mercoledì 24 maggio 2017

JEANNETTE PAPADOPOULOS - Tavira: Luz e Água



Aqui publicamos, da nossa aluna do primeiro ano JEANNETTE PAPADOPOULOS, este belíssimo texto sobre o seu encontro emocionado com a cidade algarvia de Tavira. É também da Jeannette este “postal” com o cemitério de âncoras na Praia do Barril.
Muito obrigado, Jeannette!
Boa leitura!



Tavira: LUZ e ÁGUA

Tavira é a primeira cidade que eu visitei no Sul de Portugal. Conheço muitas outras partes do país e não pensava que essa fosse uma região tão semelhante ao Mediterrâneo.

Ela lembra no seu nome da presença dos mouros; de facto, parece che Tavira significa a escondida, porque não era facilmente visível do mar, por causa das ilhas-barreira em frente da costa. Mas possivelmente ela era também uma aldeia no período romano, como demonstram os vestígios da rede viária na região e os restos cerâmicos no museu da cidade.

O castelo com vista para a cidade a as muralhas antigas são do período islâmico e a igreja perto do castelo foi construída sobre uma mesquita. Nesta igreja, que se chama Santa Maria do Castelo, está a sepultura do Dom Paio Peres Correia, (Ordem de Santiago) um herói que lutou contra os mouros pela libertação de Portugal no século XIII.

Tavira tem muitos monumentos e bonitos palácios, uma ponte muito antigo sobre o rio Gilão e pelo menos 37 igrejas; as casas mais velhas tem caraterísticos telhados.

Há também uma grande biblioteca pública colocada na prisão histórica e dois museus muito ativos: o museu arqueólogico, construído sobre algumas ruínas do período islâmico e o Centro de Ciência Viva, na cidade velha.

Mas eu não quero ser a vossa guia turística; acho que podem ver fotografias e encontrar informações na internet. Prefiro falar sobre a principal caraterística destes lugares: para mim, a parte mais bonita é a lagoa com a suas famosas salinas.

De facto, em frente da cidade, está uma das muitas ilhas do Parque Natural da Ria Formosa; ela é longa mais de 10 quilómetros, com uma praia maravilhosa de areia branca que se abre para o oceano resplandecente. Geralmente pode-se ir para a ilha de batel.

Porém, da aldeia de Santa Luzia de Tavira, onde eu morava, perto de Tavira, pode-se dar um passeio e andar na Praia do Barril a pé ou no pequeno velho comboio para os turistas.

No restaurante perto desta praia as pessoas podem comer uma típica comida do Algarve, a muxama, que é um filete de atum seco. Ótima!

Ali há também um extraordinário cemitério de âncoras.

No verão, muitas pessoas vão de férias para o Algarve e para a Tavira, mas em março, quando eu estive ali, a cidade era muito tranquila, não estava muito vento, nem muito calor.

Como diz Saramago no suo livro Viagem a Portugal, a viagem nunca termina e o viajante volta sempre nos lugares que visita. Certamente vou voltar ali muito em breve e quero poder finalmente falar em português com os pescadores do polvo que moram na Santa Luzia.

JEANNETTE PAPADOPOULOS

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