A nossa aluna Roberta conta a saga do seu animal doméstico, muito especial...Não gosto muito de cães nem de gatos nem de canários. Portanto, o meu animal doméstico (no sentido de “animal que tenho em casa”) é um crocodilo, ou melhor, visto que é fêmea, uma crocodila.
Ela foi abandonada pela sua mãe quando ainda estava dentro do ovo e nasceu por acção do calor do meu forno micro-ondas.
Eu fui o primeiro ser vivo que ela viu, portanto ela não compreende completamente que é uma crocodila, mas confunde-se com os seres humanos.
Ela dorme na banheira da casa de banho, porque tem que estar sempre molhada.
De manhã, quando eu vou à casa de banho para me pentear ao espelho, ela permanece debaixo da água, imóvel, ainda fingindo dormir, e de repente salta-me aos ombros: é a sua maneira brincalhona de me dizer “bom dia”.
Depois tomamos o pequeno-almoço: eu bebo um café com leite e como biscoitos e ela toma 8 ou 9 peixes ou outros pequenos animais.
Gostamos ambas muito de apanhar sol: eu só em Verão, mas ela, pelo contrário, gosta de apanhá-lo o ano inteiro!
Estou um pouco preocupada com ela porque tem uma doença nos dentes. Provavelmente trata-se de cárie. O problema é que não consigo encontrar um dentista disposto a tratar dela; quando tento marcar uma consulta e digo que a doente é uma crocodila, respondem-me sempre malcriadamente, não sei porquê.
Ontem saímos a passear e encontrámos a nossa vizinha, a Senhora Rossi, que trazia uma bolsa e uns sapatos em pele de jacaré; quando a minha crocodilinha a viu, imediatamente começou a chorar. De reso, também se comove de cada vez que vê alguém trazer uma camisola Lacoste.
Ás vezes comove-se depois ter comido. Quando devora uma presa, deixa cair amargas lágrimas, talvez por compaixão pelo triste destino das suas vítimas. Ela é tão sensivel!!
Não quero aqui revelar o nome que escolhi para a minha reptilinha órfã, digo apenas que a sua mãe se chamava... Maria Albertina.
Ela foi abandonada pela sua mãe quando ainda estava dentro do ovo e nasceu por acção do calor do meu forno micro-ondas.
Eu fui o primeiro ser vivo que ela viu, portanto ela não compreende completamente que é uma crocodila, mas confunde-se com os seres humanos.
Ela dorme na banheira da casa de banho, porque tem que estar sempre molhada.
De manhã, quando eu vou à casa de banho para me pentear ao espelho, ela permanece debaixo da água, imóvel, ainda fingindo dormir, e de repente salta-me aos ombros: é a sua maneira brincalhona de me dizer “bom dia”.
Depois tomamos o pequeno-almoço: eu bebo um café com leite e como biscoitos e ela toma 8 ou 9 peixes ou outros pequenos animais.
Gostamos ambas muito de apanhar sol: eu só em Verão, mas ela, pelo contrário, gosta de apanhá-lo o ano inteiro!
Estou um pouco preocupada com ela porque tem uma doença nos dentes. Provavelmente trata-se de cárie. O problema é que não consigo encontrar um dentista disposto a tratar dela; quando tento marcar uma consulta e digo que a doente é uma crocodila, respondem-me sempre malcriadamente, não sei porquê.
Ontem saímos a passear e encontrámos a nossa vizinha, a Senhora Rossi, que trazia uma bolsa e uns sapatos em pele de jacaré; quando a minha crocodilinha a viu, imediatamente começou a chorar. De reso, também se comove de cada vez que vê alguém trazer uma camisola Lacoste.
Ás vezes comove-se depois ter comido. Quando devora uma presa, deixa cair amargas lágrimas, talvez por compaixão pelo triste destino das suas vítimas. Ela é tão sensivel!!
Não quero aqui revelar o nome que escolhi para a minha reptilinha órfã, digo apenas que a sua mãe se chamava... Maria Albertina.
ROBERTA SPADACINI
1 commento:
carinissimo;-):-):-)
Posta un commento