A nossa aluna de terceiro nível ANNALISA
SANDIROCCO envia-nos este divertido
texto criativo, baseado no adágio popular: “Amor com Amor se paga”. Muito
obrigado, Annalisa!
Devedores de todo o mundo, uni-vos!!
Estavam à espera do perdão do vosso débito
sentimental? Nem pensar.
Os que olham o amor correspondido como o mais
desejável presente do céu, tampouco podem ficar tranquilos.
Trata-se de um verdadeiro anátema.
Se não acreditarem nesta advertência, só têm
de prestar atenção à vasta casística que demonstra a ameaça abrangida no
provérbio analisado.
Ao examinar os casos mais notáveis, quase de
validez universal, fica claro que o saldo da conta é inexóravel: as histórias
de Tristão e Isolda, Genebra e Lancelote, Heloísa e Abelardo, ensinam que há
que honrar o pagamento e provávelmente isso será de forma dramática, impiedosa
e até sangrenta.
Reparem nisso os românticos mais inveterados.
A lista de miseráveis poderia continuar, mas
seria redundante. Os nomes mudam, as dinâmicas permanecem idênticas. "Se a
rosa tivesse outro nome, ainda assim teria o mesmo perfume".
Quer seja a pronto, quer se assine uma
promissória, contra o amor não há remédio. O amor é a moeda que nunca sai fora
de circulação.
Cedo ou tarde, ele chega.
Amor certo, hora incerta.
ANNALISA SANDIROCCO
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