Artigo do jornalista Octávio Carmo:
Itália: lusófilos e lusitanistas na rua dos portugueses
«Via dei Portoghesi», rua dos portugueses, é o título do blogue com que Francisco de Almeida Dias, docente da cátedra “José Saramago” na Universidade de Roma Tre, tenta criar uma comunidade" virtual de lusófilos e lusitanistas na capital italiana.
Colaborador da professora Giulia Lanciani, catedrática de português, conta com a colaboração dos alunos para dar vida a um blogue que quer ainda manter viva a ligação cultural e religiosa entre Lisboa e Roma.
Francisco Dias sublinha que além dos que estudam a língua, há um grupo “muito maior” de pessoas que acompanha a página apenas pelo “gosto pessoal” que têm em conhecer a literatura ou a música de origem portuguesa.
Na capital italiana há oito anos, o investigador trabalha também no Instituto Português de Santo António, promovendo o ensino da língua e a divulgação da cultura do nosso país.
Francisco Dias destaca o impacto que a fadista Amália Rodrigues e o poeta Fernando Pessoa tiveram na Itália, ajudando a promover o interesse naquilo que se faz no nosso país, que hoje passa pela ligação de grandes pólos universitários a autores literários, por exemplo, através de cátedras específicas.
Aprender português, assinala, é uma opção que se liga ao “toque de exotismo” da língua e a um “fio rubro de emoção” que liga os alunos à nossa cultura, mas do que quaisquer motivos profissionais.
O próprio IPSA tem também um curso de língua e culturas portuguesa que, segundo Mons. Agostinho Borges, é procurado por “jovens e menos jovens”.
“Há quem queira conhecer a literatura portuguesa no original”, explica.
Religiosos, diplomatas e homens de negócios são outros dos candidatos habituais ao curso, onde se encontra também quem aprenda português como “enriquecimento cultural”.
Segundo o Instituto Camões, há 16 Universidades com docência do português na Itália, para além de nove cátedras dedicadas a figuras portuguesas, a última das quais o poeta Manuel Alegre.
«Via dei Portoghesi», rua dos portugueses, é o título do blogue com que Francisco de Almeida Dias, docente da cátedra “José Saramago” na Universidade de Roma Tre, tenta criar uma comunidade" virtual de lusófilos e lusitanistas na capital italiana.
Colaborador da professora Giulia Lanciani, catedrática de português, conta com a colaboração dos alunos para dar vida a um blogue que quer ainda manter viva a ligação cultural e religiosa entre Lisboa e Roma.
Francisco Dias sublinha que além dos que estudam a língua, há um grupo “muito maior” de pessoas que acompanha a página apenas pelo “gosto pessoal” que têm em conhecer a literatura ou a música de origem portuguesa.
Na capital italiana há oito anos, o investigador trabalha também no Instituto Português de Santo António, promovendo o ensino da língua e a divulgação da cultura do nosso país.
Francisco Dias destaca o impacto que a fadista Amália Rodrigues e o poeta Fernando Pessoa tiveram na Itália, ajudando a promover o interesse naquilo que se faz no nosso país, que hoje passa pela ligação de grandes pólos universitários a autores literários, por exemplo, através de cátedras específicas.
Aprender português, assinala, é uma opção que se liga ao “toque de exotismo” da língua e a um “fio rubro de emoção” que liga os alunos à nossa cultura, mas do que quaisquer motivos profissionais.
O próprio IPSA tem também um curso de língua e culturas portuguesa que, segundo Mons. Agostinho Borges, é procurado por “jovens e menos jovens”.
“Há quem queira conhecer a literatura portuguesa no original”, explica.
Religiosos, diplomatas e homens de negócios são outros dos candidatos habituais ao curso, onde se encontra também quem aprenda português como “enriquecimento cultural”.
Segundo o Instituto Camões, há 16 Universidades com docência do português na Itália, para além de nove cátedras dedicadas a figuras portuguesas, a última das quais o poeta Manuel Alegre.
Octávio Carmo, da Ecclesia, em Roma
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