lunedì 19 marzo 2018

FRANCESCO FONTANA - o museu ideal



Como réplica ao texto de Diana Malacu anteriormente publicado (http://viadeiportoghesi.blogspot.it/2018/03/diana-malacu-o-museu-dos-meus-sonhos.html) o nosso aluno FRANCESCO FONTANA desenvolve, também ele, neste interessante texto, a sua ideia de MUSEU IDEAL.




A
minha ideia de museu ideal dirigir-se-ia a dois aspetos: um de tipo arquitetónico e outro de caráter mais filantrópico.

Em primeiro lugar, aquele que eu considero o menos importante dos dois, é a estrutura física do museu. Por isso eu acho que as obra de arte deveriam ser colocadas dentro de espaços que, possivelmente, tivessem um valor histórico ou edifícios com grande importância dentro da municipalidade onde se encontrarem. De facto, a combinação destas duas características acrescentaria um valor artístico ao total da exposição.

O aspeto onde eu me iria concentrar mais, porém, seria o de garantir a fruição do museu pela maior parte das pessoas. Os obras de arte deveriam ser um dos valores imprescindíveis que os países deveriam garantir aos cidadãos; um pouco como no caso de alimentação, da água e do direito à saúde. Então: direito à cultura, para todos e de forma totalmente gratuita. Eu aplicaria este conceito também no caso da música e do teatro.

Na minha ideia todas as formas de arte são una riqueza que contribui ao desenvolvimento total dos seres humanos - físico, psicológico e emocional. Por isso, não deveriam ser reservados a poucos. Pelo contrário, especialmente os mais desfavorecidos, deveriam ter uma possibilidade mais para aproveitar a cultura, porque eles já não têm muitas outras ocasiões para aproveitar a beleza da vida.

Há países onde é possível fruir de museus gratuitamente, como na capital dos EUA, onde todos os museus são completamente gratuitos e são um verdadeiro sucesso. Famílias inteiras visitam-nos durante todo o ano e várias vezes. Milhares de turistas são atraídos por este facto, quase único no mundo. E Washington DC torna-se uma cidade interessantíssima, apesar de ser uma cidade bastante anónima do ponto de vista arquitetónico e, sendo una cidade relativamente jovem, também do ponto de vista histórico.

Imaginem-se se a mesma coisa se fizesse na Europa...em Itália!!



FRANCESCO FONTANA

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