giovedì 18 dicembre 2014

Boas Festas da Via dei Portoghesi

Aos nossos Leitores e Amigos


os nossos votos de
 BOAS FESTAS

Um Natal sereno e feliz
Um super ano de 2015 para Todos!

Gennaio musicale a Sant'Antonio dei Portoghesi

Santa Cecilia - Guido Reni

2015
Integrale dell’opera organistica di Johann Sebastian Bach
20 Anteprime. 20 Concerti

Anteprima di Sabato 10 gennaio
Organo, pianoforte: Giampaolo Di Rosa

PROGRAMMA
Preludio e fuga in re maggiore BWV 532 (organo)
Improvvisazione sul nome di Bach I (pianoforte)
Offerta musicale BWV 1079: Ricercare a 3 (pianoforte)
Improvvisazione sul nome di Bach II (organo)

Domenica 11 Gennaio 2015 Ore 18:30
Organo: Giampaolo Di Rosa
I concerto

PROGRAMMA
Offerta musicale BWV 1079: Ricercare a 3
Preludio e fuga in re maggiore BWV 532
Corali
Vom Himmel hoch, da komm ich her BWV 700, 701, 738
Pastorella BWV 590
Partita: O Gott, du frommer Gott BWV 767
Concerto in do maggiore (da A. Vivaldi) BWV 594
Senza indicazione di tempo – Recitativo – Allegro

Domenica 18 Gennaio 2015 Ore 18:30
Organista: Matthias Giesen (St. Florian/Austria)
MELODIA COELESTIS

PROGRAMMA
1. Franz Liszt (1811-1886):
Einleitung zum Oratorium Die Legende von der heiligen Elisabeth
2. Robert Schumann (1810-1856):
Vier Skizzen für den Pedalflügel  op. 58
Nicht schnell und sehr markiert
Nicht schnell und sehr markiert
Lebhaft
Allegretto
3. César Franck (1822-1890):
Pièce héroïque h-Moll
4. Matthias Giesen (*1973):
Nachtstück I
5. a) Girolamo Frescobaldi (1583-1643):
Ricercare Chromatico aus Fiori musicali
b) György Ligeti (1923-2006):
Ricercare omaggio a Girolamo Frescobaldi
6. Marcel Dupré (1886-1971):
Vier Verse über „Ave maris stella“ aus der Vêpres commun des fêtes de la Sainte Vierge op. 18

Anteprima di sabato 24 gennaio
Organo, pianoforte: Giampaolo Di Rosa

PROGRAMMA
Preludio e fuga in mi minore BWV 548 (organo)
Johann Christian Bach (1735-1782)
Sonata Opus 5 Nr. 1
Allegretto – Tempo di Minuetto
Improvvisazione sul nome di Bach (organo)

Domenica 25 Gennaio 2015 Ore 18:30
Organo: Giampaolo Di Rosa

PROGRAMMA
Arte della Fuga BWV 1080,1: Contrappunto I
6 Corali Schübler BWV 645 – 650
Wachet auf, ruft uns die Stimme
Wo soll ich fliehen hin
Wer nur den lieben Gott lässt walten
Meine Seele erhebt den Herren
Ach bleib bei uns, Herr Jesu Christ
Kommst du nun, Jesu vom Himmel herunter
Canzona BWV 588
Preludio e fuga in la maggiore BWV 536
Trio in re minore BWV 583
Preludio e fuga in do minore BWV 546
Alla breve BWV 589
Preludio e fuga in mi minore BWV 548

mercoledì 17 dicembre 2014

Almada tradotto in Italiano




José de Almada Negreiros
Nome di battaglia

traduzione di Andrea Ragusa


L’autore

José de Almada Negreiros nacque a São Tomé e Príncipe nel 1893, ma presto si trasferì in Portogallo, dove visse quasi tutta la vita. Fu pittore, poeta, romanziere, saggista e dram­maturgo e contribuì, insieme a Fernando Pessoa e Mário de Sá Carneiro, alla pubblicazione della rivista Orpheu, considerata la prima manifestazione del Modernismo portoghese. Tra le sue opere letterarie si ricordano le prose d’avanguardia, le poesie, i saggi e il romanzo Nome de battaglia. Come artista produsse alcune delle opere più significative del No­vecento portoghese, alternando il disegno alla pittura, tra cui hanno particolare rilievo i vari autoritratti, le illustrazioni, i ce­lebri ritratti di Fernando Pessoa, e il murale Começar, custodito presso la Fundação Gulbenkian di Lisbona.

Il libro

Tutti, senza eccezione, pensavano che Antunes fosse timido, ignaro della vita, privo di nozioni della realtà, ignorante sugli uo­mini e sulle donne, giocattolo in mani altrui e chissà che altro! Do­potutto, quelle erano le opinioni della gente saggia ed esperta che è sempre al corrente dei conflitti del vicinato, ma che non ha mai sentito parlare del grande conflitto che ciascuno ha con se stesso.

Antunes è un provinciale di trent’anni che approda alla capi­tale, Lisbona, e qui riceve una specie di battesimo del fuoco che gli permetterà di scoprire il cammino per «prendere in mano la propria vita». Nome di battaglia è soprattutto un romanzo di disapprendimento che ripropone l’importanza dell’amore e, allo stesso tempo, lo sottrae ai luoghi comuni sulla sua comparsa, all’interno della tradizione del romanzo passionale.

Presentazione "Portogallo e Piemonte" a Roma, 21 gennaio

MUITOS e MUITOS PARABÉNS a Maria Antónia Lopes e a Blythe Alice Raviola pela publicação do seu livro, tão importante para o estudo das relações luso-italianas!

Agradecemos a assinalação à Professora Doutora Isabel Drumond Braga.

Portogallo e Piemonte
Nove secoli (XII-XX) di relazioni dinastiche e politiche
a cura di: Maria Antónia Lopes, Blythe Alice Raviola


EDIZIONE: 2014
COLLANA: Studi Storici Carocci (219)
ISBN: 9788843070343

PRESENTAZIONE:

il 21 gennaio 2015 alle ore 17:00, presso l'Istituto di Storia Moderna e Contemporanea di Roma
(via Caetani).


Questo libro racconta di un legame di lunghissima durata: quello fra il Portogallo – una delle principali monarchie nazionali della prima età moderna – e il ducato di Savoia, piccolo Stato transalpino in cerca di riconoscimento internazionale. Grazie ai contributi di autori di diversa provenienza e di ambiti disciplinari differenti emerge un quadro istituzionale e dinastico variegato, condizionato dagli eventi della politica europea. Sono per lo più le donne, principesse portoghesi o piemontesi, a fungere da pedine diplomatiche e parentali nel tessuto delle relazioni secolari luso-sabaude: Mafalda di Moriana e Savoia, prima regina del Portogallo; Beatrice de Aviz duchessa di Savoia; Margherita di Savoia, viceregina di Portogallo per conto della dominazione spagnola; Maria Francesca Isabella di Savoia Nemours, regina del trono portoghese restaurato; infine Maria Pia di Savoia, penultima regina della monarchia portoghese. Ma sono anche i disegni delle due casate, come nel caso del ventilato matrimonio fra l’infanta Isabel Luisa e il futuro Vittorio Amedeo ii di Savoia, a consolidare un’alleanza lontana nello spazio, ma fruttuosa nel tempo. Non a caso il Portogallo fu meta d’esilio per due sovrani sabaudi, Carlo Alberto, re di Sardegna, e Umberto ii re d’Italia, il quale, dopo la proclamazione della Repubblica italiana nel 1946, soggiornò a lungo a Cascais. Dalle Alpi all’Atlantico, e dall’Atlantico alle Alpi, si potrebbe riassumere il secolare legame tra Portogallo e Piemonte, in una densa, ciclica contaminazione fra cerimoniali, usi di corte e modelli culturali fra due Paesi solo in apparenza distanti ed estranei l’uno all’altro.

Papa com bolo, mate, tango e parabéns na Praça de São Pedro




O Papa  celebra hoje o seu 78.º aniversário natalício, que vê como um dia “totalmente normal, como os outros”, incluindo a tradicional audiência pública das quartas-feiras.

Francisco foi muito saudado ao longo do percurso do papamóvel na Praça de São Pedro, onde várias pessoas tinham mensagens de felicitações e postais de aniversário gigantes, tendo parado junto de um grupo de padres e seminaristas, com uma bandeira argentina, dos quais recebeu um bolo e o tradicional mate.

O Papa cumprimentou em particular um grupo de milhares de dançarinos de tango que esta tarde vão executar um flashmob em honra do pontífice sul-americano, o qual desejou que sopre "um pouco de vento pampero" na capital italiana.

A data é assinalada com uma edição especial do Semanário ECCLESIA, incluindo fotos, vídeos e citações da página do Papa na rede social Twitter, ao longo de 78 páginas que passam em revista vários momentos do pontificado.

Na recente entrevista ao jornal argentino ‘La Nación’, Francisco recordou a celebração deste dia em 2013, no qual três sem-abrigo se juntaram a ele, por iniciativa do esmoler pontifício.

“Foi um bom gesto e aí nasceu o mito de que tinha tomado o pequeno-almoço com os sem-abrigo, mas eu comi com todo o pessoal da casa [de Santa Marta] e os sem-abrigo estavam lá. São dessas coisas folclóricas que me colam”, relatou.

Este ano, por ser dia de audiência geral e não haver Missa na capela da Casa de Santa Marta, onde reside o Papa, o aniversário vai ser assinalado ao almoço, “juntamente com todos os empregados”.

Jorge Mario Bergoglio foi eleito a 13 de março de 2013 como sucessor de Bento XVI, que renunciou ao pontificado, escolhendo o inédito nome de Francisco; é também o primeiro Papa jesuíta na história da Igreja e o primeiro pontífice sul-americano.

Francisco nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, a 17 de dezembro de 1936, filho de emigrantes italianos, e trabalhou como técnico químico antes de se decidir pelo sacerdócio, no seio da Companhia de Jesus, licenciando-se em filosofia antes do curso teológico.

Ordenado padre a 13 de dezembro de 1969, Bergoglio foi responsável pela formação dos novos jesuítas e depois provincial dos religiosos na Argentina (1973-1979).

João Paulo II nomeou-o bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992 e foi ordenado bispo a 27 de junho desse ano, assumindo a liderança da diocese a 28 de fevereiro de 1998, após a morte do cardeal Antonio Quarracino.

O primaz da Argentina seria criado cardeal pelo Papa polaco a 21 de fevereiro de 2001, ano no qual foi relator da 10ª assembleia do Sínodo dos Bispos.

Tem como lema ‘Miserando atque eligendo’, frase que evoca uma passagem do Evangelho segundo São Mateus: “olhou-o com misericórdia e escolheu-o”.

Em 21 meses de pontificado, o Papa Francisco visitou o Brasil, a Terra Santa, a Coreia do Sul, a Albânia, a Turquia e a cidade francesa de Estrasburgo, onde passou pelo Parlamento Europeu e o Conselho da Europa; realizou também sete viagens em Itália, incluindo uma passagem pela ilha de Lampedusa e uma homenagem no centenário no início da I Guerra Mundial.

Entre os principais documentos do atual pontificado estão a encíclica ‘Lumen Fidei’ (A luz da Fé), que recolhe reflexões de Bento XVI, e a exortação apostólica ‘Evangelii Gaudium’ (A alegria do Evangelho), tendo ainda iniciado um Sínodo sobre a Família, em duas sessões, com consultadas alargadas às comunidades católicas: uma extraordinária realizada em outubro deste ano, e outra ordinária, em 2015.

Francisco criou um Conselho de Cardeais, com membros dos cinco continentes, para o aconselharem no Governo da Igreja e na reforma da ‘Constituição’ do Vaticano, e aprovou legislação para regular a atividade financeira do pequeno Estado e da Santa Sé, com uma nova Secretaria para a Economia.

Após a viagem à Terra Santa, reuniu no Vaticano os presidentes de Israel e da Palestina para uma invocação pela paz, na qual participou também o patriarca ecuménico de Constantinopla (Igreja Ortodoxa), Bartolomeu I, um interlocutor privilegiado do Papa.

Ainda este ano, Francisco visitou a sede da FAO em Roma e promoveu a assinatura de uma declaração conjunta inter-religiosa contra a escravatura.

O Papa convocou ainda um Ano da Vida Consagrada, por ocasião do quinquagésimo aniversário da constituição dogmática sobre a Igreja ‘Lumen gentium’, do Concílio Vaticano II, que no capítulo VI trata dos religiosos, e do decreto ‘Perfectae caritatis’ sobre a renovação da vida religiosa.

OC

lunedì 15 dicembre 2014

Tanti auguri Tolentino Mendonça!


Tanti, tanti auguri al poeta José Tolentino Mendonça, che altre volte è stato "presente" in questa nostra via dei Portoghesi... È nato a Machico, nell'isola di Madeira, 49 anni fa!

Lo festeggiamo con le sue stesse parole: "Oração pelos amigos" / "Preghiera per gli amici".

Muitos parabéns!


“Obrigado, Senhor, pelos amigos que nos deste. 
Os amigos que nos fazem sentir amados sem porquê. 
Que têm o jeito especial de nos fazer sorrir. 
Que sabem tudo de nós, perguntando pouco. 
Que conhecem o segredo das pequenas coisas que nos deixam felizes. 
Obrigado, Senhor, por essas e esses,
sem os quais caminhar pela vida não seria o mesmo.
Que nos aguentam quando o mundo parece um sítio incerto.
Que nos incitam à coragem só com a sua presença.
Que nos surpreendem, de propósito, porque acham mal tanta rotina.
Que nos dão a ver um outro lado das coisas (…).
Obrigado pelos amigos incondicionais.
Que discordam de nós, permanecendo connosco.
Que esperam o tempo que for preciso.
Que perdoam antes das desculpas.
Essas e esses são os irmãos que escolhemos.
Os que colocas a nosso lado para nos devolverem a luz aérea da alegria.
Os que trazem até nós o imprevisível do teu coração, Senhor.”

Manoel de Oliveira: 106 candeline e un nuovo film

in http://www.roma.embaixadaportugal.mne.pt/it



Manoel de Oliveira ha celebrato il suo 106° compleanno con la première del suo ultimo film breve a Porto, sua città natale. Il film "O Velho do Restelo", girato la scorsa primavera e presentato all'ultimo Festival di Venezia, sarà presentato in anteprima a Lisbona nelle prossime settimane.

Descritto dal regista come "una riflessione sull'umanità", il cortometraggio riunisce su una panchina del "Jardim Cervantes" Don Chisciotte e gli scrittori Luís de Camões, Camilo Castelo Branco e Teixeira de Pascoaes.

Dall’uscita del suo primo film, nel 1931, Manoel de Oliveira ha girato più di 50 film, tra fiction e documentari, la maggior parte dei quali realizzati dopo i suoi 60 anni.

Il regista ha ricevuto martedì scorso, a Parigi, la Legion d'Onore francese.

giovedì 11 dicembre 2014

La parola allo studente: Mariarita Vecchio, "Marlon"

A nossa aluna de nível avançado, Mariarita Vecchio, homenageia neste texto - que quis partilhar com os nossos leitores, em nome dos quais agradecemos - um dos seus mitos pessoais, simultaneamente mito de gerações e gerações... Bem-hajas, Mariarita!


Nos anos 50 foi um gigante: símbolo da sedução masculina e da rebelião, uma vida cheia de sucessos e tragédias familiares, amores hetero e homosexuais, dinheiro ganho e gasto ou utilizado na compra de terrenos para os índios ou da ilha Tetiaroa para proteger o ambiente.

Marlon Brando iniciou a nova maneira de representar um papel: compenetrar-se nas personagens. Através das suas personagens, no cinema dos anos 50, pela primeira vez, aparecia a imagem dos homens que hoje podemos ver: fortes e doces.

Roma, 3 de Dezembro de 2014

Utilizaram para ti palavras antigas: mito, divino, Titã... De facto parecias um deus grego, lindo e poderoso. 

Eras o dominador do ecrã: qualquer ator ou atriz que estivesse contigo em cena, desaparecia: os nossos olhos não se conseguiam desviar de ti, do teu corpo que representava sem palavras, do clarão do teu olhar que trespassava o ecrã, que nos trespassava, e que nos abria mundos misteriosos e inimagináveis. Era a passagem que podia  pôr-nos em comunicação com o infinito.

Tenebroso, animalesco, magnético, rebelde, num século que tinha entregado ao cinema todos os seus sonhos, tu demonstraste que o cinema era também um instrumento para as pessoas perceberem o vazio moral de uma geração, a que andava de moto, vestia T-shirt, os casacos de couro e se revoltava contra a sociedade burguesa.

Pelas raiva,  lágrimas, neuroses, pelos impulsos emocionais, tu destruías os tradicionais sonhos americanos, mostravas jovens que queriam afirmar o direito de ser frágeis, que recusavam o modelo antiquado do machismo e davam importância a uma necessidade de ternura que os homens habitualmente não deixavam transparecer por vergonha.

Chamaram-te  Loser,  o que perde. É verdade, porque tu representaste uma América possível, diferente da América cinematográfica onde estavam os odiosos heróis que venciam sempre.

Tu, divino e humano, ao mesmo modo das personagens dos teus filmes, combateste a batalha da tua vida, a mais dura. Então deste-nos a força para combatermos a nossa. 

Nós também não nos adaptamos às “regras do jogo” da homologação, do viver bem, das normas escritas pelos pais e pela sociedade. Nós também fizemos escolhas de vida erradas, amargamente expiadas; desesperadamente procurámos uma pessoa que merecesse o nosso amor e, desesperadamente,
amámos os nossos filhos, no terror de não dar bastante e ainda vivemos lacerando-nos pelos sofrimentos deles. 

Como tu temos pago o nosso desejo de viver.

Deste-nos um último ensinamento: envelheceste e dissipaste o dom da tua beleza, nenhum retoque.A força está na consciência do facto de não haver remédio contra o tempo.

Depois de ti, e sobretudo hoje em dia, homens e mulheres são mais livres de mostrar a sua índole e, para os homens fortes é mais fácil mostrar o verdadeiro espírito e a ternura, é mais fácil chorar sem vergonha.

Obrigada!

Mariarita Vecchio










mercoledì 10 dicembre 2014

La parola allo studente: Ivana Bartolini, "O mal escuro"

Depois de ler um texto de Tolentino Mendonça sobre a sociedade atual, a nossa aluna de nível avançado Ivana Bartolini escreveu este belo texto que partilha com os leitores de Via dei Portoghesi. Obrigado, Ivana!




Lendo o artigo “A sociedade do cansaço” do Prof. Tolentino Mendoça gostaria de escrever duas linhas porque o tema é muito interessante.

Eu mesma sinto este cansaço dia a dia. A vida frenética de hoje com todas as problemáticas e sobretudo o ritmo absolutamente “incansável” do tempo, que nunca é suficiente (o meu pai dizia que um dia devia ser feito de 48 horas) e já naquela altura – anos 80 – a vida estava a mudar.

Hoje o sofrimento da alma é devastador. Não se dá muita importância ao “mal escuro” (é o titulo dum livro magnifico de Giuseppe Berto de 1964, que venceu dois prémios -Campiello e Viareggio - e que trata este sofrimento numa maneira que ainda hoje me comove), porque frequentemente a gente esconde-o e sofre em silêncio.

Tratar a alma é tão importante e abrir-se aos outros seria o melhor medicamento, mas temos medo...

IVANA BARTOLINI


O texto a que se refere Ivana Bartolini é o que se segue, publicado em:
http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/editorial/a-sociedade-do-cansaco/


Todas as épocas têm as suas patologias e estas funcionam como indicadores que vão além da superfície. As enfermidades dominantes mostram-nos o ponto de dor escondido, revelam comportamentos e compulsões, desocultam a vulnerabilidade que é a nossa, mas que raramente queremos ver. Ora, a acreditar em Byung-Chu Han, o alemão de origem coreana que é uma das vozes filosóficas mais originais da cena contemporânea, a doença representativa do nosso tempo é o cansaço.

O grande combate dos séculos que nos precederam foi bacterial e viral. A invenção dos antibióticos e das vacinas, partindo do reforço imunológico, sem resolver tudo como sabemos, tornaram, no entanto, controlados esses problemas sanitários. É verdade que de vez em quando irrompe o pânico de uma pandemia viral, mas essa não é a questão que condiciona mais profundamente com os nossos quotidianos e práticas. O filósofo Byung-Chu Han defende que este começo do século XXI, do ponto de vista das patologias marcantes, é fundamentalmente neuronal. O sol negro da depressão, os transtornos de personalidade, as anomalias da atenção (seja por hiperatividade, seja por uma neurastenia paralisante), o síndrome galopante do desgaste ocupacional que faz-nos sentir consumidos e esvaziados por dentro, definem o difícil panorama destas décadas. E o pior é que todas as previsões coincidem no agravamento das tendências. Estas enfermidades não são infeções, mas estados de alma, modalidades vulneráveis de existência, fragmentação da unidade interna, incapacidade de integrar e refazer a experiência do vivido. A verdade é que as nossas sociedades ocidentais estão a viver uma silenciosa mudança de paradigma: o excesso (de emoções, de informação, de ofertas, de solicitações…) está a atropelar a pessoa humana e a empurra-la para um estado de fadiga, de onde é cada vez mais difícil retornar. O risco é o aprisionamento permanente nessa armadilha como explicava profeticamente Fernando Pessoa: «Estou cansado, é claro,/ Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado./ De que estou cansado não sei:/ De nada me serviria sabê-lo/ Pois o cansaço fica na mesma». Valia a pena pensar nisto.

giovedì 4 dicembre 2014

La parola allo studente: Ferena Carotenuto, "Nannarella"

Agradecemos à nossa aluna de nível avançado, Ferena Carotenuto, já outras vezes colaboradora deste blog, o belo texto dedicado à figura de Anna Magnani, no seguimento de um encontro em classe dos nossos alunos com Giuliano Falzone, a 14 de Outubro passado.

Numa aula dedicada ao tema "o mito", Giuliano Falzone, autor de La signora Magnani (Edilazio 2001) e Magnani «the Magnificent» (Edizioni Interculturali Uno, 203) falou aos nossos estudantes da magnífica Magnani - fazendo-se depois o paralelo com Laura Alves.

Aqui fica o texto da Ferena a quem muito agradecemos.


Nannarella

Tenho dois elementos na minha vida relacionados com Anna Magnani, com “Nannarella”, como a chamamos nós romanos. 

“Nannarella” é com certeza um nome - talvez “Aninhas” em português - cheio de ternura, afeição e familiaridade, come se ela fosse uma pessoa das nossas famílias, à qual se fala com sinceridade mas também com muito respeito. 

Como romana, acho que ela, com Alberto Sordi, encara a cidade de Roma e a sua gente. Pasolini, no seu filme Mamma Roma, parece que teve a mesma opinião, embora no filme Anna Magnani interpretasse uma prostituta - mas a cidade de Roma é, às vezes, simbolizada pela loba que amamenta Rómulo e Remo, e em latim a palavra  lupa, “loba”, significa também prostituta. Acho que Pasolini o sabia, quando intitulou assim o seu filme. Anna Magnani, com certeza, não se sentia ofendida interpretando aquele papel, porque detestava a respeitabilidade.

Escrevo sobre ela no tempo presente indicativo, porque como o Alberto Sordi, a Anna Magnani é ainda viva nas nossas memórias.

Voltando ao início do meu relatório, eis os dois elementos que me relacionam com ela:

Elemento 1. 
O dia do meu nascimento, a 12 de Abril de 1961, que foi também o dia do primeiro voo humano no espaço: o astronauta soviético Yuri Gagarin, durante o período passado na órbita terrestre, entre outras frases memoráveis, disse: “Saúdo a fraternidade dos homens, o mundo das artes e a Anna Magnani”. 
Então, entre os seres humanos que ficavam ali debaixo na terra, o jovem russo podia distinguir, numa distância entre 302 e 175 km, a face intensa, trágica, expressiva, cheia de paixão, duma mulher, duma mulher italiana, duma mulher romana. Da “Nannarella”. Como podia ter visto, aquele jovem homem russo de 27 anos, imagens dela? Eu acho: nos filmes de Rossellini e Visconti.

Ainda relacionada ao espaço cósmico, a Nannarella deu o seu nome a uma cratera de 26 km de diâmetro no planeta Vénus, o astro da deusa da beleza.

Não era bonita no sentido estético da palavra, a “Nannarella”, mas tinha muita mais pessoalidade do que aquelas “bonecas de cera americanas”, como foi escrito na revista TIME, quando a Nannarella fazia filmes na América, junto ao seu ídolo Burt Lancaster (uma das últimas frases no filme Bellissima é dedicada a ele) ou a Antony Quinn.

É aquele o fascínio dela, a personalidade forte, a paixão, a emoção, a intensidade.

Elemento 2. 
Ela dorme em paz no pequeno cemitério de San Felice Circeo, numa aldeia a menos de 20 km da minha casa, onde, ao longo da costa, como narra Homero, desembarcou Ulisses, e onde durante a sua viagem de vinte anos encontrou a belíssima feiticeira Circe, permanecendo com ela um ano e gerando um filho, Telégono. 

E Ulisses é o mítico fundador de Lisboa...

Depois da aula, despertou-se uma lembrança na minha mente. Ainda tenho alguns velhos VHS, entre os quais o filme Bellissima. Então, revi o filme. Gostei imenso! 

A Nannarella era uma mulher telúrica e vulcânica, visceral, instintiva e natural. A sua relação emotiva com menina actriz era verdadeira. O filme é excelente e acho um dos melhores dela. O director é um dos meus favoritos, e a escolha da película a preto e branco é muito elegante. Também gosto da escolha dos nomes das protagonistas que é provavelmente simbólica: a mãe, Maddalena, a pecadora (não se porta de maneira totalmente honesta com o marido, por exemplo); a filha, Maria, inocente e pura, como a Virgem.

Mas no final, apesar de tudo, a Maddalena alcança o resgate moral, recusando-se a usar a sua criança como uma boneca na grande indústria cinematográfica, descrita pelo director como uma entidade cínica e sem respeito nenhum pelos sentimentos das pessoas.    

FERENA CAROTENUTO

La parola allo studente: Giulia Riggi, "As férias"

Ilhas Cies, em primeiro plano e ao fundo as Ons.

A nossa aluna de primeiro nível GIULIA RIGGI, escreveu (mesmo sem saber o condicional ;-) uma composição sobre as suas próximas férias.
Obrigado Giulia!

AS FÉRIAS

Neste momento é um pouco difícil para mim escrever sobre as férias porque este ano não pude fazer nenhumas: tive de estudar todo o verão para os exames. Em Setembro, compreendi que precisava muito delas mas não as pude fazer; sempre tinha de estudar ou trabalhar na minha tese de licenciatura. De maneira que agora é difícil para mim escrever sobre as férias porque preciso muito delas mas não posso fazer.

A coisa bonita é que agora só me faltam três exames, portanto neste verão, se tudo correr bem, vou poder ter umas férias verdadeiras, como não faço há muito tempo.

Ainda não sei o que vou fazer. Seguramente vou a Portugal por um mês ou mais para aprender melhor a Língua e fazer um exame de Português em Outubro, do qual preciso para poder fazer, em Novembro, o “Harrison”, o exame para entrar na escola da especialidade médica que me interessa.

Mas tinha de falar das férias, pois... o que posso dizer? É difícil fazê-lo porque agora para mim é como se o mundo se acabasse com a minha licenciatura, mais os três meses de pratica que vou fazer depois e, por fim, o exame de qualificação.

Mas, falando das férias, se penso bem e sonho um pouco, gostaria muito de ter umas férias nas quais poder estar com todas as pessoas que para mim são importantes.

Pois, agora vou falar como se as minhas férias do próximo verão fossem tudo o que sonho, porque a verdade é que de momento não tenho nada aprontado e claro, de maneira que só poderia fazer frases com o condicional, que não conheço, por consequência só posso usar o indicativo, se bem que quase nada do que vou dizer esteja seguro.

Então, depois desta eterna introdução...

No próximo verão vou ter muitas férias:

- primeiro, vou ao Mar Vermelho com os meus pais e talvez também o meu irmão; vamos passar ali uma semana (ou duas, porque não?). Vamos apanhar o sol todo o dia na praia e vamos de barco fazendo muitas imersões subaquáticas, que não faço há muitos anos.

Depois com o meu irmão, Matteo, vou visitar as capitais de norte Europa: vamos dormir em hotéis baratos, viajar de comboio, visitar museus e passear muito pelas ruas destes países tão diferentes do nosso. Vamos voltar para nossa casa, em Belluno, onde vamos ficar por duas semanas ou três.

Ali vou ver todos os meus amigos que não vejo quase nunca: à noite vamos sair todos juntos como quando éramos adolescentes, encontro fixo no parque perto da minha casa. Vamos ao rio debaixo da minha casa, o Piave, levando a música e tudo o necessário para fazer um churrasco, e vamos às montanhas, porque há muitas e bonitas perto da minha cidade. Certamente, vamos também passar dias aborrecidos de chuva; de facto em Belluno chove muito no verão, mas vamos encontrar uma maneira de passá-lo bem igualmente.

Depois os meus pais vão fazer uma semana em casa de amigos perto do mar, de maneira que esta semana a minha melhor amiga, Kikka (como sempre fazemos nestes casos) vai mudar-se para minha casa e vamos organizar muitas festas com os amigos de sempre.

Depois vou passar outra semana com Kikka e outras minhas grandes amigas, velhas e mais recentes, numa localidade de mar que vamos decidir juntas.

Em Agosto, especulando que até agora tenha falado de Junho e Julho, vou com Dudi, o meu namorado, à Galiza, onde vamos voltar a ver as ilhas Cies e a ilha da Ons, e vamos comer muito polvo à Galega; ele vai mostrar-me todas as coisas que não pôde mostrar-me na primeira vez que me levou ali.

Depois vou da Galiza a Portugal, onde vou ficar um ou dois meses para aprender a falar o melhor que possa.

Estas duas últimas coisas são as únicas das quais estou segura, mas se só uma ou duas das outras que disse antes acontecesse, eu já seria verdadeiramente felicíssima.

GIULIA RIGGI

L'Urogallo a Più Libri Più Liberi



A tutti gli amici dell'Urogallo,

a partire da domani giovedì 4 dicembre 2014 e fino a tutto lunedì 8 dicembre saremo presenti con il nostro stand alla fiera della piccola e media editoria di Roma, Più Libri Più Liberi 2014, a piano terra, allo stand L06, insieme ai nostri sodali e amici Fefè Editore.

Venite numerosi a trovarci e ad aiutarci a superare i lunghissimi cinque giorni di stand con la vostra compagnia.

Scontistica stand Urogallo Più Libri Più Liberi 2014

-30% su tutto il catalogo Urogallo (libri pubblicati da oltre 18 mesi);
-10% sulle novità (libri pubblicati da meno di 18 mesi).

Ci vediamo al Palazzo dei Congressi dell'EUR,

Marco Bucaioni
Marisa Mourinha
Edizioni dell'Urogallo
Corso Cavour, 39
06121 Perugia
+39 075 5720560
+39 392 7129345
www.urogallo.eu

mercoledì 3 dicembre 2014

"Il mistero di Tomar", nuovo romanzo di Pino Coscetta



«Il mistero di Tomar» è il titolo del nuovo romanzo di Pino Coscetta, che sarà mesoa a disposizione dei lettori in e-book (ordinazioni su Amazon) e in cartaceo (ordinazioni a Feltrinelli) tra la fine gennaio e i primi di febbraio del prossimo 2015.

Amico del Portogallo, e legato famigliarmente al nostro Paese, Pino Coscetta offre adesso ai suoi lettori questo emozionante romanzo, la cui sinossi ha generosamente voluto condividere con i lettori di Via dei Portoghesi.


Prologo

Seduto davanti al fuoco del caminetto nella sala rossa dell'appartamento di via della Scrofa 103, Carlo, colonnello della guardia nobile del papa,  osserva l'accartocciarsi dell'ultimo foglio che le fiamme stanno distruggendo: su un lato ancora integro si legge 'Die Nona July 1793... essendo fin sotto li 8 maggio 1749 seguita la decozione della Ragion Bancaria cantante in Michele ed altri Lopez...'...
Tutto era iniziato sei mesi prima quando il padre Michele, anche lui guardia nobile in pensione, in occasione del suo ottantaquattresimo compleanno, lo aveva accompagnato nel suo studio per impartirgli le sue ultime disposizioni. Una confessione laica: il breve racconto di una lunga vita vissuta al disopra delle proprie possibilità per mantenere intatto, almeno al cospetto della società, il decoro che il rango di una famiglia di antiche nobili origini gli aveva imposto. Quella che poteva suonare come tardiva scusa nei confronti dei figli da parte di un giocatore incallito che aveva portato alla rovina economica una famiglia all'apparenza agiata, si rivela tutt'altra cosa.

La storia di famiglia, per Carlo, riparte da lì, da quel 16 febbraio del 1865 quando, dopo aver sepolto il padre torna in via della Scrofa per prendere i documenti che sei mesi prima Michele gli aveva indicato dove fossero custoditi, suggerendo al figlio di mantenerli segreti.

 Il viaggio

Il romanzo prende le mosse dal viaggio in Portogallo che Michele Vaz Lopes de Castro Xeres, guardia nobile di papa Leone XII, intraprende nel 1824 per consegnare la berretta cardinalizia al vescovo di Évora Patricio da Silva.

Michele, ospite nel palazzo del vescovo futuro cardinale, apprende che il re è assente e farà ritorno a Lisbona tra venti o trenta giorni. L'assenza del re al quale spetta il diritto di imporre la berretta al neoeletto Cardinale, consente a Michele di approfondire le ricerche sulla sua nobile famiglia che, per motivi oscuri, sul finire del 1600 aveva lasciato il Portogallo per trasferirsi nella Curia di Roma. Ma, soprattutto, dovrebbe consentirgli di riempire l'incomprensibile 'buco' riscontrato nella nutrita genealogia dei Vaz Lopes de Castro Xeres in suo possesso dove, partendo dal re Pedro de Cantabria El Visigoto, si arriva ad una lontana ava del 1440, Catharina de Castro Xeres, poi l'elenco si interrompe per riprendere, come nulla fosse accaduto, nel 1660 con João Vaz Lopes de Castro Xeres e da lì, senza ulteriori intoppi, arriva fino alla sua stessa persona.

Giunto a Lisbona, Michele si reca presso lo studio di araldica al quale nel settembre del 1756, l'anno dopo il devastante terremoto, si era rivolto suo nonno per avere notizie sull'archivio dell'Armeiro Mor, cercando di capire in buona sostanza se gli incendi causati dal terremoto avessero mandato in fumo oppure no, il cartorio da nobreza e, di conseguenza, i suoi diritti derivanti dai titoli riconosciuti alla famiglia. Le carte si erano salvate e i diritti erano stati confermati. Per Michele restavano da chiarire i duecento anni di voragine genealogica.

Luís Ribeiro da Costa, nipote del genealogista che si era occupato di quella lontana ricerca, accoglie Michele e in breve risolve il mistero di quell'inspiegabile vuoto nella genealogia dei Vaz Lopes de Castro Xeres. Mentre il genealogista legge, foglio dopo foglio, documento dopo documento, nella mente di Michele si materializza il peggiore degli incubi e davanti ai suoi occhi scorrono duecento anni di matrimoni combinati tra cristiani vecchi e cristiani nuovi, figli bastardi riconosciuti o disconosciuti, ricchezze acquisite e poi predate, violenze inaudite e storie agghiaccianti perpetrate nel nome di Cristo per mano della Santa Inquisizione, processi, torture e condanne al rogo. Ma il peggio deve ancora venire: a conclusione della sua ricostruzione, Luís Ribeiro da Costa legge a Michele una nota allegata da suo nonno alle carte del 1756: “estendere le ricerche a Beja, ad Évora e soprattutto a Tomar dove -sempre secondo la nota- sul finire del 1600 sarebbe accaduto qualcosa di misterioso che riguardava i Vaz Lopes de Castro Xeres”.

Approfittando dell'assenza del re, Michele, accogliendo il suggerimento del genealogista, parte per l'Alentejo seguendo gli spostamenti dei suoi avi: da Beja ad Évora e da lì a Tomar dove, grazie ad una fortuita ma determinante conoscenza fatta proprio ad Évora, viene accolto nella villa di donna Violante marchesa di Caldeiro.

La marchesa, da molti anni felicemente vedova, si rivela libertina impenitente, grande viaggiatrice, amante di Roma ma, soprattutto, gelosa custode delle carte che conservano il vero mistero di Tomar. Un mistero che Michele, per motivata decisione della marchesa, potrà conoscere soltanto al termine di cinque giorni da dedicare a Tomar, visitando i luoghi dove si è dipanata e consumata la vicenda della sposa bambina. Una torbida vicenda che più di un secolo e mezzo prima cambiò la vita della sua famiglia...




Pino Coscetta, Roma 1940, giornalista e scrittore, entrato al Messaggero a 22 anni, ha concluso la sua carriera lavorativa con la qualifica di Redattore capo centrale. Nella lunga permanenza nella redazione di via del Tritone, ha ricoperto per molti anni il ruolo di redattore capo delle Regioni realizzando, tra l'altro, il tabloid "Abruzzo", un modello che ebbe il merito di aprire le porte all'idea di un giornale locale autonomo dalla testata nazionale.
Tra le pubblicazioni ha iniziato con "Scirocco", raccolta di racconti giovanili e unica escursione nella narrativa, e proseguito con saggistica e libri di storia locale e viaggi: "Il Messaggero durante la repubblica di Salò", Gabrielli Editore, numerose guide ragionate (Lazio, Abruzzo, Umbria e Marche, l'Appennino) per la De Agostini, insieme ad altri autori ha collaborato alla stesura di due volumi strenna, "Abruzzo" e "Lazio", per Editalia Poligrafico dello Stato. Con il professor Ermanno Grassi ha pubblicato "Il paese della memoria - storia di San Sebastiano dei Marsi".
Nel 2007, con Vittorio Emiliani, ha scritto il libro bianco sulle origini dell'Italia "Mille borghi, cento città, un Paese".
Ha collaborato per undici anni alla realizzazione di "Arrivederci", rivista di bordo dell'Alitalia. 
 Come consulente editoriale, ha ristrutturato e rilanciato "Il Quotidiano del Molise", ha dato vita a quattro mensili tematici e al trimestrale di arte e cultura "Terzo Occhio". 


martedì 2 dicembre 2014

Concerti di dicembre a Sant'Antonio dei Portoghesi


Domenica 7.12.2014
II Avvento
18.30 Concerto di organo
nel sesto anniversario della
inaugurazione“Classicismo e Romanticismo”
Organista titolare: Giampaolo Di Rosa
Programma: opere di W. A. Mozart,
L. Van Beethoven, C. Franck, R. Schumann

Lunedi 8.12.2014
Immacolata Concezione
Patrona del Portogallo
17.00 Messa Solenne
Presiede
S.E.R. Mons. Manuel Linda
Ordinario Castrense
per il Portogallo

Sabato 13.12.2014
19.00 Concerto di musica da camera
“La lettera amorosa”
Ensemble Mare Nostrum. Nora Tabbush,
Andrea De Carlo, Monica Pustilnik
Programma: testo di Andrea De Carlo,
opere di G. Carissimi, C. Monteverdi,
A. Melani, L. Rossi, G. Frescobaldi,
M. Marazzoli, H. KapsbergerJ. S. Bach,
G. F. Händel, J. B. Rheinberger,
F.-A. Guilmant, S. Salaberri, M. Castillo

Domenica 14.12.2014
III Avvento
“Gaudete”
18.30 Concerto di organo
“XX e XXI secolo”
Organista titolare: Giampaolo Di Rosa
Programma: opere di O. Messiaen,
J. Langlais,
D. Roth,
G. Di Rosa,
improvvisazioni su canti natalizi

lunedì 1 dicembre 2014

Nuova bottega Franchi a Via di Ripetta 156

Gli scultori e gioiellieri Fausto Maria Franchi e Enrico Franchi, amici del Portogallo ed entrambi presenti più di una volta nella galleria d'arte di Sant'Antonio dei Portoghesi, inaugurano un nuovo spazio a Via di Ripetta il prossimo 6 dicembre.



AUGURI!

I Franchi sono stati notizia sul nostro blog:
http://viadeiportoghesi.blogspot.it/2012/11/enrico-franchi-nella-galleria-ipsar.html
http://viadeiportoghesi.blogspot.it/2011/02/nova-exposicao-no-ipsar-enrico-franchi.html
http://viadeiportoghesi.blogspot.it/2009/04/galleria-ipsar-6-maggio-gruppo-di.html

La parola allo studente: Rita Vigliotti, "O tempo".

A Rita Vigliotti é nossa aluna de segundo nível e escreveu esta bela composição sobre o tempo e o seu valor subjectivo. Agradecemos a sua colaboração e enviamos-lhe um abraço amigo.



O tempo

À vezes acho que o tempo passa demasiado depressa, ou melhor, que não tenho tempo bastante para fazer  todas as coisas que desejaria fazer.

Penso também em todas aqueles lindos períodos que vivi e que talvez não tenha apreciado bastante, como por exemplo quando as minhas filhas eram crianças, os seus primeiros sorrisos, as suas primeiras palavras. Lembro-me daqueles momentos com saudade e tenho a sensação que não os gozei por ter tido tantas coisas em que pensar e que fazer.

O dia deveria ser de 48 horas para conseguir fazer tudo o que tenho que fazer e sobretudo para ter o tempo necessário para tudo o que agradeço.

Não é só o tempo que corre - todo mundo corre. Porque é que todos andam tão depressa? Não é só minha a sensação de não alcançar aquilo que desejamos e aquilo do que precisamos.

É verdade, porém, que quando fazemos algo de que não gostamos, esperamos que o tempo passe num instante e é nestes momentos que, pelo contrário, o tempo parece mesmo parar.

RITA VIGLIOTTI