martedì 17 maggio 2016

Temas italianos na Jornada Internacional de Estudos de Desenho (Lisboa, 3 de Junho)




AULA EXTRA DO CURSO DE DOUTORAMENTO EM BELAS-ARTES
Jornada Internacional de Estudos de Desenho
Lisboa, 3 de Junho de 2013
Faculdade de Belas Artes Universidade de Lisboa / Sala de sessões da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa
Roma e a Academia de S. Lucas de Roma como modelo para a Europa

15 00 Pietro Roccasecca, Academia de Belas Artes de Roma
A PEDAGOGIA DO DESENHO NA ACADEMIA DO DESENHO DE S. LUCAS  1593-1635
A pedagogia de desenho pensada por Frederico Zuccari para a Academia de Desenho de S. Lucas estava subdividida em duas partes, uma teórica e outra prática; os Discursos, conferências dadas pelos Académicos para os seus pares, e o Studio, cuja finalidade era a formação dos jovens pelo desenho.
A actividade teórica dos Discursos era voltada para a reflexão sobre a função do “desenho interno” na pintura, escultura e arquitectura. O escopo de Frederico Zuccari era, de facto, refundar teoricamente o estatuto do desenho, como fundamento das três artes, partindo do pressuposto que o desenho ele próprio não fosse uma simples operação manual de traçar linhas sobre uma superfície mas fosse acima de tudo uma actividade cognitiva primária.
Um barracão próximo da Igreja de Santa Martinha foi adaptado a sala da Academia onde haveria lugar à actividade do Studio. O espaço foi dotado do material didático necessário e as aulas mantidas regularmente pelo corpo académico. Do projecto didático do Studio da Academia do Desenho conhecem-se seja as actividades, seja os objectivos formativos que continuaram a ser perseguidos nos sucessivos Estatutos da Academia de Desenho de São Lucas.

15 30 Fernando António Baptista Pereira, Faculdade de Belas Artes Universidade de Lisboa
FRANCISCO DE HOLANDA E O DESENHO COMO FERRAMENTA DA CRIAÇÃO E DO ENSINO DAS ARTES

16.00 Vítor Serrão, Faculdade de Letras, Instituto de História de Arte

CAMPELO EM ROMA: A 'BELLA MANIERA' E O PRIMADO DO 'DISEGNO'

16.30 Luísa Capucho Arruda, Faculdade de Belas Artes Universidade de Lisboa
Disegno / Desenho
ROMA E A ACDEMIA DE S. LUCAS  COMO MODELO PARA OS ESTUDOS ARTÍSTICOS EM PORTUGAL 
Disegnate! Disegnate! Era a resposta de Donatello aos seus alunos quando queriam saber que fazer depois de acabar os desenhos que lhes tinha mandado fazer.
A prática do desenho com normas próprias e como fundação e estrutura das três artes é o contributo principal da Academia de Desenho de S. Lucas de Roma relativamente aos estudantes portugueses, do século XVI ao XVIII. Interessavam à Academia do desenho os estudos do antigo, do nu, das obras das principais figuras artísticas, e a compreensão de diversas ciências, como a perspectiva, a anatomia e as teorias e filosofias relativas à Arte.   
 No decurso do século XVIII sucederam-se tentativas de abertura de Academias de desenho em lisboa, por iniciativa de artistas que estudaram na Academia de S. Lucas de Roma entre os quais ressaltam os nomes de Francisco Vieira Lusitano (1699-1783), Domingos Sequeira (1768-1837) e Francisco Vieira Portuense (1765-1805).
Quando a Rainha D. Maria II (1819-1853) institui a Academia de Belas Artes de Lisboa a 25 de Outubro de 1836, foi fundada sob o modelo da Academia de S. Lucas de Roma, baseada também nas anteriores experiencias da Academia do Nu fundada em Lisboa por Cirillo Wolkmar Machado (1748-1823) pintor autodidata e teórico da arte, na Aula e Laboratório de Escultura de Joaquim Machado de Castro (1731-1822), escultor e também ele teórico da arte e finalmente na Aula ou Academia do Palácio Real da Ajuda, sob a direcção de Domingos Sequeira e Vieira Portuense. 
A Academia de Belas Artes de Lisboa abre sob o signo do neoclassicismo pois, na sua fundação, continuará a sofrer a influência romana sobretudo através do pintor e restaurador de pintura antiga, António Manuel da Fonseca (1796-1890), primeiro professor de Pintura de História da Academia, discípulo de Vicenzo Camuccini (1771 - 1844), pintor restaurador do Vaticano e Príncipe da Academia de S. Lucas de Roma.

17.00 Francisco de Almeida Dias, Roma Instituto de Santo António
SANTO ANTÓNIO DE LISBOA, EM ROMA - GIACINTO CALANDRUCCI NA CHIESA DEI PORTOGHESI

Discípulo de Carlo Maratti, Giacinto Calandrucci (1645-1707) é o pintor mais representado em Santo António dos Portugueses. A sua  actividade na igreja nacional de Roma liga-se inicialmente à decoração da capela de Giovanni Battista Cimini, cuja viúva decidirá financiar também o arranjo do altar-mor. Um grande número de desenhos preparatórios, conservados em Paris e em Berlim, permitem acompanhar detalhadamente a construção dessa que ficou como a imagem marcante da fé de uma nação na cidade onde todas as nações se reuniam em redor de uma fé. O grande retábulo representando a Virgem que apresenta Jesus a Santo António é uma imagem que acabrá por chegar a Portugal, através de gravuras, cópias, e um esboço intrigante.


17.30 Alberto Faria, Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa
VISITA AO GABINETE DE DESENHOS DA FBAUL: DESENHOS DE ROMA DE ARTISTAS PORTUGUESES

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