Convidámos alguns alunos de
Português do nível avançado para escreverem, livre e criativamente, sobre um
tópico genérico: a máscara.
Eis o texto da NICOLETTA DEL GAUDIO,
a quem muito agradecemos!
Máscara, definição
de Wilkipédia:
Acessório
utilizado para cobrir o rosto, simbólico elemento de linguagem cénica através
de toda a história do teatro. A sua
palavra tem origem no latim: mascus ou masca = fantasma, ou no árabe maskharah
= palhaço, homem difarçado.
Basicamente, quando se fala da máscara, eu associo-a à
ideia do engano, da falta de sinceridade, da traição.
Cobrir o rosto, de modo metafórico, aparecer aos outros numa
forma diferente da realidade, o que pode acontecer por diversas razões: agradar
aos outros porque temos pouca autoestima, fingir para obter alguma coisa, falta
de coragem para encarar pessoas e situações, não admitir alguns
acontecimentos...
Pessoalmente não gosto desta palavra e mais, não gosto do
seu significado no uso ordinário que é, na minha opinião, principalmente
negativo.
Nós somos pessoas criadas para ser livres, sem
superestruturas ou condicionamentos, mas, infelizmente, cada dia, introduzimo-los
na nossa rotina. É mais fácil ser algo
em lugar de ser nós mesmos? Não creio! Mas
a maioria das vezes é o medo que fala em nosso lugar. Medo de não ser aceite ou de se revelar
frágil aos outros, medo de não saber gerir as situações.
Seria suficiente não pensar demasiado e comportar-se com
mais naturalidade; acho que esta seria a chave para viver numa maneira mais
simples, sem superestruturas! As
relações interpessoais ficariam menos complicadas e de fácil
interpretação. Poderíamos saber sem
dúvida em quem acreditar e em quem não ter confiança: branco ou preto, mas
nunca cinzento.
NICOLETTA DEL GAUDIO
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