venerdì 21 maggio 2010

"O Sonho do Unicornio" por Vilma Gidaro


A nossa aluna Vilma Gidaro enviou-nos este texto inspirado no título de um conto, recentemente publicado, da escritora portuguesa Ana Teresa Pereira. Muito agradecemos à Vilma a sua generosa dedicação e desejamos-lhe os maiores sucessos nos exames de Português do CAPLE que está prestes a enfrentar!... Um abraço.


O SONHO DO UNICÓRNIO


Era uma vez um pequeno Unicórnio que vivia num bosque.
Com ele vivia uma outra criatura sui generis: um Pégaso, ou seja um cavalo com asas. O Pégaso ás vezes, deixava o Unicórnio no bosque e voava até o Oceano. Quando regressava ao bosque o Pégaso contava sempre o que tinha visto, nas suas viagens: vales imensos, aldeias onde homens e mulheres trabalhavam nos campos, vinhas carregadas de frutos dourados, rios grandes onde os barcos navegavam e pescadores que apanhavam muitos peixes. Falava de terras cheias de flores de cores tão várias, de formas e medidas diferentes e da grande extensão de água onde chegava cansado e feliz.
O Unicórnio, durante o reato, tentava imaginar o que o amigo descrevia com todos os pormenores, sentindo-se um pouco desanimado porque ele estava sempre condenado a ficar preso no pequeno espaço no bosque.
O pobrezinho, por muito que crescesse, fosse um lindo e forte animal, estava muito triste. Continuava a passar todos os dias pelo mesmo lugar, vendo somente as árvores, as plantas daquele bosque e a mesma paisagem além do monte.
Chorava todas as vezes que o amigo Pégaso se ausentava.
Uma tarde de um verão quente e ventoso, quando o Pégaso começou a contar a sua última viagem, o Unicórnio adormeceu e começou a sonhar um sonho agradável: uma fada com um vestido vermelho, de cabelo comprido e preto dizia-lhe: “Agora olha para o fundo e não respires, vou tocar-te com a varinha mágica e ofereço-te uma coisa de que tu vais gostar muito”.
O Unicórnio obedece e a fada tocou-o levemente com a sua varinha no dorso.
Naquele momento o sonho acabou e ele acordou. Não sabia se estava mais espantado ou feliz de ter encontrado uma fada tão bela. Com certeza ele estava confuso e com uma dor no dorso.
Levantou-se e dirigiu-se para a fonte que estava lá perto... e ... o sonho tinha-se tornado realidade: no reflexo das águas, sobre a sua cabeça, viu duas asas direitinhas e abertas. Levantou voo e a felicidade foi enorme: ele estava a voar no céu, seguindo a via imaginada muitas vezes, cujo destino era o Oceano.
A partir daquele dia o Unicórnio e o Pégaso tornaram-se inseparáveis.


VILMA GIDARO

Nessun commento: