O nosso aluno Cristiano Cirillo enviou-nos este bonito texto em que exprime o que sentiu sábado passado, na noite de fado em Santo António dos Portugueses. Muito obrigado!
Sábado fui ouvir o fado ao Instituto Português de Santo António em Roma.
Foi uma noite maravilhosa. No pátio do Instituto foi recreado o ambiente típico português em que se canta o fado.
Para mim, que nunca tinha ouvido o fado senão através da internet, ouvi-lo ao vivo foi uma experiência única.
Naquele pátio reinava uma tal harmonia, que envolveu toda a gente que estava ali e que, como eu, imaginava estar em qualquer lugar de Portugal.
Havia três artistas portugueses, chegados a Roma, para nos fazer ouvir as mais lindas canções de fado.
Cada vez que a fadista cantava meu coração enchia-se de emoções.
Lembro-me de que era tão envolvido que a música, as palavras, o ambiente, e aquela voz me faziam viajar com a fantasia. Parecia que estava à procura daquela “Casa Portuguesa” de que a cantora falava, e encontrava tudo o que ela dizia: as paredes caiadas, o São José de azulejo, até o cheiro do alecrim, para que a minha alma se tornasse mais portuguesa.
E agora, três dias depois, cada vez que ouço uma canção portuguesa, lembro-me daquela “Noite de fado”, em que com a fantasia estava em Portugal, e com o corpo estava sentado num pátio de Roma.
CRISTIANO CIRILLO
Foi uma noite maravilhosa. No pátio do Instituto foi recreado o ambiente típico português em que se canta o fado.
Para mim, que nunca tinha ouvido o fado senão através da internet, ouvi-lo ao vivo foi uma experiência única.
Naquele pátio reinava uma tal harmonia, que envolveu toda a gente que estava ali e que, como eu, imaginava estar em qualquer lugar de Portugal.
Havia três artistas portugueses, chegados a Roma, para nos fazer ouvir as mais lindas canções de fado.
Cada vez que a fadista cantava meu coração enchia-se de emoções.
Lembro-me de que era tão envolvido que a música, as palavras, o ambiente, e aquela voz me faziam viajar com a fantasia. Parecia que estava à procura daquela “Casa Portuguesa” de que a cantora falava, e encontrava tudo o que ela dizia: as paredes caiadas, o São José de azulejo, até o cheiro do alecrim, para que a minha alma se tornasse mais portuguesa.
E agora, três dias depois, cada vez que ouço uma canção portuguesa, lembro-me daquela “Noite de fado”, em que com a fantasia estava em Portugal, e com o corpo estava sentado num pátio de Roma.
CRISTIANO CIRILLO
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