Aqui estão as suas impressões, num Português excelente, que muito lhe agradecemos.
DEOLINDA
Os "Deolinda" são, realmente, um grupo muito original.
Duas guitarras, nenhuma destas portuguesa, um contrabaixo e a admirável voz da cantora Ana Bacalhau (nome verdadeiro que parece artístico!), apresentam-se em palco: ela com vestido tradicional e os músicos de boina, uma pequena mesa com um pano bordado e flores e ainda naperons espalhados sobre as caixas acústicas.
A música deles não é fado nem música popular portuguesa, mas uma mistura das duas e mais uma ironia que atravessa todo o concerto, no qual apresentaram, pela primeira vez em Itália, o primeiro disco, "Canção ao lado".
O tema que se repete nas letras das músicas, é o "Amor não correspondido", mas ao contrário do que frequentemente acontece noFado, aqui o final nunca é trágico ou triste: tem sempre um tom irónico e as vezes surreal.
O concerto, ou, melhor seria dizer, o espectáculo, é muito divertido e a cantora é muito expressiva e duma simpatia contagiante. Sabe estar em palco e interagir com o público, até mandou traduzir em italiano umas linhas para introduzir as músicas, o que muito ajudou ao êxito do concerto.
Enfim, os Deolinda parecem ser uma lufada de ar fresco na música portuguesa contemporânea e, ao contrário do que dizem na música "Fon-fon-fon", não são uma seca!
Duas guitarras, nenhuma destas portuguesa, um contrabaixo e a admirável voz da cantora Ana Bacalhau (nome verdadeiro que parece artístico!), apresentam-se em palco: ela com vestido tradicional e os músicos de boina, uma pequena mesa com um pano bordado e flores e ainda naperons espalhados sobre as caixas acústicas.
A música deles não é fado nem música popular portuguesa, mas uma mistura das duas e mais uma ironia que atravessa todo o concerto, no qual apresentaram, pela primeira vez em Itália, o primeiro disco, "Canção ao lado".
O tema que se repete nas letras das músicas, é o "Amor não correspondido", mas ao contrário do que frequentemente acontece noFado, aqui o final nunca é trágico ou triste: tem sempre um tom irónico e as vezes surreal.
O concerto, ou, melhor seria dizer, o espectáculo, é muito divertido e a cantora é muito expressiva e duma simpatia contagiante. Sabe estar em palco e interagir com o público, até mandou traduzir em italiano umas linhas para introduzir as músicas, o que muito ajudou ao êxito do concerto.
Enfim, os Deolinda parecem ser uma lufada de ar fresco na música portuguesa contemporânea e, ao contrário do que dizem na música "Fon-fon-fon", não são uma seca!
MASSIMILIANO ROSSI
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