Texto enviado pela nossa aluna Vilma Gidaro, em relação à lição que nos foi oferecida a semana passada acerca da linguística do Português pelo Stefano Valente.
Obrigado, Vilma!
Parábola: narração alegórica que encerra algum preceito de moral ou verdade importante – forma divergente de palavra – Do grego parabolé “comparação”. No latim : parabola com o mesmo sentido.
Fábula: narrativa curta e imaginária, com um objectivo pedagógico e moral, geralmente protagonizada por animais o seres inanimados – conjunto de eventos em ordem lógica e cronológica, de um texto narrativo; enredo; facto inventado; narração de factos imaginários; mito ou lenda. No sentido figurado: pessoa ou coisa de que se fala para zombar ou criticar; falsidade – Do latim fabula.
Depois de ter lido, no dicionário, os sentidos destes termos achei que as diversidades entre eles são de nível subtil.
Acredito que a parábola seja usada para exprimir uma moral de origem religiosa, como na parábola do filho pródigo. Um exemplo do que fazer para escolher o bem na visão religiosa, geralmente expresso por metáforas.
A fábula também nasce para contar algo que sirva como exemplo, uma moral ética num contexto cívico, ou é dirigida a factos humanos com sentido terreno. Por exemplo nas fábulas de Esopo: a partir das fraquezas ou das características humanas o Autor conta factos imaginários, com uma moral para a vida.
Creio que a elaboração essencialmente imaginária das fábulas deixa espaço à fantasia e por isso não deve ter regras fixas. A fantasia do narrador estimula a fantasia de quem ouvirá o conto e traz consigo a possibilidade de continuar a "conversa" entre eles.
VILMA GIDARO
Nessun commento:
Posta un commento