Estas "portuguesas no mundo" foram-nos assinaladas pelo nosso amigo Eros Olivieri:
"Três jogam no Chianiellis, perto de Udine e três no Sinnai, perto de Cagliari!
Corajosas!
Merecem uma citação no nosso blog"
A citação aqui vai, com o abraço para o Eros!
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=694688&tm=47&layout=123&visual=61&source=mail
Teresa Coutinho, do Chiasiellis, equipa italiana de futebol, sonha alinhar na seleção principal portuguesa
José Carlos Lopes
10 Nov, 2013
Já são 31 as jogadoras portuguesas de futebol que jogam no estrangeiro. Na última semana, Patrícia Gouveia e Flávia dos Santos foram para o Chiasiellis da série +A+ italiana, onde joga Teresa Coutinho. Teresa jogou futsal e ténis mas acabou por optar pelo futebol.
Aos 14 anos estreou-se na equipa sénior do Boavista. Foi então que recebeu o diminutivo de Tété, nome porque é conhecida no mundo do futebol. Alinhou durante oito anos nos "axadrezados", ganhou uma Taça de Portugal, foi internacional sub-19 e esteve num estágio da seleção principal.
Aos 21 anos aceitou o desafio do Chiasellis de Itália, que é a primeira equipa da Série +A+ italiana de futebol feminino a contar com três jogadoras portuguesas, algo que já acontecia no futsal. O Sinnai conta com Daniela Ribeiro, Sofia Vieira e Filipa Mendes
Tété está, naturalmente, satisfeita com a chegada de mais duas jogadoras portuguesas à equipa.
A curto prazo promete lutar pela manutenção do Chiasiellis na Série +A+ de Itália e a longo tem no horizonte a seleção principal portuguesa.
Um nome de rua, no centro histórico da Cidade Eterna, que marca a presença de Portugal e a ligação antiga de dois povos e duas culturas. Nesta outra "Via dei Portoghesi" queremos falar de Portugal em Roma e de Itália em Portugal.
venerdì 29 novembre 2013
Mostre 2/2: ROMA
Duas exposições ligadas a Roma e a Portugal em Roma:
5 Dicembre 2013
dalle ore 18:00
Luca Valerio D'Amico
"SUPERVISIONI"
Palazzo Velli
Pz. Sant'Egidio - TRASTEVERE
Palazzo Velli Eventi da sempre sensibile e attento alla cultura e alle nuove espressioni artistiche è lieta di invitarvi all'evento inaugurale di: "Palazzo Velli Brand New Art".
Il 5 Dicembre 2013 dalle ore 18:00 avremo il piacere di ospitare Luca Valerio D'Amico, talentuoso e quotato illustratore, con la mostra personale: "SUPERVISIONI".
Gli invitati verranno omaggiati di una gradevole sorpresa enogastronomica ovvero la degustazione di un vivace prosecco e un elegante vino rosso. Con l'occasione avrete anche la possibilità di ammirare i saloni del Palazzo in tutto il suo fascino e nelle sue molteplici vocazioni: dalla personale dell'artista, alla degustazione passando per un gradevole intrattenimento musicale.
Luca Valerio D'Amico
www.lucavaleriodamico.com
skype: lucavd78
+39.339.3132387
Mostre 1/2: LISBOA
Duas exposições ligadas a Roma e a Portugal em Roma:
Em Lisboa, inaugura a "Exposição de Natal - Colectiva de Joalharia Contemporânea " na Galeria Tereza Seabra (sábado dia 30 Novembro 2013, das 17h às 21h) em que participam vários artistas que expuseram já na Galeria do Instituto Português de Santo António:
Catarina Silva
Hugo Bernardo
Miriam Castro
Tereza Seabra
MAIS em
http://www.pin.pt/index.php/exposicoes/2013/2714-exposicao-de-natal
A palavra ao Estudante: Alessandro Cannarsa -"O «Terramoto» de Haydn"
Ainda a respeito do terramoto de 1755, que ocupou os nossos alunos em boa parte deste mês, mesmo no final, o nosso Alessandro Cannarsa acrescenta uma nota musical sobre o efeito que esta catástrofe teve na Europa do tempo...
O “Terramoto” de Haydn.
"Há quinze anos que o Canónico de Cádiz me pediu para fazer música instrumental para as sete palavras de Cristo na cruz (...) Após a introdução, o bispo subiu até o púlpito, pronunciou uma das sete palavras, e depois de ter terminado desceu e ajoelhou-se frente ao altar. Essa pausa foi completada por música e assim de novo e de novo até o fim ... "
Com estas palavras o próprio Joseph Haydn explica a natureza do encargo que o Canónico de Cadiz, Dom José Saénz de Santamaría, nascido em Veracruz de pais espanhóis que se fixaram em Nueva España, lhe teria dado.
A música foi executada provavelmente na Igreja do Rosário de Cádiz, ainda que haja quem afirme que o lugar foi a Catedral, em 1786, acerca de trinta anos depois do terrível terramoto que foi chamado "de Lisboa", por ter afectado a grande capital, mas que levou a uma enorme destruição a todo o sul de Espanha, e em particular a vagas de 18 metros em Cádiz!
De facto, depois da derradeira palavra: “Pater in manus tuas comendo spiritum meum”, Haydn insere uma peça extraordinária, um “Terremoto: Presto con tutta la forza” que queria imitar a energia da natureza nos seus aspectos mais medonhos.
Nesta maneira o mais famoso compositor da época quis celebrar a mais terrível catástrofe natural que a Europa tinha conhecido.
Alessandro Cannarasa
O “Terramoto” de Haydn.
"Há quinze anos que o Canónico de Cádiz me pediu para fazer música instrumental para as sete palavras de Cristo na cruz (...) Após a introdução, o bispo subiu até o púlpito, pronunciou uma das sete palavras, e depois de ter terminado desceu e ajoelhou-se frente ao altar. Essa pausa foi completada por música e assim de novo e de novo até o fim ... "
Com estas palavras o próprio Joseph Haydn explica a natureza do encargo que o Canónico de Cadiz, Dom José Saénz de Santamaría, nascido em Veracruz de pais espanhóis que se fixaram em Nueva España, lhe teria dado.
A música foi executada provavelmente na Igreja do Rosário de Cádiz, ainda que haja quem afirme que o lugar foi a Catedral, em 1786, acerca de trinta anos depois do terrível terramoto que foi chamado "de Lisboa", por ter afectado a grande capital, mas que levou a uma enorme destruição a todo o sul de Espanha, e em particular a vagas de 18 metros em Cádiz!
De facto, depois da derradeira palavra: “Pater in manus tuas comendo spiritum meum”, Haydn insere uma peça extraordinária, um “Terremoto: Presto con tutta la forza” que queria imitar a energia da natureza nos seus aspectos mais medonhos.
Nesta maneira o mais famoso compositor da época quis celebrar a mais terrível catástrofe natural que a Europa tinha conhecido.
Alessandro Cannarasa
A palavra ao Estudante: Secundí Sañé Colomer - "Saída da Crise"
Agardecemos ao nosso aluno e amigo Secundí Sañé Colomer o envio deste texto sobre a Crise e a Saída da Crise, que serviu de tema a uma das últimas aulas de Português.
(Il disegno originale col testo in spagnolo è di Erlich, pubblicato il 9-11-13 sul giornale "El País")
No livro que o antigo Presidente da República Portuguesa Mário Soares acaba de publicar neste mês de novembro, intitulado “A esperança é necessária” (editora “Terras & debates”) podemos ler estas palavras:
“A crise vai-se agravando. Sem remédio? Creio que não. Porque a esperança deve ser a última a perder-se. Sempre pensei assim e não me arrependo”. “Quem tem estado no poder são os partidários dos mercados usurários, das troikas e do dinheiro acima de todos os valores. Têm o sentido de que o que conta é a austeridade e a pobreza das pessoas. As próprias pessoas que se lixem, para usar o termo que hoje alguns usam. Os valores não contam. A ética e o humanismo, que permaneceram depois da Segunda Guerra Mundial, hoje são motivo de riso dos tecnocratas, que enchem os bolsos e nada mais. Pois bem, isso vai ter de mudar ou a Europa cai no abismo e nada nos vale. Não creio que sejamos tão estúpidos que caiamos nesse abismo. Por isso, tenhamos esperança. E acreditemos nos nossos valores”.
Concordo com as palavras de Soares. De fato, a grave crise que atualmente sofre Europa é não só uma crise económica e financeira, mas também uma crise de valores. Se queremos sair desta crise é necessário fortalecer a ideia de Europa. Eu acho que seria necessária uma coesão muito maior na União europeia, e que, por exemplo, a harmonização fiscal seria uma das questőes mais urgentes para resolver. Em resumo, seria necessária uma Europa realmente unida e solidária, que saiba dar um salto de qualidade, sem que haja nacionalismos ou rivalidades entre os países da União. Mas seria necessário também voltar a acreditarmos naqueles valores da ética e do humanismo, que, como diz Soares, “hoje são motivo de riso dos tecnocratas”, se queremos não perder a esperança.
Secundí Sañé Colomer
mercoledì 27 novembre 2013
STEFANO VALENTE: Un romanzo mooolto lusitano (con tanto di "cameo" di Sant'Antonio dei Portoghesi)...
"La serpe e il mirto (1978)"
di Stefano Valente
Sabato e domenica a "Più Libri Più Liberi"
Stefano ci aspetta sabato e domenica 7 e 8 dicembre, di pomeriggio, alla fiera Più Libri Più Liberi (Eur, Palazzo dei Congressi, allo spazio delle Edizioni Parallelo45, Piano Primo, stand A45).
Gli "ospiti" di una strana pensione di Roma. Epici bravacci che portano il terrore e il carnevale fin dentro il cuore del Brasile. Santi-teologi in bordelli della Terra del Fuoco. Un gatto di Oporto (?) e tre cani infernali. Antenati-Serpenti dall'altra parte del mondo. Le malinconie dolci di Lisbona...
Il tuffo nel mistero - fino al Mistero dei misteri - di Aguilar Mendes, studioso di letteratura portoghese, che dall'Argentina dei militari e dei desaparecidos è scaraventato negli "oscuri" vicoli di Roma, nel labirinto dei suoi enigmi, millenari e presenti.
L'azione prende il via proprio nella mattina cruciale del rapimento di Aldo Moro da parte delle Brigate Rosse: da qui in poi Aguilar Mendes verrà travolto dal girotondo del Tempo che, da quel giorno di piombo del 1978, lo condurrà avanti e indietro per i continenti, tra figure spettrali, complotti politici, segreti e amori.
Un romanzo a cavallo tra il Mystery e il Giallo esoterico...
Guarda il bootrailer:
martedì 26 novembre 2013
4-6 de Dezembro - Eça de Queirós no contexto da História dos media
Colóquio por ocasião do
Centenário
da publicação da primeira tradução italiana
duma
obra de Eça de Queirós (La reliquia, 1913)
«deixando cair o pingo de rapé sobre o Diário de
Notícias»
Eça de Queirós no contexto da História dos media
4-6 de Dezembro de 2013, Roma e Viterbo
4.12.2013
Università degli
Studi Roma Tre
Dipartimento di
Lingue, Letterature e Culture Straniere
Sala “Ignazio
Ambrogio”
10:00
Saluto delle Autorità
Giuseppe Grilli,
Direttore del Dipartimento di Lingue, Letterature e Culture Straniere
Manuel Lobo Antunes, Ambasciatore del Portogallo presso il Quirinale
10:30
Carlos Reis (Universidade de
Coimbra), Impaciente aspiração: a questão
mediática em Eça de Queirós
Introduce Giulia Lanciani
Pausa caffè
12:00
Irene
Fialho (CLEPUL / FEQ), conMário Vieira de Carvalho(Universidade Nova de Lisboa) e
José
Brandão(Conservatório Nacional), Antes o Chiado do
que este Fado - fragmentos de uma opereta
Introduce Orlando Grossegesse
Pausa pranzo
14:30
Presiede Piero
Ceccucci
Maria Helena Santana
(Universidade de Coimbra), A nossa Europa e o resto do mundo: as crónicas
jornalísticas de Eça de Queirós
Matteo Rei (Università di Torino), Intorno a São
Cristóvão: tracce di un paradigma agiografico nella produzione narrativa e
giornalistica dell’ultimo Eça
Orlando Grossegesse (Universidade do
Minho), Jornais e high life. O papel dos media nos romances queirosianos
5.12.2013
Univesità degli Studi
Roma Tre
Sala “Ignazio
Ambrogio”
10:00
Cineforum queirosiano a cura di Francisco de Almeida Dias e Francesco
Genovesi
5.12.2013
Università della
Tuscia di Viterbo
Dipartimento di
Scienze Umanistiche, della Comunicazione e del Turismo
Aula Magna
14:30
Saluto delle Autorità
Alessandro Ruggieri, Magnifico Rettore dell’Università della Tuscia
Gaetano Platania, Direttore del Dipartimento di Scienze Umanistiche, della Comunicazione e
del Turismo
15:00
Irene Fialho e Francesca Petrocchi presentano agli
studiosi italiani il volume A Morte do Diabo. Fragmentos de uma opereta
15:30
Presiede Carlos
Reis
Ana Teresa Peixinho (Universidade de
Coimbra), Na pele de jornalista inventando figuras: Personagens em génese no
Distrito de Évora
Piero Ceccucci (Università di Firenze), «Gargalhadas» e
«galhofas»: inedite modalità discorsive di opposizione nel Portogallo della
«Regeneração». Da As Farpas di Eça e Ramalho a O António
Maria di Bordalo
Maria Antonietta Rossi (Università della Tuscia), Eça de Queiroz 'in rete'
Pausa caffè
17:30
Inaugurazione della mostra sulle edizioni
italiane di Eça de Queirós a cura di Mariagrazia Russo e Giorgio de
Marchis
6.12.2013
Università della
Tuscia di Viterbo
Aula Magna
10:00
Presiede Giulia Lanciani
Mariagrazia Russo (Università
della Tuscia), O papel da imprensa n’ O Conde de Abranhos
Maria do Carmo Pinheiro e Silva Cardoso Mendes (Universidade do Minho),Linotipias queirosianas
Pausa
caffé
11:30
Presiede Mariagrazia
Russo
Giorgio de Marchis (Università Roma
Tre), Ler ou não ler – eis o crime do Padre Amaro
Annabela Rita (Universidade de
Lisboa), Cronisticamente, Eça!
***
Università degli Studi Roma Tre
Dipartimento di Lingue, Letterature e Culture Straniere
Via del Valco di San Paolo, 19
00146 Roma
Università della Tuscia di Viterbo
Dipartimento delle Scienze Umanistiche, della Comunicazione e del Turismo
Via di Santa Maria in Gradi, 2
01100 Viterbo
venerdì 22 novembre 2013
A palavra ao estudante: Alessandro Cannarsa - "Continuação do testo do Eros Olivieri, «Depois do terramoto uma aparente bonança»
Em resposta ao texto de Eros Olivieri publicado aqui há uns dias atrás
http://viadeiportoghesi.blogspot.it/2013/11/a-palavra-ao-estudante-eros-olivieri_15.html
O nosso aluno e amigo ALESSANDRO CANNARSA escreve sobre a ditadura do Marquês de Pombal. Obrigado Alessandro!
http://viadeiportoghesi.blogspot.it/2013/11/a-palavra-ao-estudante-eros-olivieri_15.html
O nosso aluno e amigo ALESSANDRO CANNARSA escreve sobre a ditadura do Marquês de Pombal. Obrigado Alessandro!
O suplício dos Távoras
Tiros durante a noite.
É a noite de 3 de Setembro de 1758: uma carruagem percorre uma pequena rua nos arredores de Lisboa rumo às tendas da Ajuda, o grande e rico complexo de barracas que há quase três anos é a Versalhes da corte portuguesa depois do terrível terramoto.
A importante personagem que viaja na carruagem regressa de uma noite com a amante, Teresa Leonor, mulher de Luís Bernardo, herdeiro da família de Távora, uma das famílias mais poderosas do reino, ligadas às casas de Aveiro, Cadaval, São Vicente e de Alorna. E também inimigos implacáveis de Sebastião de Melo e Carvalho, o futuro Marquês de Pombal.
De repente três homens saem da escuridão, ouvem-se tiros, gritos de dor, ruídos de cavalos a galopar, homens a fugir, homens a seguir. O condutor é ferido gravemente, mas são as condições do passageiro que preocupam os guardas: ele também ficou ferido num braço, mas pôde continuar a viajem para a corte na Ajuda.
Para a sua própria corte, nas tendas da Ajuda: o passageiro é José Francisco António Inácio Norberto Agostinho de Bragança, passado á historia com o nome D. José I rei di Portugal, Príncipe do Brasil e Duque de Bragança.
O despotismo esclarecido.
Não obstante os seus defeitos e os seus vícios, D. José I tive pelo menos um mérito: do ponto de vista histórico não há duvida que o Marquês de Pombal era a justa escolha para a reconstrução de Lisboa. Como diz o amigo Eros: “Chegou à cidade a beleza, a bonança, o orgulho depois do terramoto destruidor”.
Sebastião de Melo e Carvalho era um homem de surpreendente modernidade: em Portugal acabou com a escravatura, com os autos de fé e com a discriminação dos cristãos-novos, incorporou as novas ideias divulgadas pelos iluministas e acabou com o ensino não universitário existente à época.
Mas a maneira como que tratou o atentado ao Rei revelou também outros aspectos do seu carácter.
“O lado obscuro da força”.
Enquanto o ataque ficava segreto, Pombal foi muito rápido: dois homens foram presos e torturados até confessar que tinham tido ordens da família dos Távoras, aquela que queria o duque de Aveiro, José Mascarenhas, no trono. Enquanto os dois eram enforcados, foram encarcerados a marquesa Leonor de Távora, o seu marido, todos os seus filhos, filhas e netos, o duque de Aveiro e os genros dos Távoras, o marquês de Alorna, o conde de Atouguia e Gabriel Malagrida, o jesuíta confessor de Leonor de Távora.
Foram todos acusados de alta traição e de regicídio e foram condenados à morte. A execução foi violenta mesmo para a época: as canas das mãos e dos pés foram partidas com paus, as cabeças decapitadas e os restos queimados e as cinzas deitadas ao rio Tejo, tudo isto em frente a uma corte absolutamente desnorteada. O palácio do Duque de Aveiro em Belém foi demolido e o terreno salgado, e Gabriel Malagrida foi enforcado, queimado e a Companhia de Jesus declarada ilegal.
As execuções dos Távoras foram um acontecimento devastador para Portugal: a execução de uma família nobre por uma culpa não provada por certo constituiu um choque e a futura rainha Dona Maria I ficou muito afectada pelos eventos. De facto, o seu desprezo pelo primeiro-ministro foi absoluto: retirou-lhe todos os poderes e expulsou-o: ficou proibida a sua presença a uma distância inferior a 20 milhas da capital!
Conclusão.
Somos homens e partilhamos a mesquinharia e a maldade de todos os homens, mas quanto é triste pensar que também atrás da beleza e da serenidade da nossa maravilhosa Lisboa, cujo aspecto muito é atado á obra desse político genial, houve crimes, traições, crueldades.
5 dicembre - Galleria IPSAR: Paolo Bigelli,”Imagem e Semelhança”
IN
http://www.ipsar.org/modules.php?name=News&file=article&sid=103
http://www.ipsar.org/modules.php?name=News&file=article&sid=103
Il Rettore dell’Istituto Portoghese di Sant'Antonio in Roma,
Mons. Agostinho da Costa Borges,
sotto il patrocinio di
S.E. l’Ambasciatore del Portogallo presso la Santa Sede
Dott. Antonio de Almeida Ribeiro,
ha il piacere di invitare la S. V.
all’inaugurazione della mostra
IMAGEM E SEMELHANÇA
di Paolo Bigelli
Inaugurazione giovedì, 5 dicembre 2013, ore 18:00
Ingresso libero
Orari:
merc./ giov./ ven. 15.30 - 19.00
sab./ dom. 10.30 - 13.00 // 15.00 - 19.00
fino al 21 dicembre 2013.
Istituto Portoghese di Sant'Antonio in Roma
Via dei Portoghesi 6, 00186 Roma
Imagem e semelhança
(Quem passar por lá...leva Portugal no coração)
Una delle domande piú frequentemente poste ad un artista è: da dove tragga “l’ispirazione” per un’opera.
Questo genere di quesito suggerisce un’idea romantica del lavoro artistico ma, in realtà, esistono diversi modi di approcciarsi all’atto creativo e, spesso, meno astratti ed ideali di quello che comunemente si pensi.
Chuck Close, pittore e fotografo statunitense, sostiene che “sono i dilettanti a cercare l’ispirazione, tutti gli altri si rimboccano le maniche e si mettono al lavoro”.
Si tratta, infatti, di un “lavoro” (quello dell’artista) fatto di continue osservazioni scritte o schizzate su fogli, di analogie visive talvolta puramente ludiche e/o tecniche. Si tratta, pertanto, di un modo di essere.
La “scintilla” che accende un’opera può essere casuale, pensata, documentata ma, comunque, non trascende mai dall’alto di un mondo platonico.
L’artista è soltanto un individuo che pensa attraverso il linguaggio simbolico e universale delle immagini stimolato dalla propria naturale inclinazione a ricreare o reinterpretare, con mezzi diversi, quello che raccoglie intorno o dentro se stesso così come, per fare un esempio, accade al matematico che interpreta il suo mondo attraverso i numeri.
Ecco, quindi, che un paesaggio, una figura possono diventare qualche cosa di piú di un ricordo. Ciò accade anche per uno scatto fotografico che cristallizza l’immagine nel tempo. E’ interessante, infatti, osservare l’effetto che produce in ognuno di noi lo scorrere, con lo sguardo, l’album fotografico di un viaggio o di un momento, anche a distanza di anni.
Il periodo durante il quale ho soggiornato in Portogallo è stato, certamente, per me e per la mia pittura ricco di nuovi stimoli creativi anche perché piacevolmente influenzato dalla natura, dalle atmosfere, dai colori e dalla luce che vi ho trovato e che, al ritorno in Italia, ho trasposto in una serie di opere alcune già esposte anche presso l’Istituto portoghese di S.Antonio a Roma.
Quel percorso artistico e per certi versi “sentimentale” non si è, tuttavia, ancora esaurito e, oggi, mi spinge a predisporre una nuova mostra che, partendo da un esercizio di ricerca nel vasto archivio fotografico allora creato in Portogallo, mi consentisse – in una libera e serena interpretazione – di conferire una nuova vita pittorica a quei fermo-immagine di soggetti, paesaggi, situazioni, cose e, persino, precisi dettagli.
Da qui, il desiderio di accompagnare le opere pittoriche esposte accanto alle foto (reale oggettività dell’attimo) che ne hanno originato la successiva rielaborazione. Insomma, da una foto alla tela o alla carta, entrambe esposte una accanto all’altra come ....”madre e figlia”....
In questo processo, a volte, l’immagine primaria viene soltanto “carezzata”, in altre modificata attraverso un carattere evocativo e, in altre ancora, quasi stravolta ma, comunque, trattenendo sempre quello che il Portogallo ha lasciato nel mio cuore, quel piacere di lasciarsi lambire l’anima dal quel sentimento chiamato “saudade”.
Paolo Bigelli (www.paolobigelli.com)
mercoledì 20 novembre 2013
A palavra ao Estudante: EROS OLIVIERI: "A Beira Baixa * (só uma estrela)"
A Beira (ou, melhor, as Beiras: Litoral, Alta, Baixa) é a região que fica no centro de Portugal, ao sul de Porto e de Trás-os-Montes e ao norte de Lisboa e do Alentejo.
Nas Beiras há a costa atlântica, a Serra da Estrela, com os mais altos montes de Portugal e o rio Mondego, que surge da Serra da Estrela e é o mais longo rio que tem todo o seu curso em Portugal, com 258 quilómetros de comprimento; ele banha Coimbra e o seu estuário fica na Figueira da Foz.
A Beira Litoral estende-se de Ovar, no norte, até Figueira da Foz, ao sul. Os mais importantes lugares são a douta e elegante Coimbra, a estação termal de Luso, a floresta do Bucaco e Coninbriga, com a suas antigas ruínas romanas, as mais importantes de Portugal.
A Beira Alta é dominada pela Serra da Estrela, com o mais alto monte de Portugal, a Torre, com 1993 metros, onde na noite do 16 Novembro passado caiu a primeira neve de Portugal. É a terra de origem do povo Lusitano e a pátria do herói Viriato, que resistiu aos Romanos invasores.
E eis a Beira Baixa, pátria do ultracentenario Cardeal Jorge da Costa.
Há uma zona de colinas aos pés da Serra e, ao sul dela, há só grandes planícies com olivais e carvalhos, a cortiça e grandes e solitários espaços.
As Verões são tórridos. Não parece um lugar acolhedor.
Pouco interessante é a capital, Castelo Branco; um pequeno "mais" é Monsanto, solitária sobre uma elevação. Há pouco mais a assinalar: o rio Zêzere, a barragem de Idanha... Mas no mapa o território da Beira baixa é quase tudo branco.
E portanto, na minha lista das prioridades para ver em Portugal, ela estava nos últimos lugares. Se não tivesse sido pelo Cardeal, nunca me teria interessado por esta região.
Porém, José Saramago interessou-se por ela e na sua viagem a Portugal passou pela Beira baixa e foi também a Alpedrinha, depois de ter passado pelo Fundão, onde fica a Casa do Paço, que foi propriedade do Cardeal Jorge da Costa.
No seu Viaggio in Portogallo (Einaudi, 1999, pág. 272 e seg., tradução de Rita Desti), escreve Saramago: "Era ambizioso il Cardinale. Gli piacevano i soldi, il lusso e il potere." E ainda (pág. 274): "...Alpedrinha sembra un deserto, il viaggiatore si limiterà a fare due passi per le vie per sentire il fascino particolare di una decadenza che si rifiuta di adeguarsi ad altri modi di vivere. È solo un'impressione soggettiva, forse quella che possono dare alcune vie dove non passa nessuno, porte chiuse, finestre che non si socchiudono, cortine che non si muovono...Strano paese è questo...Di paesi nascosti ce ne sono, ma questa Alpedrinha è segreta."
Mas depois de Alpedrinha eis, afinal, uma boa surpresa para o viajante: CasteloNovo "uno tra i piu' commmoventi ricordi. "
Adeus Beira Baixa. Fica à minha espera...
Eros Olivieri
A palavra ao estudante: NICOLETTA DEL GAUDIO - “Resposta ao Alessandro Cannarsa acerca das grandes crises sentimentais de um homem"
Em resposta ao texto de Alessandro Cannarsa, "As grandes crises sentimentais de um homem", publicado no dia 18, a nossa aluna e amiga NICOLETTA DEL GAUDIO escreve uma mensagem em que defende o seu ponto de vista e o das mulheres em geral. Bravo, Alessandro que soube criar a polémica e brava Nicoletta que lhe responde à letra! Obrigado a ambos!
Querido
Alessandro,
acho o teu texto
um “pouco”machista e unilateral. Aqui
parece que o homem é um pobrezinho, ingénuo e que só as mulheres, aquelas
terríveis bruxas, decidem que vida ele deve viver.
Tu estás a
brincar? Tu dizes que é quando o namoro entra em crise, que os noivos resolvem
casar-se. Mas em geral, qual é dos dois
noivos aquele que não quer encarar as suas futuras responsabilidades? O homem!
Aquele que, já
com 35-40 anos (ou mais), não quer definir-se “homem” mas “rapaz” (a mesma
pessoa que quando terá 50-60 anos não será “velho” mas “homem com experiência”,
só para evitar a palavra velho!
HORROR!), também não quer empenhar-se porque, na realidade, gosta de ser
um eterno “Peter Pan”!
Como as crianças,
deixa que outros tomem a decisão e façam as escolhas, até para que ele que se possa
queixar depois, se a escolha já não lhe agrada.
Para fazer um
filho, são necessários dois: um homem e uma mulher, não é?!? E então, se só um
dos dois quer um filho, porque é que o outro não tem a força e a coragem para
se recusar? Pode ser que a resposta seja a mesma de antes? Deixar que o outro
decida e, a seguir, queixar-se?
Tu falas das
tentações que o homem sente quando o casamento envelhece... E a mulher? Ela tem
o mesmo direito de sentir assim, mas não
se rende! A pergunta é: “Qual é a coisa em que se crê quando se vive juntos? Amar
o outro assim como ele é e doar-se ou viver pensando só em si mesmo - onde a
vontade de estar bem, acariciando e cuidando só do seu próprio eu, seja a única
preocupação?”
Nicoletta
La filigrana portoghese a Genova in esposizione permanente
Segnalato da ISABELLA PADELLARO in
http://embportroma.it/la-filigrana-portoghese-al-museo-pietro-carlo-bosio-di-campo-ligure-genova-in-esposizione-permanente/
Il Museo Pietro Carlo Bosio a Campo Ligure ospiterà un’esposizione permanente di filigrana portoghese.
Quasi trenta pezzi della collezione dell’orefice Manuel Freitas, originario di Viana do Castelo, sono stati offerti a questo museo dedicato all’oro e all’argento di tutto il mondo e integreranno la mostra permanente di filigrana.
Il Portogallo sarà rappresentato da orecchini e collane tradizionali di Viana, da pezzi come il Cuore di Viana, la Caravella Portoghese e un manichino con il vestito del folklore popolare, con la caratteristica decorazione dorata.
Secondo Manuel Freitas la filigrana portoghese è considerata la più preziosa per la sua raffinatezza nella minuziosa lavorazione dei piccoli fili d’oro e d’argento.
Tecnica antichissima, la cui è attribuita all’Oriente, è giunta fino al Portogallo e costituisce una produzione rilevante nell’ambito dell’artigianato del paese, proveniente soprattutto dalla città di Viana, nel nord del Portogallo.
Tra le figure più comuni, fiori, farfalle, la Caravella, in ricordo dell’epoca delle scoperte, e il gallo, simbolo del Portogallo.
Il Museo della Filigrana Pietro Carlo Bosio, fondato nel 1984 a Campo Ligure, presenta centinaia di pezzi d’oro e d’argento provenienti da tutto il mondo.
L’ala più recente, che sarà inaugurata nel corso di quest’anno, è quella portoghese, e Manuel Freitas, con la sua donazione, intende “pubblicizzare il nome del Portogallo” e allo stesso tempo “perpetuare" la tradizione della filigrana portoghese.
Tra i pezzi che saranno esposti nel Museo, visitato ogni anno da para migliaia di persone, dalle caratteristiche “Arrecadas” di Viana (un particolare tipo di orecchini) ad altri gioielli tradizionali, si potrà ammirare la Caravella portoghese, ricostruita nei minimi dettagli.
I visitatori del Museo della Filigrana Pietro Carlo Bosio potranno anche “in diretta” assistere alla manifattura di pezzi da parte di artigiani locali.
Per ulteriori informazioni:
http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=3526305&seccao=Artes%20Pl%E1sticas
Per accedere al sito ufficiale del Museo: http://www.museofiligrana.org/index.htm
http://embportroma.it/la-filigrana-portoghese-al-museo-pietro-carlo-bosio-di-campo-ligure-genova-in-esposizione-permanente/
Il Museo Pietro Carlo Bosio a Campo Ligure ospiterà un’esposizione permanente di filigrana portoghese.
Quasi trenta pezzi della collezione dell’orefice Manuel Freitas, originario di Viana do Castelo, sono stati offerti a questo museo dedicato all’oro e all’argento di tutto il mondo e integreranno la mostra permanente di filigrana.
Il Portogallo sarà rappresentato da orecchini e collane tradizionali di Viana, da pezzi come il Cuore di Viana, la Caravella Portoghese e un manichino con il vestito del folklore popolare, con la caratteristica decorazione dorata.
Secondo Manuel Freitas la filigrana portoghese è considerata la più preziosa per la sua raffinatezza nella minuziosa lavorazione dei piccoli fili d’oro e d’argento.
Tecnica antichissima, la cui è attribuita all’Oriente, è giunta fino al Portogallo e costituisce una produzione rilevante nell’ambito dell’artigianato del paese, proveniente soprattutto dalla città di Viana, nel nord del Portogallo.
Tra le figure più comuni, fiori, farfalle, la Caravella, in ricordo dell’epoca delle scoperte, e il gallo, simbolo del Portogallo.
Il Museo della Filigrana Pietro Carlo Bosio, fondato nel 1984 a Campo Ligure, presenta centinaia di pezzi d’oro e d’argento provenienti da tutto il mondo.
L’ala più recente, che sarà inaugurata nel corso di quest’anno, è quella portoghese, e Manuel Freitas, con la sua donazione, intende “pubblicizzare il nome del Portogallo” e allo stesso tempo “perpetuare" la tradizione della filigrana portoghese.
Tra i pezzi che saranno esposti nel Museo, visitato ogni anno da para migliaia di persone, dalle caratteristiche “Arrecadas” di Viana (un particolare tipo di orecchini) ad altri gioielli tradizionali, si potrà ammirare la Caravella portoghese, ricostruita nei minimi dettagli.
I visitatori del Museo della Filigrana Pietro Carlo Bosio potranno anche “in diretta” assistere alla manifattura di pezzi da parte di artigiani locali.
Per ulteriori informazioni:
http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=3526305&seccao=Artes%20Pl%E1sticas
Per accedere al sito ufficiale del Museo: http://www.museofiligrana.org/index.htm
Mónica Silva conquista il 2º posto alla Maratona di Torino
segnalato da ISABELLA PADELLARO in
http://embportroma.it/l-atleta-portoghese-m-nica-silva-conquista-il-2-posto-alla-maratona-di-torino/
XXVII edizione della Turin Marathon Gran Premio La Stampa
Torino, 17 novembre
L’atleta portoghese Mónica Silva, del Maratona Clube de Portugal, ha conquistato il 2º posto alla Maratona di Torino, in 2h41’43”, in una giornata memorabile nella storia della maratona di Torino per le magnifiche prestazioni in gara degli atleti e per la grande partecipazione del pubblico in una bella giornata di sport per le vie di Torino, Moncalieri, Nichelino e Vinovo.
Il primo classificato è il keniano Patrick Terer (2h08’52”), e, nella gara femminile la prima classificata è stata l’italiana Ivana Iozzia (2h 34' 12").
http://embportroma.it/l-atleta-portoghese-m-nica-silva-conquista-il-2-posto-alla-maratona-di-torino/
XXVII edizione della Turin Marathon Gran Premio La Stampa
Torino, 17 novembre
L’atleta portoghese Mónica Silva, del Maratona Clube de Portugal, ha conquistato il 2º posto alla Maratona di Torino, in 2h41’43”, in una giornata memorabile nella storia della maratona di Torino per le magnifiche prestazioni in gara degli atleti e per la grande partecipazione del pubblico in una bella giornata di sport per le vie di Torino, Moncalieri, Nichelino e Vinovo.
Il primo classificato è il keniano Patrick Terer (2h08’52”), e, nella gara femminile la prima classificata è stata l’italiana Ivana Iozzia (2h 34' 12").
Il Portogallo al Torino Film Festival con 2 lungometraggi e 6 cortometraggi - 22-30 novembre 2013
segnalato da ISABELLA PADELLARO in
http://embportroma.it/il-portogallo-al-torino-film-festival-con-2-lungometraggi-e-6-cortometraggi-torino-22-30-novembre-201/
Il Portogallo al Torino Film Festival con 2 lungometraggi e 6 cortometraggi - Torino, 22-30 novembre 2013
31ª edizione del Torino Film Festival
Il Torino Film Festival è uno dei più importanti festival cinematografici italiani. L'attuale Direttore è il regista Paolo Virzì.
Nato nel 1982 con il nome di Festival Internazionale Cinema Giovani, il TFF si è subito imposto nel panorama delle rassegne cinematografiche per il suo orientamento, centrato sul cinema indipendente e sulle opere di autori esordienti.
Nel 1986 è stato introdotto il concorso per lungometraggi, e, dal 1997, avendo acquisito ormai una dimensione internazionale, è definito Torino Film Festival.
Joaquim Pinto, (i suoi primi film "Uma Pedra no Bolso" - 1988, e "Onde Bate o Sol -1989, sono stati entrambi selezionati al Festival internazionale del film di Berlino e di Locarno - Das Tripas Coração, 1992 -, già collaboratore di registi quali Manoel de Oliveira, Raul Ruiz e André Techiné, presenta il film E Agora? Lembra-me, riflessione sull'amore, l'amicizia e la sopravvivenza al di là di qualsiasi aspettativa. Il film si è distinto all'11ª Edizione del Festival Internazionale di Lisbona "Doclisboa'13", (24 ottobre - 3 novembre 2013), ed è stato premiato, come miglior Lungometraggio della Competizione Internazionale, con il "Grande Prémio Cidade de Lisboa", il Prémio C.P.L.P. come Miglior Lungometraggio dei Paesi di Língua Portoghese e il "Prémio Faculdade de Belas-Artes dell'"Università di Lisbona".
Os Caminhos de Jorge, coproduzione tra Portogallo, Francia e Belgio, di Miguel Moraes Cabral, anch'esso in competizione al "Doclisboa'13", dove ha ricevuto la menzione d'onore.
La regista portoghese Filipa César presenta due corti: "Cacheu", in coproduzione con la Guinea-Bissau, e "The Embassy", interessante documentario che cerca di ricostruire la storia della Guinea-Bissau, (i cui archivi storici e cinematografici sono stati quasi completamente distrutti durante la guerra civile del 1998/1999), partendo da una delle rare testimonianze che si sono salvate, un album di fotografie degli anni 1940-50.
ONDE (PORTOGHESI)
La sezione "onde", riunisce molti modi di fare cinema: costituisce infatti la sezione del TFF più indipendente e sperimentale.
Nell'ambito di questa sezione saranno presentati altri 4 cortometraggi: "Bibliografia"di João Manso, - Carosello, di Jorge Quintela, vincitore quest'anno del "Grande Prémio del 21º Festival di Cortometraggi di Vila do Conde" - Rei Inútil, film d'esordio del regista Telmo Churro che ha ottenuto nell'ambito dell'edizione 2013 dello stesso Festival portoghese il "Prémio BPI", e Mahjong, co-diretto da Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, film intrigante e misterioso ambientato nella Varziela, la più grande "Chinatown" del Portogallo.
PROGRAMMA FILM PORTOGALLO
http://www.torinofilmfest.org/
http://embportroma.it/il-portogallo-al-torino-film-festival-con-2-lungometraggi-e-6-cortometraggi-torino-22-30-novembre-201/
Il Portogallo al Torino Film Festival con 2 lungometraggi e 6 cortometraggi - Torino, 22-30 novembre 2013
31ª edizione del Torino Film Festival
Il Torino Film Festival è uno dei più importanti festival cinematografici italiani. L'attuale Direttore è il regista Paolo Virzì.
Nato nel 1982 con il nome di Festival Internazionale Cinema Giovani, il TFF si è subito imposto nel panorama delle rassegne cinematografiche per il suo orientamento, centrato sul cinema indipendente e sulle opere di autori esordienti.
Nel 1986 è stato introdotto il concorso per lungometraggi, e, dal 1997, avendo acquisito ormai una dimensione internazionale, è definito Torino Film Festival.
Joaquim Pinto, (i suoi primi film "Uma Pedra no Bolso" - 1988, e "Onde Bate o Sol -1989, sono stati entrambi selezionati al Festival internazionale del film di Berlino e di Locarno - Das Tripas Coração, 1992 -, già collaboratore di registi quali Manoel de Oliveira, Raul Ruiz e André Techiné, presenta il film E Agora? Lembra-me, riflessione sull'amore, l'amicizia e la sopravvivenza al di là di qualsiasi aspettativa. Il film si è distinto all'11ª Edizione del Festival Internazionale di Lisbona "Doclisboa'13", (24 ottobre - 3 novembre 2013), ed è stato premiato, come miglior Lungometraggio della Competizione Internazionale, con il "Grande Prémio Cidade de Lisboa", il Prémio C.P.L.P. come Miglior Lungometraggio dei Paesi di Língua Portoghese e il "Prémio Faculdade de Belas-Artes dell'"Università di Lisbona".
Os Caminhos de Jorge, coproduzione tra Portogallo, Francia e Belgio, di Miguel Moraes Cabral, anch'esso in competizione al "Doclisboa'13", dove ha ricevuto la menzione d'onore.
La regista portoghese Filipa César presenta due corti: "Cacheu", in coproduzione con la Guinea-Bissau, e "The Embassy", interessante documentario che cerca di ricostruire la storia della Guinea-Bissau, (i cui archivi storici e cinematografici sono stati quasi completamente distrutti durante la guerra civile del 1998/1999), partendo da una delle rare testimonianze che si sono salvate, un album di fotografie degli anni 1940-50.
ONDE (PORTOGHESI)
La sezione "onde", riunisce molti modi di fare cinema: costituisce infatti la sezione del TFF più indipendente e sperimentale.
Nell'ambito di questa sezione saranno presentati altri 4 cortometraggi: "Bibliografia"di João Manso, - Carosello, di Jorge Quintela, vincitore quest'anno del "Grande Prémio del 21º Festival di Cortometraggi di Vila do Conde" - Rei Inútil, film d'esordio del regista Telmo Churro che ha ottenuto nell'ambito dell'edizione 2013 dello stesso Festival portoghese il "Prémio BPI", e Mahjong, co-diretto da Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, film intrigante e misterioso ambientato nella Varziela, la più grande "Chinatown" del Portogallo.
PROGRAMMA FILM PORTOGALLO
http://www.torinofilmfest.org/
Mareiro! Domenica 24 novembre, ore 18:15 ad Atina (FR)
Stavolta la sirena Partenope è stata chiamata a tessere le lodi della bella Lisbona nello splendido Palazzo Ducale di Atina, costruito a fine Trecento.
Quali storie racconterà, Partenope?
Dal caldo Mediterraneo canterà forse la sua saudade per l'amica portoghese, che guarda l'immenso oceano dinanzi a sé. La principessina mora del Tago, che dà coraggio a chi osa salpare e avvolge in un abbraccio chi riesce a tornare.
Vieni ad ascoltare ( e se vuoi, diffondi la notizia).
Isabella Mangani - voce e narrazione
Silvano Boschin - chitarre portoghesi
Stefano Donegà - chitarre
"Mareiro" - avvistamenti lusitani da Capo di Posillipo
Domenica 24 novembre 2013
Ore 18:15
Palazzo Ducale di Atina (FR)
Ingresso libero
Su "Mareiro"
https://www.facebook.com/events/387696454695645/
Sul Palazzo Ducale di Atina
http://www.ciociariaturismo.it/index.php?option=com_content&task=view&id=429&Itemid=388
Urogallo al cioccolato
Cioccolato
Sei storie da leccarsi le dita
di Alice Vieira, Catarina Fonseca, Isabel Zambujal, Leonor Xavier, Maria do Rosário Pedreira e Rita Ferro
AAVV, Cioccolato,
codice ISBN 978-88-97365-22-8 | 176 pp. | 16 €
Cioccolato. Sei storie da leggere e da leccarsi le dita è una raccolta di sei racconti commissionati appositamente dalla casa editrice Casa das Letras di Lisbona ad altrettante autrici portoghesi, nei quali il cioccolato è il vero protagonista della narrazione. Ogni racconto è accompagnato da una ricetta originale testata dalle stesse autrici dei racconti.
La traduzione italiana di Cioccolato nasce dalla volontà della lettrice di lingua portoghese della SSLMIT di Forlì, distaccata dell’Università degli Studi di Bologna, la Dott. ssa Anabela Ferreira di Lisbona, che per l’occasione ha messo al lavoro alcuni degli allievi del suo corso.
Ecco l’elenco delle autrici, dei racconti, dei traduttori e soprattutto delle ricette che ci propongono:
Buona lettura e... buon appetito!
Alice Vieira, Per la gola si prende chi fugge dal nostro cuore (traduzione di Niccolò Morselli):
Torta del papà
Catarina Fonseca, Malagueña salerosa (traduzione di Chiara Bacciglieri):
Pollo con salsa di cioccolato
Isabel Zambujal, Monte golosità. A due gradi sotto zero, traduzione di Elena Vignoli):
Gelato al cioccolato
Leonor Xavier, Agata, la dolce (traduzione di Mariana Mea):
Ciambella marmorizzata
Maria do Rosário Pedreira, Cioccolato fondente (traduzione di Mara Nunziatini):
Bacini di negra
Rita Ferro, Il compleanno della mamma (traduzione di Sara Vignini):
Pavé di cioccolato con ciliegie (chef Hélio Loureiro)
Edizioni dell'Urogallo
Corso Cavour, 39
I-06121 Perugia
+39 075 5720560
+39 392 7129345
www.urogallo.eu
lunedì 18 novembre 2013
A palavra ao estudante: ALESSANDRO CANNARSA - "As grandes crises sentimentais de um homem"
Falando nas aulas de português de tempestades, o nosso aluno e amigo ALESSANDRO CANNARSA fez uma leitura interessante do tema, transferindo-o de uma leitura atmosférica a uma leiura antropológica da vida... Aqui fica o texto que muito lhe agradecemos!
As grandes crises sentimentais de um homem
Considere-se um homem, bastante jovem, que tenha boa saúde, um trabalho cansativo mas interessante, amigos e diversões. O que é que um tal ser humano pode fazer para acrescentar o arrepio duma crise na sua vida? É simples: enamora-se.
Fim das diversões, adeus amigos, a saúde de repente dá sinais de que o homem era menos jovem do que pensava, o trabalho que torna-se enfim o único momento em pode evitar a constante pergunta: “Amas-me?”. Entretanto que a noiva apodera-se do que sobeja da feliz existência do pobre fulano e este aprende na própria pele que quando olha o vazio a pensa na perdida felicidade, se ela perguntar “No que é que pensas?”, ele nunca pode responder “Em nada” (risco de morte!) mas sempre: “Pensava em ti…”
Quando o noivado entra em crise, é o momento em que eles resolvem casar-se. Nada de mal pode dizer-se do casamento, o melhor dele é mesmo que nada mal se pode dizer do casamento. A vida conjugal alimenta-se de atenções e presentes, isto é: atenção a nunca esquecer os presentes. Em particular em caso de aniversários: quando um meu amigo comprou uma colar para a sua mulher, ele sé queria pôr-lho ao colo -foi o que ele disse à policia também.
No momento em que o casal não tem mais nada para dizer é quando decide que chegou o momento para fazer um filho. Um filho é um dos investimentos mais vantajosos que exista: um ano inteiro a perder sono e limpar-lhe o rabo até chegar à sua primeira frase: “Dá-me dinheiro!”.
O tempo passa, o casamento envelhece, a paixão vai minguando. E tantas são as tentações… Conhece-se outra mulher, há o cortejando, trocam-se sinais, até chegar ao primeiro encontro às escondidas. “Amo-te”, diz o homem. “Sim, sim”, responde ela, “Mas quando deixas a tua mulher para casares comigo?”.
Os anos passam levando consigo a vida: como é normal, os homens vivem mediamente dez anos menos que as mulheres. Deitado na terra lá está o infeliz gozando o seu descanso. “Tinha os seus defeitos...” - diz a viúva, que ali vai todos os dias levar flores tristes e fedorentas, a outra mulher na mesma situação - “... E tive de suportar coisas que não acreditaria, minha querida amiga. Mas faz-me falta: pensava sempre em mim!”
Alessandro Cannarsa
venerdì 15 novembre 2013
Santo António casamenteiro
Não é por acaso que o povo português fala do seu santo, como um santo casamenteiro...
Em Roma, Santo António dos Portugueses parece atestar essa mesma capacidade.
Este ano de 2013 está a revelar-se particularmente profícuo em matéria de casamentos. Entre alunos (e professor), vários houve que deram o sim...
Ei-la, MARAVILHOSAMENTE BELA, a nossa aluna e amiga Francesca Ferrara, que este Verão se casou com o seu Alberto! Parabéns aos noivos e tudo de bom pela vida fora!
A palavra ao estudante: Eros Olivieri - "Depois do terramoto uma aparente bonança: a ditadura do Marquês de Pombal"
Na sequência das últimas aulas de Português, o nosso aluno e amigo EROS OLIVIERI escreveu esta reflexão sobre a "bonança" aparente que veio depois do grande terramoto de Lisboa... Obrigado por mais esta preciosa colaboração!
Depois do terramoto uma aparente bonança: a ditadura do Marquês de Pombal.
Em 1750 o novo rei D. José, o Reformador, escolheu para a Secretaria dos Estrangeiros e da Guerra o Marquês de Pombal, com 51 anos. Ele era de família nobre mas não rica que se situava entre a burguesia e a nobreza. Casou-se com uma viúva rica e nobre, mais velha do que ele.
Garantida a sobrevivência, sendo muito ambicioso, o Marquês iniciou os esforços para conquistar uma posição.
Em 1755 o terramoto de Lisboa foi a sua boa sorte. Numa altura em que Portugal estava riquíssimo sobretudo graças ao ouro e às riquezas do Brasil, o terramoto destruiu a sua rica capital e muitos outros lugares.
A reconstrução de Lisboa foi uma imensa obra, quase um milagre de vontade, organização, competência técnica, entusiasmo nacional. E o resultado foi uma nova, lindíssima, organizada cidade como ainda hoje a podemos admirar e que tudo o mundo continua a agradecer.
Chegou à cidade a beleza, a bonança, o orgulho depois do terramoto destruidor.
Mas qual foi o preço por tudo isto?
Foi a ditadura do Marquês, para quem o terramoto foi uma grande oportunidade política.
O Marques chamou a si todos os assuntos e governou com mais de 230 ordens escritas.
Ele proibiu todas as obras de iniciativa particular; a capital devia ser reconstruída segundo um plano imposto pelo Estado ou, melhor, pelo Marquês. O povo, dizia o Marques, tinha mau gosto e era desprezador do que não lhe era útil; e portanto não podia ter a liberdade de fabricar edifícios. Lisboa devia ser reconstruída como a sociedade e como o Estado: linhas rectas, alçados iguais para todos, proibição de qualquer manifestação exterior que sugerisse a nobreza o a condição social do proprietário; proibição de colocar alegretes ou sequer vasos com cravos nas janelas. E estas regras eram aplicadas às igrejas também.
A acção do Marques provocou resistências que foram reprimidas com dureza. O povo protestou com força, sobretudo no Porto. O terror dominou então na cidade. A nobreza foi destruída em Portugal. Os potentes Jesuítas foram expulsados do país.
E o poder do Marques continuou até 16 Augusto 1781, o dia em que ele, depois de um grande processo, durante o reinado da rainha D. Maria I, a Piedosa (!), foi condenado pela sua acção ditatorial - a chamada "viradeira" política.
Morreu um ano depois daquela condenação, com 83 anos, em Pombal.
Desde então para cá, Portugal nunca mais encontrou um durável período de bonança, nem sequer depois da Revolução dos cravos em 1974. Que pena!
Fonte: José Hermano Saraiva, História de Portugal, Ed. Sábado, vol. 3, cap. 8, pág. 55 seg.
EROS OLIVIERI
giovedì 14 novembre 2013
Luís Miguel Cintra em Roma para apresentar “O Novo testamento de Jesus Cristo segundo João”
http://viadeiportoghesi.blogspot.it/2013/11/il-cinema-portoghese-al-festival.html
“O Novo testamento de Jesus Cristo segundo João” di Joaquim Pinto e Nuno Leonel (2013, 128’)
Il Vangelo secondo Giovanni, letto da Luis Miguel Cintra, uno dei più autorevoli attori portoghesi.
Il film, girato tutto in esterni, dall’alba al tramonto, coglie una personalissima esperienza personale di Gesù, che si materializza nella voce, nell’espressione, nel ritmo, nel respiro dello stesso attore. Il nuovo film di uno dei personaggi-chiave del Nuovo Cinema portoghese, Premio Speciale della Giuria a Locarno 2013 con E Agora? Lembra-me.
13/11 MAXXI
14/11 MAXXI
Su Luís Miguel Cintra vedere
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Miguel_Cintra
“O Novo testamento de Jesus Cristo segundo João” di Joaquim Pinto e Nuno Leonel (2013, 128’)
Il Vangelo secondo Giovanni, letto da Luis Miguel Cintra, uno dei più autorevoli attori portoghesi.
Il film, girato tutto in esterni, dall’alba al tramonto, coglie una personalissima esperienza personale di Gesù, che si materializza nella voce, nell’espressione, nel ritmo, nel respiro dello stesso attore. Il nuovo film di uno dei personaggi-chiave del Nuovo Cinema portoghese, Premio Speciale della Giuria a Locarno 2013 con E Agora? Lembra-me.
13/11 MAXXI
14/11 MAXXI
Su Luís Miguel Cintra vedere
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Miguel_Cintra
Gabriel Abrantes regressa a Roma
para apresentar o seu filme ENNUI ENNUI
http://filmguide.romacinemafest.it/en/film.aspx?ID=7975
ENNUI ENNUI
CinemaXXI
Francia | 2013 | 32 minuti | Colori
REGISTA
Gabriel Abrantes
Nato nel 1984 negli Stati Uniti. Vive e lavora a Lisbona. Laureato in Cinema e Arti Visive al Cooper Union di New York (2006), frequenta Le Fresnoy Studio National des Arts Contemporains di Tourcoing. Dal 2002 organizza mostre personali e i suoi lavori hanno partecipato a mostre collettive. Ha ricevuto numerosi premi tra cui il Pardino d’oro come miglior corto al Festival di Locarno nel 2010 con A History of Mutual Respect.
PROIEZIONI
MAXXI
14/11/2013, 17:00
MAXXI
15/11/2013, 22:30
SINOSSI
Una commedia nera sul conflitto militare afghano messa in scena come una comica del muto. Giselle, ambasciatrice francese in Afganistan e sua figlia Cleo, visitano un campo nomadi Kuchi per negoziare il disarmo della tribù. Mentre sono incastrate in un’assurda e complicata negoziazione, la condottiera Bibi Ayesha e il figlio mezzo scemo Mal Faq’tar si avvicinano al campo per rapire la principessa Cher. Note di regia Ennui Ennui tratta del commercio tribale di spose, degli autoscatti sul web di Hillary Clinton, del drone che chiama “Papà” Obama, della verginità cronica delle volontarie di Biblioteche senza frontiere e di maialini volanti. È una commedia in francese, dari e inglese.
CAST
Regia: Gabriel Abrantes
Sceneggiatura: Gabriel Abrantes
Fotografia: Simon Roca
Montaggio: Aël Dallier Vega
Scenografia: Sébastien de fonseca
Costumi: Cécile Guiot-Carrot
Musica: Ulysse Klotz
Suono: Philippe deschamps
Cast: Laetitia Dosch, Esther Garrel, Edith Scob
http://filmguide.romacinemafest.it/en/film.aspx?ID=7975
ENNUI ENNUI
CinemaXXI
Francia | 2013 | 32 minuti | Colori
REGISTA
Gabriel Abrantes
Nato nel 1984 negli Stati Uniti. Vive e lavora a Lisbona. Laureato in Cinema e Arti Visive al Cooper Union di New York (2006), frequenta Le Fresnoy Studio National des Arts Contemporains di Tourcoing. Dal 2002 organizza mostre personali e i suoi lavori hanno partecipato a mostre collettive. Ha ricevuto numerosi premi tra cui il Pardino d’oro come miglior corto al Festival di Locarno nel 2010 con A History of Mutual Respect.
PROIEZIONI
MAXXI
14/11/2013, 17:00
MAXXI
15/11/2013, 22:30
SINOSSI
Una commedia nera sul conflitto militare afghano messa in scena come una comica del muto. Giselle, ambasciatrice francese in Afganistan e sua figlia Cleo, visitano un campo nomadi Kuchi per negoziare il disarmo della tribù. Mentre sono incastrate in un’assurda e complicata negoziazione, la condottiera Bibi Ayesha e il figlio mezzo scemo Mal Faq’tar si avvicinano al campo per rapire la principessa Cher. Note di regia Ennui Ennui tratta del commercio tribale di spose, degli autoscatti sul web di Hillary Clinton, del drone che chiama “Papà” Obama, della verginità cronica delle volontarie di Biblioteche senza frontiere e di maialini volanti. È una commedia in francese, dari e inglese.
CAST
Regia: Gabriel Abrantes
Sceneggiatura: Gabriel Abrantes
Fotografia: Simon Roca
Montaggio: Aël Dallier Vega
Scenografia: Sébastien de fonseca
Costumi: Cécile Guiot-Carrot
Musica: Ulysse Klotz
Suono: Philippe deschamps
Cast: Laetitia Dosch, Esther Garrel, Edith Scob
José Castello alla XI edizione del Pisa BookFestival
Sabato 16 novembre,
14h00, alla Sala Fermi del Palazzo dei Congressi di Pisa,
in occasione della XI edizione del Pisa BookFestival
José Castello
presenta il romanzo
Ribamar
appena edito da Urogallo.
Conduce la presentazione la prof. Valeria Tocco dell'Università di Pisa.
Saranno presenti Andrea Ragusa, traduttore del volume e Marco Bucaioni, l'editore.
Link alla pagina ufficiale del PBF 2013 con il programma di sabato 16 novembre:
Edizioni dell'Urogallo
Corso Cavour, 39
06121 Perugia
+39 075 5720560
+39 392 7129345
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