mercoledì 26 maggio 2010

Camille Claudel e Frida Khalo - por Germana Lardone



A respeito da arte no feminino, eis o texto que nos enviou a nossa aluna Germana Lardone sobre duas mulheres importantes no mundo das artes plásticas. Obrigado, Germana!



Na história da arte há diversas mulheres importantes, mas quero lembrar duas que são significativas e muito diferentes uma da outra: Camille Claudel e Frida Kahlo

Camille Claudel (1864-1943) é recordada como a musa do escultor Auguste Rodin (1840-1917) e irmã do escritor Paul Claudel, mas poucos se lembram da grande escultora que foi.
Rodin foi o seu mestre e o seu amante e Camille participou com o seu trabalho em obras importantes de Rodin, como a Porta do Inferno.
Rodin nunca teve a coragem de deixar a mulher e Camille rompe definitivamente com Rodin em 1898.
Nutre por Rodin um amor-ódio que a levará à paranóia e continua a sua busca artística em grande solidão apesar do apoio dos críticos que neste período organizam duas grandes exposições que têm grande sucesso. No entanto Camille já está doente e não pode sentir-se reconfortada com elogios.
Depois a morte do seu pai, seu porto seguro, em 1913, é internada num manicómio onde morre após trinta anos de internato, aos 79 anos.
Camille Claudel tinha forte personalidade e um génio criativo que ultrapassou a compreensão da sua época.

Frida Kahlo nasceu em 1907 no México e aos seis anos contrai poliomielite que a deixa coxa. Aos 18 anos o autocarro no que viajava chocou contra um eléctrico: ela sofreu múltiplas fracturas e uma barra de ferro atravessou o seu corpo. Por causa disto teve de fazer várias cirurgias e ficou muito tempo numa cama.
Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em cima da sua cama.
Em 1928, quando entra no Partido Comunista, conhece Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Foi um casamento tumultuado, pois ambos tinham temperamentos fortes e casos extraconjugais. Separam-se mas em 1940, unem-se novamente mas o segundo casamento foi tão tempestuoso quanto o primeiro.
Depois algumas tentativas de suicídio e ter contraído pneumonia, foi encontrada morta em 1954. A última anotação no seu diário diz: “Espero que minha partida seja feliz e espero nunca mais regressar”.
Os seus quadros eram ingénuos, em grande maioria auto-retratos, com cores fortes, num estilo influenciado pela cultura indígena do México, e às vezes surrealistas.

GERMANA LARDONE

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