em Lanzarote
Quem entrasse ontem na Galeria de Pintura do Rei D. Luís, no Palácio da Ajuda, onde dentro de 24 horas será inaugurada oficialmente a exposição sobre a vida e a obra de José Saramago intitulada A Consistência dos Sonhos, acharia que a palavra sonhos estava certa mas que consistência não. Isto porque o pandemónio era total e não se vislumbrava qualquer possibilidade de cumprir o prazo anunciado para a abertura da exibição mas, ao fim da tarde, a palavra consistência já tinha mais significado que a sonhos devido ao avanço radical que levara em poucas horas.
A garantia do próprio comissário Fernando Gómez Aguilera, responsável da Fundação César Manrique pela exposição, ao DN era de que "até ao fim da noite estaria quase finalizada". Entre as razões desta azáfama final, habitual neste tipo de eventos, estava o atraso na chegada de muita da documentação que veio de navio desde Lanzarote, devido ao mau tempo nas Canárias. Outra, foi a adaptação do acervo a um local muito maior do que aquele onde aconteceu a primeira exposição de A Consistência dos Sonhos. Segundo o comissário "este espaço é diferente do original mas não é preciso alterar o discurso expositivo, apenas adaptar a proposta arquitectónica ao maior cumprimento e altura da sala".
Esta nova dimensão vai, no entanto, beneficiar o visitante, pois a exposição contém novidades em relação à de Lanzarote devido à colaboração da Biblioteca Nacional e do próprio escritor, que disponibilizaram uma série de documentos e peças para a ocasião, algumas das quais só estarão desta vez acessíveis ao público. É o caso de um quadro existente na residência do casal em Madrid, de autoria do pintor Santa Bárbara, de uma série de quadros de Rogério Ribeiro pintados para O Ano de 1993, de vários manuscritos do arquivo do escritor, além de correspondência inédita com Jorge de Sena. Outro dos benefícios do novo espaço é o reposicionamento das instalações do artista Charles Sandison que ganham deste modo um realce que as tornará, de acordo com o comissário, "um dos ícones desta exposição", bem como o de gerar a possibilidade de fruir "com mais à-vontade a sua componente visual".
Também apostados em ter tudo pronto para a inauguração oficial, que contará com a presença de José Saramago e do ministro da Cultura, Pinto Ribeiro, está a comissária executiva Graça Mendes Pinto e o director da Biblioteca Nacional. Jorge Couto revelou que do espólio da instituição vão ser exibidos o original do diploma do Nobel, cinco manuscritos - com destaque para os preparatórios de O Ano da Morte de Ricardo Reis - e a correspondência com os escritores José Rodrigues Miguéis e Adolfo Casais Monteiro. A Biblioteca Nacional vai também editar 12 postais com reproduções do acervo e no seu site poder-se-á consultar página a página os manuscritos de Saramago que tem depositados. Por seu lado, a comissária executiva aguarda com expectativa a afluência após o sucesso da exposição do Ermitage mas confirma que são muitos os pedidos de escolas e grupos a marcar visitas para a exposição que abre ao público no dia 24.
JOÃO CÉU E SILVA
lunedì 21 aprile 2008
Vasco Graça Moura distinguido pelo Ministério da Cultura Italiano
Vasco Graça Moura vence Prémio de Tradução 2007
O escritor, poeta, cronista, tradutor e eurodeputado do PSD Vasco Graça Moura foi distinguido com o Prémio de Tradução 2007, atribuído pelo Ministério da Cultura italiano.
Amanhã Cesária Évora no Campidoglio
L’Earth Day è nato il 22 aprile del 1970, quando, rispondendo ad un appello lanciato dal senatore democratico Gaylord Nelson, 20 milioni di cittadini americani si mobilitano per una spettacolare dimostrazione. Da allora, l’Earth Day è diventato un evento internazionale, celebrato in 174 paesi del mondo, per promuovere la conservazione dell’ambiente in cui viviamo e la sostenibilità delle politiche di sviluppo. Obiettivo generale dell’Earth Day è sensibilizzare l’opinione pubblica e sollecitare un cambiamento nei comportamenti individuali. Ogni persona può diventare protagonista assumendo un atteggiamento consapevole e riconoscendo l’importanza del proprio ruolo per la tutela del pianeta.
Roma faz 2761 anos!
Diz a lenda que quando a cidade de Tróia caiu, no séc. XII a.C., o príncipe troiano Eneias se conseguiu salvar. Depois de uma longa viagem, aportou no Lácio e fixou-se junto ao Tibre. Latino, o rei do Lácio e neto de Saturno, ofereceu-lhe terras e a mão da sua bela filha Lavínia, há muito prometida a Turno, rei dos Rútulos. Tal facto deveu-se a uma profecia que dizia que Lavínia se devia casar com um estrangeiro para assim dar origem a uma poderosíssima raça que governaria o mundo. Lavínia e Eneias apaixonaram-se, mas a rainha Amada, mãe de Lavínia, queria que a filha casasse com Turno. Turno, vendo que perderia o reino do Lácio e Lavínia, declarou guerra a Eneias e aos troianos recém chegados ao Lácio. Outras nações juntaram-se, de um e outro lado. A guerra foi tão acesa que Latino, com medo que o seu país fosse arruinado e destruído, sugeriu um combate singular entre Eneias e Turno, sendo Lavínia o prémio. Ambos aceitaram, e Eneias venceu a Turno. Podendo escolher entre matar ou poupar o adversário, mais jovem, Eneias decidiu, após longa hesitação, matá-lo. Pois, na hesitação, viu no ombro do adversário, despojos do seu tão dilecto Palante. Imola a Turno em nome do amigo. Amada, mãe de Lavínia, preferiu suicidar-se a ver Eneias no trono. Diz-se que Eneias abdicou do trono a favor do filho, e voltou para a pátria, para reconstruir Tróia. Após a morte de Eneias, seu filho Iulo, ou Ascânio (conforme a versão), funda Alba Longa, da qual seus descendentes serão sucessivos reis.
Depois de consultarem os deuses, Rómulo começou a demarcar o território da cidade e traçou, em torno de Palatino, um grande sulco circular, demarcando o pomerium, símbolo das muralhas, que Remo, transpôs de um salto, para ridicularizaro o irmão. Este imolou-o, deixando claro que quem infringisse as leis romanas, sofreria as consequências.
venerdì 18 aprile 2008
O Fado segundo Giacobbe
A comunidade portuguesa em Roma durante a união das Coroas Ibéricas
Dentro da sua promoção de diversas acções integradas no estudo da História dos Descobrimentos e da Expansão, o CHAM convidou o estudioso romano, que se tem dedicado ao estudo das relações entre Portugal, Itália e Espanha durante o período de dominação dos Habsburgos, a falar de um tema que lhe é caro, e que o ocupa desde os últimos anos.
Segue o resumo, publicado em:
http://www.cham.fcsh.unl.pt/
A presença de uma comunidade lusitana em Roma, documentada desde o século XIII, ganhou forma entre a segunda metade do século XIV e a primeira metade de Quatrocentos através da fundação de três instituições assistenciais, destinadas a peregrinos e a residentes da nação portuguesa. Em 1467, da unificação destas três instituiçoes, nasceu no centro de Roma o Hospital de Santo António dos Portugueses, com a sua Igreja anexa, à qual, em 1508, foi associada a Confraria homónima.
Chamados a serem custódios e promotores do património do Hospital e das prerrogativas da comunidade, os membros da Confraria de Santo António dos Portugueses foram, ao longo da época moderna, acima de tudo a expressão do mundo dos religiosos e dos mercadores portugueses que gravitavam em torno da Cúria romana. Em 1540 Papa Paulo III concedeu à confraria os primeiros estatutos, que contudo nao foram suficientes para dar-lhe estabilidade na fase de dificuldades que teve início em 1580, pois logo a seguir à união das coroas ibéricas os embaixadores espanhóis em Roma procuraram exercer controlo sobre a comunidade lusitana.
A revisão dos estatutos, realizada em 1593, permitiu superar estas tensões, e ao longo de todo o primeiro quartel do século XVII a confraria de Santo António dos Portugueses consolidou o seu papel próprio na sociedade romana, através de um grande incremento patrimonial, o qual envolveu, em 1624 – pela mesma altura da canonização de Santa Isabel de Portugal – o início das obras de reconstrução da Igreja de Santo António dos Portugueses, obras essas das quais resultou o explêndido edifício barroco que subsiste até hoje. No entanto, a seguir a 1640 reacederam-se as tensões com a comunidade espanhola residente em Roma e o longo enredo diplomático entre Roma, Madrid e Lisboa provocou um atraso nos trabalhos de reconstrução da Igreja, os quais só conheceram o seu termo perto do final do século.
mercoledì 16 aprile 2008
Carta de Coimbra
Quando vimos o postal da Simona e da Aminah, quisemos escrever-te algumas coisas também nós sobre a nossa experiência aqui em Portugal.
Já passaram dois meses desde a nossa chegada. Coimbra é bela como tu disseste e, como dizem aqui, è muito 'fixe'. Aqui há muitas pessoas que chegam de todo Portugal, mas também muitos estrangeiros, brasileiros, europeus e até japoneses!
A cidade roda em volta da Universidade, por isso há muitas tradições e uma dura praxe, ou seja o complexo de usos e costumes da comunidade académica, como por exemplo as brincadeiras que os estudantes mais velhos, vestidos com o fato, fazem aos caloiros...muito engraçado de ver para nós Erasmus!
Sao muitas as coisas que podemos contar-te mas deixamo-las para a próxima vez...Mandamos muitos beijinhos e até breve. Entretanto mandamos-te algumas fotos.
venerdì 11 aprile 2008
Sasportes apresenta "L'Oriente. Storia di una figura nelle arti occidentali"
L’Oriente. Storia di una figura nelle arti occidentali (1700-2000)
Questa importante e corposa raccolta di saggi, edita in due volumi curati da Paolo Amalfitano e Loretta Innocenti, contiene gli interventi presentati nel corso dei sei seminari internazionali organizzati tra il 2002 e il 2003 nell’ambito del progetto L’Oriente, storia di una figura nelle arti occidentali (1700-2000), promosso dall’Associazione Sigismondo Malatesta in collaborazione con le Università Ca’ Foscari e Iuav di Venezia, L’Orientale di Napoli, La Sapienza di Roma e con il Gabinetto Viesseux di Firenze, con l’aggiunta di contributi di studiosi chiamati successivamente a partecipare alla pubblicazione.
Fotografias de Max Wayne em Roma
Hoje, 11 de Abril pelas 18h00, o fotógrafo português Max Wayne, residente em Roma, onde tem exposto, individual e colectivamente por várias vezes, inaugura uma nova exposição:
Rambling – Suspended Emanations
Comissariada por Benedetta Donato, a exposição está patente na galeria WhiteCube3, e insere-se na VII edição do Festival Internazionale della Fotografia 2008.
Galleria WhiteCube3
Piazza Mattei, 11
00186 Roma
Inaugurazione 11 Aprile
Max Wayne
Rambling – Suspended Emanations
a cura di Benedetta Donato
11 - 30 Aprile
martedi - sabato: 16.00 - 23.00
domenica: 15.00 - 21.00
lunedi mattina visite su appuntamento
www.whitecube.it info@whitecube.it
tel: +39. 06 64760164 +39. 328 0889214 +39. 339 2511833
https://mail.instituto-camoes.pt/exchweb/bin/redir.asp?URL=http://www.fotografiafestival.it/circuito_detail.asp?id=109
mercoledì 9 aprile 2008
Lançamento do livro "Il fado di Coimbra"
http://www.negozimondadori.it/eventi/roma.html
http://www.negozimondadori.it/negozi/mc_roma_sanvincenzo.html
Na apresentação pública deste livro, cuja publicação fora já anteriormente anunciada na Via dei Portoghesi (http://viadeiportoghesi.blogspot.com/2008/01/livro-italiano-sobre-o-fado-portugus.html), vai estar presente não só o autor, como os outros membros do grupo italiano “Fado entre Rios”, que divulga a cultura musical portuguesa em Itália.
Será, pois, uma ocasião de encontro para todos os lusófilos romanos, e a oportunidade de ouvir mais uma vez a bela voz de barítono de Carlo Giacobbe, que nos promete cantar alguns fados ao longo da tarde...
Parabéns pela iniciativa!
lunedì 7 aprile 2008
Lançamento de Adriana Lisboa em Roma
Intervirá o Professor Gorgio de Marchis, docente de Literatura Portoguesa e Brasileiro na Universidade de Salerno e colaborador da Professora Giulia Lanciani na Universidade de Roma Tre.
Neste evento estarão presentes, para além da jovem escritora, a tradutora - Sara Favilla - e representantes da casa Angelica Editore, sob a chancela da qual esta obra é publicada em Itália.
Recordamos que a autora recebeu em Portugal o prémio literário juvenil “José Saramago”, instituído pelo Círculo de Leitores, em 2003.
(http://www.circuloleitores.pt/cl/artigofree.asp?cod_artigo=93670)
IN:
http://www.adrianalisboa.com.br/biografia/index.html
A escritora brasileira Adriana Lisboa nasceu em 25 de abril de 1970 no Rio de Janeiro, onde passou a maior parte da vida. Morou também na França e vive desde fins de 2006 nos Estados Unidos. Publicou os romances Os fios da memória, Sinfonia em branco, Um beijo de colombina e Rakushisha, os minicontos de Caligrafias (todos pela Rocco) e dois livros para crianças e jovens: Língua de trapos (Rocco) e O coração às vezes pára de bater (PubliFolha). Integrou diversas antologias de contos no Brasil e no exterior.
Recebeu o Prêmio José Saramago, em Portugal, e, no Brasil, o prêmio de autor revelação da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e o prêmio Fundação Bunge (antigo Moinho Santista). Recebeu ainda bolsas de criação e tradução da Fundação Biblioteca Nacional, do Centre National du Livre (França) e da Fundação Japão. Foi selecionada pelo projeto Bogotá 39, que apontou os 39 mais importantes autores latino-americanos até 39 anos na ocasião da eleição da cidade como capital mundial do livro pela UNESCO, em 2007. Formada em música, mestre em literatura brasileira e doutora em literatura comparada, foi flautista, cantora e professora durante alguns anos. Hoje, além de escrever, traduz. Entre outros autores, traduziu para o português Cormac McCarthy, Anne Tyler, Amy Bloom, Robert Louis Stevenson e Émile Faguet. Foi co-autora do roteiro original do filme Bodas de papel, de André Sturm. É atualmente pesquisadora visitante junto à Universidade do Texas em Austin, mesma posição que manteve em 2007 junto à Universidade do Novo México.
Seus livros foram publicados também em Portugal, na Itália e na Suécia, e estão sendo traduzidos na França e no México. Adriana Lisboa é representada pela Agência Literária Mertin, fundada por Ray-Güde Mertin e atualmente sob direção de Nicole Witt.
MAIS sobre Adriana Lisboa:
http://www.adrianalisboa.com.br/index.html
MAIS sobre a Angelica Editore:
http://www.angelicaeditore.it/
Eleições italianas comentadas no DN
mercoledì 2 aprile 2008
Inicio dos documentários sobre Portugal na Roma Tre
“Portugal, um retrato social”
Este é um retrato do nosso país. Um retrato da sociedade contemporânea. É um retrato de grupo: dos portugueses e dos estrangeiros que vivem connosco. É um retrato de Portugal e dos Portugueses de hoje, que melhor se compreendem se olharmos para o passado, para os últimos trinta ou quarenta anos.
Da autoria de António Barreto e realizada por Joana Pontes, esta série é um retrato da sociedade portuguesa contemporânea. Tenta responder às perguntas mais simples.
Quem somos?
Onde vivemos?
Como trabalhamos?
Que saúde, que educação e que justiça temos?
Para isso, o autor recorre à comparação com o que éramos há três ou quatro décadas e sublinha especialmente as grandes mudanças ocorridas desde então. É o mesmo país, mas os portugueses já não são os mesmos.
Mudámos muito, em pouco tempo. Podemos viver melhor ou não, mas vivemos de modo diferente.
1º EPISÓDIO
SÁBADO
5 ABRIL
10HOO
AULA 21
Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos
Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.
MAIS sobre António Barreto:
http://pt.wikipedia.org/wiki/António_Miguel_Morais_Barreto
https://www.ics.ul.pt/rd/person/ppgeral.do?idpessoa=15
Música e Arte em Santo António dos Portugueses
“Concerto de amadores”, 1882
COLUMBANO Bordalo Pinheiro (1857 - 1929)
Museu do Chiado - Lisboa
Em baixo,
Estudo para o óleo “Concerto de amadores”
Sabato 5 Aprile, ore 21:00 - Chiesa di Sant’Antonio dei Portoghesi
CONCERTO
Johannes Brahms, Tre Intermezzi op. 117 per pianoforte
Andante Moderato - Andante non troppo e con molta espressione - Andante con moto
Vier Gesange op. 43 per voce e pianoforte
Von ewiger Liebe - Die Mainacht - Ich schell mein Horn ins Jammertal - Das Lied vom Herrn von Falkenstein
Intermezzo op. 118 numero 2 per pianoforte
Capriccio op. 116 numero 7 per pianoforte
Zwei Gesange op. 91 per voce, viola e pianoforte
Gestillte Sehnsucht - Gesttliches Wiegenlied
Jee Hee Han, mezzosoprano - Teresa Ceccato, viola - David Simonacci, pianoforte
Mercoledì 9 Aprile, ore 21:00 - Chiesa di Sant’Antonio dei Portoghesi
CONCERTO
Programma:
A. Vivaldi, Sonata F XIV n 5 (revisione di L. Dallapiccola)
Largo - Allegro (con spirito) - Largo (tranquillo, alla siciliana) - Allegro
L. van Beethoven, Sonata op. 5 n 2
Adagio sostenuto ed espressivo - Allegro molto piuttosto presto - Rondo (Allegro)
A. Webern, Op. 11 (Mäßige - Sehr bewegt - Äußerst ruhig)
D. Shostakovic, Sonata op. 40 in re min. (Allegro non troppo – Allegro – Largo - Allegro)
LUCA FIORENTINI, Violoncellista - ALESSANDRO DRAGO, Pianista
Domenica 13 Aprile, ore 19:30 - Chiesa di Sant’Antonio dei Portoghesi
CONCERTO
Johannes Skudlik, Cembalo
Programma:
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
- Fantasia cromatica e fuga in re min. BWV 903
- 4 Duetti BWV 802-805
- Suite francese in mi magg. BWV 817 (Allemande – Courante – Sarabande – Gavotte – Polonaise – Menuet – Bourrée - Gigue)
- Concerto italiano in fa magg. BWV 971 (Senza indicazione – Andante - Presto)
Mercoledì 16 Aprile, ore 19:00 - Galleria dell’Istituto, in Via dei Portoghesi, 6
Inaugurazione della Mostra: "Arts Materials"
Ideata ed organizzata da Graziano Menolascina, rappresentata da nuove figure del panorama artistico contemporaneo:
Luca Guatelli, Maurizio Savini, Giorgio Galotti, Francesco Grillo, Tarshito, Simone Racheli, Gualtiero Redivo,
Giampietro Preziosa, David Reimondo, Craking art, Michele Giangrande.
Presiederà S. E. l ’Ambasciatore del Portogallo presso la Santa Sede, Dott. João da Rocha Páris.
Orario di apertura: 16 Aprile 2008 – 16 Maggio 2008; da Mercoledì a Domenica, dalle ore 16:00 alle ore 20:00
Mercoledì 30 Aprile, ore 21:00 - Chiesa di Sant’Antonio dei Portoghesi
CONCERTO
Programma:
G.F.Handel: Cantata HWV 97 "Crudel tiranno Amor" per soprano, 2 violini,alto e b.c.
J.S. Bach: V Concerto Brandeburghese
G.F.Handel: Sonata in Sol Maggiore per 2 violini, viola e b.c. HWV 399
J.S. Bach: Cantata BWV 212 "Non sa che sia dolore" per soprano, flauto, archi e b.c.
Raffaella Milanesi, Soprano
ACCADEMIA OTTOBONI
Manuel Granatiero, Laura Colucci, flauto - Giorgio Sasso, Gabriele Politi, violino - Teresa Ceccato, viola
Marco Ceccato violoncello - Riccardo Coelati Rama, violone - Yu Yashima, clavicembalo
Fado em Roma: Mafalda Arnauth
Tre le date nel Belpaese per la cantante 33enne: il 30 marzo per il festival Jazz Groove di Mestre, il 31 a Firenze, 1° aprile a Roma. In uscita anche il suo quinto album, 'Diario', con brani dedicati alla società e alla vita quotidiana
Ma veniamo al motivo che porta Mafalda alle cronache di casa nostra: la cantante – nata a Lisbona il 4 ottobre 1974 – sarà in Italia per tre concerti: il 30 marzo, domenica, per il festival Jazz Groove all'auditorium del Centro culturale Candiani a Mestre (ore 21); lunedì 31 marzo al teatro Puccini di Firenze (ore 21,15); martedì 1° aprile al teatro Studio dell'Auditorium Parco della Musica di Roma (ore 21). Tre concerti attesi durante i quali la Arnauth presenterà il suo quinto album che finalmente esce anche in Italia: “Diario”, un percorso attraverso le radici di questa musica, ma attualizzato dai testi che sono quasi tutti della stessa Mafalda nel solco di una tradizione del “nuovo fado” che vede i protagonisti attualizzare i temi delle liriche. Non più solo amore disperato o famiglie distrutte dalle morti in mare, ma temi attuali, di vita quotidiana, di società, di amore “buono”.
E poi, cosa che i nuovi artisti del fado cercano con sempre maggiore insistenza, la voglia di allargare i propri confini, le proprie conoscenze, le proprie relazioni artistiche: viene facile per i lusitani col Brasile (e Mafalda adora Chico Buarque e Caetano Veloso e omaggia in questo cd Maria Bethania, Vinicius de Moraes e Tom Jobim), ma anche con l'Argentina di Piazzolla o la Francia di Aznavour. E ovviamente con le proprie stesse origini, con la grande Amalia Rodrigues e l'omaggio attraverso lo straordinario brano di Alberto Janes “Foi Deus”. Un disco bello, indubbiamente, che può essere un testimonial importante per un genere musicale, il fado, che resiste ed esiste al di là di ogni moda perché è vivo e vero.
“E io mi sento naturalmente fadista – racconta Mafalda -, anche se avrei dovuto fare tutta un'altra cosa nella mia vita. Studiavo veterinaria, ma a una festa accademica decisero di farmi provare a cantare. Io ci stetti e mi preparai per un fado. In casa sentivo quello, fa parte della nostra vita, cresciamo, a Lisbona, col fado. Studiai bene la canzone e, visto che sono comunque intonata e che in casa mi divertivo a canticchiare, la prova andò bene. Quella festa è stata la svolta della mia vita, da allora il fado è cresciuto in me. E io l'ho voluto vestire della mia sincerità, della mia storia, della mia umiltà. Non ho voluto copiare le altre cantanti, anche se, ovviamente, da loro qualcosa ho preso”.
Quando racconta la sua crescita artistica Mafalda si carica, l'adrenalina sale in lei, ma è molto modesta, non si vende per quello che non vuole essere. E non ama fare la replicante del passato. Per questo scrive spesso i testi che poi musica o fa musicare. “Ma non chiamatemi poetessa – si schermisce -, sono le mie emozioni. Con me voglio essere severa, onesta, trasparente: in una parola reale. Anche quando vado a cercare altre influenze, ma cerco sempre di non dimenticare la mia radice portoghese, magari facendola vestire un poco dei luoghi e delle musiche che amo. Ma senza mai tradire il fado, che per me è una vera e propria terapia”.
Non solo la lezione di Amalia, anzi: non quella. “Chi canta fado ha sempre davanti a sé l'immagine della divina, e non può essere altrimenti – spiega la Arnauth -. Ma il mio desiderio è quello di resistere e di non diventare una delle 'nuove' Amalia. Non mi interessa. Ho sempre cercato di non incidere canzoni che Amalia aveva reso note e che non si possono cantare meglio di quanto abbia fatto lei. Ma con 'Foi Deus' non ho resistito, è un brano che mi è entrato nella pelle e che ho dovuto raccontare nel mio 'Diario'. Ma mi sono guardata bene dall'assomigliare ad Amalia. Certo, come lei non c'era nessuna, ma a me piace anche confrontarmi con la lezione di altre grandi fadiste: Herminia Silva, Lucilla Do Carmo, Maria Teresa de Noronha, fino ad Argentina Santos, che è rimasta con Celeste Rodrigues l'ultima protagonista della vecchia generazione nelle case di fado. Io ci metto il mio perché questa tradizione non muoia, ma anzi si rinnovi”.
E proprio questo è un dato molto significativo: il fado, la cui tradizione nasce nella prima metà del diciannovesimo secolo, dato molte volte per morto e sepolto, confinato per anni in taverne nelle parti più decadenti della città di Lisbona, mai come adesso è in voga e richiama non solo turisti nei luoghi deputati al mito, ma appassionati da ogniddove per questa musica “etnica” che racconta bene la storia di un paese che è stato molto chiuso in se stesso, ma che ha affrontato il mare come nessun altro popolo ha fatto dominando per secoli oltre gli Oceani. Nella musica di Mafalda questo a volte si sente, ma lei ha una visione più moderna per quel che riguarda i testi, romantica e appassionata com’è, con una voce melodiosa e che sta via via impressionando un po’ tutti, puristi e no. “Il fado ‘acontece’ – dice, calcando su quella parola, ‘accade’, che è un po’ il leit motiv di chi si avvicina al fado -. Sono fadista dentro, abbiamo grande senso delle nostre radici e penso anche che la nostra lingua ci aiuti in questo. E’ una lingua musicale che si accompagna bene alla voce, agli strumenti. E’ una lingua molto speciale: sembra fatta apposta per raccontare le cose dell’anima”.
Mafalda, come detto, torna a parlarci di sé e di Lisbona e delle sue influenze artistiche e del suo fado come terapia in queste serate italiane. Venne la prima volta grazie alla benemerita associazione Sete Sois Sete Luas, poi è tornata e sta facendosi apprezzare. Mentre in Italia esce “Diario”, fra maggio e settembre uscirà in Portogallo il suo nuovo cd, “Flor de Fado”, che si intitola come la tournée in corso, anche questo un atto d’amore verso la “sua” musica. Ad accompagnarla in questi concerti ci sono Paulo Perreira alla guitarra portuguesa, Luis Pontes alla viola da fado, Fernando Costa al basso. In alcuni brani del prossimo album, ci sarà anche il violoncello del nostro Davide Zaccaria, il quarantenne musicista milanese trasferitosi da sette anni a Lisbona e ormai abituato ad accompagnare i grandi artisti portoghesi, da Dulce Pontes a Paulo De Carvalho a Mariza a Jorge Fernando e Custodio Castelo. “Ho scelto il violoncello perché è uno strumento molto complice della mia voce, si sposano molto bene – spiega Mafalda -, lo ritengo dolce e appassionato com’è la musica che amo”. Provare per credere.