Um nome de rua, no centro histórico da Cidade Eterna, que marca a presença de Portugal e a ligação antiga de dois povos e duas culturas.
Nesta outra "Via dei Portoghesi" queremos falar de Portugal em Roma e de Itália em Portugal.
2017 é ano de Congresso Internacional Fernando Pessoa. Nos dias 9, 10 e 11 de Fevereiro convidamos a
ouvir comunicações inéditas - sobre temas a ser desbravados agora pelos
investigadores que trabalham sobre o escritor há anos ou pelos
doutorandos que ainda ensaiam publicações. Três dias para tornar de
todos o conhecimento científico, em produção em Portugal e no
estrangeiro, na Fundação Calouste Gulbenkian.
La prossima mostra presso
l'Istituto Portoghese di Sant'Antonio in Roma, Viaggio in Portogallo -
Acquerelli, ritratti, taccuini, ceramiche, azulejos, stendardi di Gabriele
Reina - è dedicata alla memoria di Antonio
d’Oliveira Pinto da França (1936-2013), già Ambasciatore del Portogallo presso
la Santa Sede.
Un’occasione di ricordare
questo importante diplomatico portoghese, che a Roma ha lasciato “saudades”.
António Pinto da
França, um especialista da vida
por Fernando
d'Oliveira Neves, Embaixador reformado
António foi um
grande Embaixador, inigualável na seriedade que punha no exercício da sua
funções, na lealdade ao dever de um diplomata.
Faz hoje 79 anos
que nasceu António Pinto da França. Quando, há umas semanas, ocorreu o primeiro
aniversário da sua morte, tentei redigir um texto a evocá-lo, que comecei pela
habitual frase “Faz hoje um ano que António Pinto da França nos deixou”. Mas
não consegui escrever mais, pois, ao acabar de a escrever, tive a noção de que,
justamente, o António não nos deixou.
A relação que o
António estabelecia com as pessoas com que se ia cruzando na vida era tão
envolvente que, para aqueles que tiveram o privilégio de ser seus amigos,
persistia e persiste para além da sua presença física.
António foi um
grande Embaixador, inigualável na seriedade que punha no exercício da sua
funções, na lealdade ao dever de um diplomata, na alegria confiante com que
representava uma Pátria pela qual tinha genuíno amor e orgulho, que cresciam à
medida que, curioso e deslumbrado, a foi encontrando pelo Mundo, nas suas
deambulações profissionais e pessoais.
Tinha uma
inteligência viva e aberta que lhe permitia conjugar a força das suas convicções
com um verdadeiro esforço de compreensão da diferença, da novidade, do outro, e
lhe conferia uma vasta capacidade de empatia com os seus interlocutores.
Tinha uma cultura
verdadeira, enraizada, digerida, interpretada por ele e não absorvida de
terceiros, que se estendia à História, às artes, à literatura, mas sobretudo às
pessoas, ao convívio, à vida em directo e sem intermediários.
Tinha um sagaz
sentido de observação que conseguia exercer sem nunca se distanciar. Não perdia
um minuto das conversas, das paisagens, das coisas, mas nunca se colocava como
observador exterior. Era simultaneamente, e com igual gozo, actor e observador.
Tinha um elevado
sentido de humor com que nos encantava e divertia, sem nunca se deixar cair num
sarcasmo fácil, e uma imaginação prodigiosa que atravessava espelhos, nos fazia
cair em tocas atrás de coelhos e nos levava para aventuras inesperadas que só
ele sabia onde desaguavam. Como também um enorme gosto por aventuras verídicas
a que se entregava com entusiasmo.
Os seus livros
retratam a frescura, que alguns podem confundir com ingenuidade, com que
absorveu a vida dos países onde serviu, a satisfação com que foi desvendando as
particularidades de cada um. Vivia com total e igual empenho as coisas mais
prosaicas como as mais graves, que encarava com a mesma curiosa alegria.
Mas o que mais
marcava António Pinto da França era, a meu ver, o seu humanismo, a afectividade
que colocava em tudo o que fazia e com que se relacionava com os que o
rodeavam. Em tudo colocava a sua enorme capacidade de afecto. Apetece-me dizer
que tinha uma inteligência afectiva e uma afectividade inteligente. E era essa
afectividade que dava uma intensidade particular a tudo aquilo em que se
envolvia. A cativante boa disposição, a bonomia, a alegria, o sentido de humor,
a abertura aos outros, a atenção ao novo faziam com que conversar com o
António, passear com o António, ouvir o António a dissertar sobre as coisas que
de que gostava, a explicar os recantos e as histórias da Quinta da Anunciada
Velha, pela qual partilhava com a Sofia uma paixão, fosse uma festa, que todos
antecipávamos com anseio quando sabíamos que o íamos encontrar e nos deixava
reconciliados com a vida.
No fundo o António
era um verdadeiro especialista da vida, um virtuoso da maneira de viver. Por
isso não nos deixou e mantém com todos que com ele lidaram um raro envolvimento
de amizade e magia.
una mostradedicata
alla memoria dell’Ambasciatore Antonio Pinto da França
Il 9 febbraio 2017,
alle ore 18 presso la galleria d’arte dell’Istituto Portoghese di Sant’Antonio
in Roma, avrà luogo l’inaugurazione della mostra “VIAGGIO IN PORTOGALLO” - ritratti, disegni, azulejos, piatti, taccuini, stendardi di Gabriele Reina. Dedicata
alla memoria di Antonio d’Oliveira Pinto
da França (1936-2013), già Ambasciatore del Portogallo presso la Santa
Sede, l’evento sarà presieduto da S.E. l’Ambasciatore
António de Almeida Ribeiro e del Rev. Mons.
Agostinho da Costa Borges, Rettore dell’IPSAR. Interverranno l’Arch. Francesco Petrucci, Conservatore
di Palazzo Chigi in Ariccia e l’Ambasciatrice Donna Sofia Pinto da França. L’esposizione rimane aperta fino al 26
febbraio, da mercoledì a domenica, dalle ore 17.00 alle 19.00, in via dei
Portoghesi, 6 (centro storico di Roma).
“VIAGGIO IN PORTOGALLO” raccoglie una ingente selezione
di ritratti, vedute, azulejos,
acquerelli, piatti da parata e pure taccuini di schizzi con centinaia di disegni
e annotazioni. Spiccano anche decine di scenografici stendardi araldici delle maggiori
famiglie portoghesi del tempo della Reconquista
e delle grandi scoperte geografiche (desunti da un codice lusitano del XVI
secolo). Sono il risultato di molteplici vagabondaggi compiuti in Portogallo da
un artista errabondo in circa dieci anni. Sempre alla ricerca di luoghi
pittoreschi e d’incontri degni di un libro. E sempre con criteri differenti:
disegnando a piedi lungo il Cammino di Santiago; nella Serra da Estrela e nel
Minho; in canoa lungo il fiume Mondego; oppure provenendo dall’Italia lungo le carreteras delle Asturie e
dell’Estremadura. Per sua stessa ammissione, l’autore, che è anche scrittore e storico
dell’arte, è sempre rimasto colpito dal Portogallo, primo impero globale della
storia, nel quale si compendiano ben otto culture: europea, africana (Ceuta,
Angola, Mozambico, Zanzibar), indiana (Diu, Goa, Damão), malese (Malacca),
indonesiana (Timor, Molucche), cinese (Macao), giapponese (Nagasaki) e
brasiliana.
Nato a Lugano nel 1969 da una vecchia famiglia lombarda.
Laureato in Lingue e Storia dell'Arte (Milano), dottorando (Phd) in Storia
dell'Arte (Losanna). È stato editor e ultimo caporedattore della storica casa
editrice FMR/Franco Maria Ricci. Autore di libri e saggi per FMR,
Mondadori-Electa, White Star/National Geographic ecc., fra cui Palazzo Altieri;
Bologna; Castelli del mondo; Superga segreta ecc. E’ socio della Società
Dalmata di Storia Patria (Venezia), del Collegio Araldico (Roma), della
Scottish History Society (St. Andrews) e del Robert Louis Stevenson Club (Edimburgo).
Pittore ritrattista, è stato allievo del maestro Sibò (Pier Luigi Bossi, 1907- 2000),
che fu discepolo dei pittori senesi Arturo Viligiardi (1869-1936) e Dario Neri
(1895-1958).
Incontro di domani alla Casa delle Traduzioni, in via degli Avignonesi 32, dalle 17:00 alle 19:00.
Questo mese, il Gruppo di Lettura in Portoghese, guidato da Vincenzo Barca e Daniele Petruccioli, discuterà di Olhos d'água, di Conceição
Evaristo: http://tinyurl.com/h498dpf
Estelita Mendonça, Susana Bettencourt e Alexandra Oliveira presentano oggi a Roma le loro collezioni per il prossimo inverno.
Altaroma, kermesse dedicata alla moda a Roma, è rivolta ai talenti emergenti.
Con il sostegno di Camera di Commercio di Roma, Regione Lazio,
Risorse per Roma, Città metropolitana di Roma, e con il supporto del
Ministero dello Sviluppo Economico e dell’ICE - Agenzia per la
promozione all’estero e l’internazionalizzazione delle imprese italiane.
Fino al 29 gennaio al Guido Reni District
Via Guido Reni, 7 Roma http://www.altaroma.it/
Presentazione del
libro Ines de Castro, un mito lungo cinque secoli
di Salvatore Statello, a cura della Professoressa
Mariagrazia Russo, Università degli Studi Internazionali di
Roma, alla quale presiederà S. E. l’Ambasciatore del
Portogallo presso la Santa Sede Dott. António de Almeida
Ribeiro il venerdì 27 gennaio 2017, alle ore 18.00 nel
salone nobile dell’Istituto Portoghese di Sant'Antonio in
Roma.
Inês de Castro, personaggio vissuto alla corte di
Portogallo nel 1300, fu protagonista di una tragica vicenda
d'amore col principe ereditario. Vittima della Ragion di
Stato, simbolo dell'amore puro, la cui forza supera i limiti
del tempo e della morte, grazie alla poesia, dal XVI sec. è
assurta a topos letterario e personaggio di numerose pièces
del teatro europeo.
Sabato, 28
I musicisti portoghesi José de Eça (Tenore, nella foto) e Luís Costa (Pianista)
si esibiranno in un concerto di Musica da Camera all’Istituto Portoghese
di Sant’Antonio in Roma.
PROGRAMMA Franz Liszt (1811 - 1886)
Tre Sonetti del Petrarca
En Rêve S.207
Schlaflos! Frage und Antwort S. 203
Bagatelle sans Tonalité S.216 F. Liszt/G.F. Haendel (1685-1759)
Sarabande und Chaconne aus dem Singspiel Almira S. 181 Vianna da Motta (1868 - 1948)
Olhos Negros F. de Lacerda (1869 - 1934)
Tenho tantas saudades Henri Duparc (1848 - 1933)
Chanson Triste
La vie antérieure
Il nuovo anno inizia con un programma ricco ed interessante presso
l’Istituto Portoghese di S. Antonio a Roma in via dei Portoghesi 6. Il
suo Rettore, Mons. Agostinho da Costa Borges, sotto l’alto patrocinio
dell’Ambasciatore del Portogallo presso la Santa Sede Dott. Antonio de
Almeida Ribeiro, ha inaugurato la mostra “NATURAE – il viaggio è
accoglienza. L’accoglienza è un viaggio”. In essa espongono Paola Falini
e Ricciarda Azzini, con le fotografie di Carmelo Daniele. Nel corso del
vernissage vi sono stati momenti di intensa emozione con le poesie di
Alessandra Iannotta. Il senso della mostra è nel sottotitolo: La
natura è tutto quello che sappiamo ed anche quello che esiste, ma che
non sappiamo. In questa mostra si riconosceranno tutti coloro che
vogliono aprirsi all’altro ed all’altrove, spinti da quel desiderio
umano che è la sete di conoscenza. In altri termini è un percorso
in cui l’uomo percorre un proprio personale cammino all’interno di se
stesso e nell’incontro con l’altro, in cui la natura diventa il luogo in
cui svolge. Si tratta, a ben guardare, dello spirito pionieristico dei
grandi navigatori portoghesi che lasciarono la propria Patria per
cercare altri luoghi sconosciuti. Agli uomini moderni gli artisti che
espongono non richiedono di navigare verso lidi misteriosi, ma di farsi
ispirare da una famosa citazione di Marcel Proust: “ Il vero viaggio di
scoperta non consiste nel cercare nuove terre ma nell’avere nuovi
occhi”. La mostra rimarrà aperta fino al 29 gennaio 2017, dal lunedì
alla domenica, dalle 15 alle 20. Tra i concerti che si terranno nei
locali dell’Istituto Portoghese si segnala quello del 29 gennaio da
parte dell’ Organista Titolare Giampaolo Di Rosa il quale presenterà
esecuzioni di Domenico Scarlatti, Carlos Seixas e Juan Cabanilles nel
ciclo «Scarlatti Plus». Sabato 28 gennaio vi sarà musica da camera con
il tenore José de Eça e il pianista Luís Costa venuti dal Portogallo.
Venerdì 27 gennaio, alle ore 18.00 nel salone nobile dell’Istituto
Portoghese verrà presentato il libro Ines de Castro, un mito lungo cinque secoli di
Salvatore Statello, a cura della Professoressa Mariagrazia Russo,
Università degli Studi Internazionali di Roma, alla quale presiederà
l’Ambasciatore del Portogallo presso la Santa Sede. La protagonista
dell’opera è una dama della corte del Portogallo, vissuta nella prima
parte del 1300, uccisa perché ritenuta un pericolo a causa della sua
influenza sul principe ereditario con cui ebbe un intenso legame
sentimentale. Nel corso del tempo la sua drammatica storia è diventata
un’ icona universale dell’amore puro, in cui si possono riconoscersi
anche i lettori contemporanei