O nosso caro amigo Massimiliano Rossi foi ao concerto dos "Deolinda", há algum tempo atrás, no Auditorium Parco della Musica (anunciado em via dei Portoghesi: ) divertiu-se imenso, falou com o grupo e até tirou uma fotografia.
Aqui estão as suas impressões, num Português excelente, que muito lhe agradecemos.
DEOLINDA
Os "Deolinda" são, realmente, um grupo muito original.
Duas guitarras, nenhuma destas portuguesa, um contrabaixo e a admirável voz da cantora Ana Bacalhau (nome verdadeiro que parece artístico!), apresentam-se em palco: ela com vestido tradicional e os músicos de boina, uma pequena mesa com um pano bordado e flores e ainda naperons espalhados sobre as caixas acústicas.
A música deles não é fado nem música popular portuguesa, mas uma mistura das duas e mais uma ironia que atravessa todo o concerto, no qual apresentaram, pela primeira vez em Itália, o primeiro disco, "Canção ao lado".
O tema que se repete nas letras das músicas, é o "Amor não correspondido", mas ao contrário do que frequentemente acontece noFado, aqui o final nunca é trágico ou triste: tem sempre um tom irónico e as vezes surreal.
O concerto, ou, melhor seria dizer, o espectáculo, é muito divertido e a cantora é muito expressiva e duma simpatia contagiante. Sabe estar em palco e interagir com o público, até mandou traduzir em italiano umas linhas para introduzir as músicas, o que muito ajudou ao êxito do concerto.
Enfim, os Deolinda parecem ser uma lufada de ar fresco na música portuguesa contemporânea e, ao contrário do que dizem na música "Fon-fon-fon", não são uma seca!
Duas guitarras, nenhuma destas portuguesa, um contrabaixo e a admirável voz da cantora Ana Bacalhau (nome verdadeiro que parece artístico!), apresentam-se em palco: ela com vestido tradicional e os músicos de boina, uma pequena mesa com um pano bordado e flores e ainda naperons espalhados sobre as caixas acústicas.
A música deles não é fado nem música popular portuguesa, mas uma mistura das duas e mais uma ironia que atravessa todo o concerto, no qual apresentaram, pela primeira vez em Itália, o primeiro disco, "Canção ao lado".
O tema que se repete nas letras das músicas, é o "Amor não correspondido", mas ao contrário do que frequentemente acontece noFado, aqui o final nunca é trágico ou triste: tem sempre um tom irónico e as vezes surreal.
O concerto, ou, melhor seria dizer, o espectáculo, é muito divertido e a cantora é muito expressiva e duma simpatia contagiante. Sabe estar em palco e interagir com o público, até mandou traduzir em italiano umas linhas para introduzir as músicas, o que muito ajudou ao êxito do concerto.
Enfim, os Deolinda parecem ser uma lufada de ar fresco na música portuguesa contemporânea e, ao contrário do que dizem na música "Fon-fon-fon", não são uma seca!
MASSIMILIANO ROSSI
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