venerdì 3 aprile 2009

Este sábado: Frei Luís de Sousa

este sábado...

Frei Luís de Sousa (1950)
Realizador: António Lopes Ribeiro
Argumento: António Lopes Ribeiro sobre Almeida Garrett
Estreia: 1950-09-21


Data: 04.04.2009
Hora: 11h00 - 13h00
Local: Facoltà di Lettere e Filosofia, Via Ostiense, 234, Aula 21.

Filme em língua original com legendas, cuja projecção é integrada com a lição de cultura portuguesa nº 5 (dia 2 de Abril, Faculdade, a. 4, 16h00)



«Lopes Ribeiro já havia antes tentado a versão cinematográfica de grandes êxitos da literatura como Amor de Perdição (1943) ou de teatro como A Vizinha do Lado (1945), mas em Frei Luís de Sousa juntou o seu propósito ao do dramaturgo novecentista e criou uma obra de louvor nacionalista, que adopta a linguagem teatral da época, pesada, declamada, lenta, mas também toda a simbologia de um Portugal que reclamava a sua superioridade e valentia.
A intriga é sobejamente conhecida. D. Madalena de Vilhena (Maria Sampaio) é casada em segundas núpcias com Manuel de Sousa Coutinho (Raul de Carvalho) mas vive atormentada pela sombra do seu primeiro marido, D. João de Portugal (Barreto Poeira) que desaprecera vinte anos antes em Alcácer Quibir e cuja memória o seu fiel escudeiro, Telmo Pais (João Villaret) não deixa morrer. A resistência de Manuel aos domiandores castelhanos levam-nos a abandonar a casa onde vivem e a refugiarem-se na morada que fora de D. João. Aí os temores de D. Madalena adensam-se bem como os de D. Maria de Noronha (Maria Dulce), a sua jovem filha que tudo pressente. Numa ausência desta e de seu pai, D. Madalena é visitada por um estranho romeiro que lhe traz novas do marido que julgava morto. Só Telmo Pais reconhece nele o seu amo feito cativo em Jerusalém. Conhecidos os factos, Manuel de Sousa Coutinho e D. Madalena, que viviam assim portanto numa situação de bigamia, decidem abandonar o mundo que até aí conheceram e ingressar num convento. D. Maria desfeita pela ignomínia do seu nascimento ainda os tenta impedir, mas morre entretanto.»

Por Ana Campos em http://portalcinema.blogspot.com/2008/11/crtica-frei-lus-de-sousa-1950.html

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