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A manhã desse dia representará o culminar de uma devoção popular que começou logo após a morte do Beato Nuno.
"Em todas as paróquias há uma imagem ou uma estátua do Beato Nuno", disse Francisco Rodrigues, vice-postulador para a Causa de Canonização.
No domingo, o ponto alto das cerimónias será a celebração religiosa em Roma, presidida pelo Papa Bento XVI, onde estarão presentes muitos convidados, entre os quais o ministro português dos Negócios Estrangeiros, o responsável pela Casa Militar do Presidente da República, o Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, D. Duarte de Bragança, o líder do CDS-PP e o deputado Guilherme Silva (em representação da Assembleia da República), bem como milhares de peregrinos portugueses.
Para sustentar a canonização, a Causa conseguiu provar um milagre, envolvendo a cura de um olho ferido com óleo de fritar, e as virtudes do beato, que justificam a elevação do seu culto a todos os fiéis, algo que estava apenas circunscrito a Portugal e à Ordem do Carmo, a que ele aderiu depois das batalhas contra Castela.
Caberá agora à Santa Sé definir um dia de culto específico para o novo santo.
"Em Portugal, o dia do Beato Nuno é 06 de Novembro, mas no resto da Ordem é a 01 de Abril. No entanto, nós vamos pedir que a data continue a ser em Novembro", disse Francisco Rodrigues.
Na sexta-feira, são já esperados em Roma muitos fiéis portugueses que deverão participar na vigília em honra do Beato Nuno, que terão como centro de oração o Colégio Pontifício Português.
No sábado, a vigília contará com a presença de vários prelados portugueses. Na tarde desse dia, realiza-se uma conferência de imprensa dos promotores da Causa, em conjunto com o Cardeal Patriarca de Lisboa.
A cerimónia de canonização, no domingo, terá início às 10:00, e nela o papa Bento XVI irá canonizar outros quatro beatos.
Dos cinco novos santos, o Condestável é o único não italiano e também aquele que não está directamente relacionado com a fundação de uma instituição religiosa, embora a promoção da sua Causa tenha sido assumida pela Ordem do Carmo.
Juntamente com o Beato Nuno, serão canonizados o sacerdote Arcangelo Tadini (fundador da Congregação das Operárias da Santa Casa de Nazaré), o abade Bernardo Tolomei (Congregação de Santa Maria do Monte Oliveto da Ordem de São Benito), Gertrude Comensoli (Instituto das Religiosas do Santíssimo Sacramento) e Caterina Volpicelli (Congregação das Servas do Sagrado Coração).
Na tarde de domingo, a Embaixada de Portugal junto da Santa Sé e da Soberana Ordem de Malta irá promover uma recepção, com elementos da hierarquia portuguesa e da Cúria Romana, entre os quais D. Dominique Mamberti, responsável pelos Negócios Estrangeiros, D. Fernando Filoni, substituto da Secretaria de Estado, D. José Saraiva Martins (prefeito emérito da Congregação para a Causa dos Santos), D. Ângelo Amato (prefeito da Congregação para a Causa dos Santos) e D. Ivan Dias (prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos).
Da parte da Igreja Portuguesa, está já confirmada a presença do Cardeal Patriarca, D. José Policarpo, do presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga, duas das principais figuras de uma lista de bispos onde se constam também, entre outros, os nomes de D. José Alves, D. Manuel Neto Quintas, D. Antonino Fernandes Dias, D. Jacinto Tomás Botelho e D. Manuel Felício.
Por Lusa
Portugal passa a contar com um novo santo a partir do próximo domingo, quando, no Vaticano, o Papa Bento XVI canonizar Nuno Álvares Pereira, herói da crise de 1383-85 que depois se fez monge e "pai dos desvalidos".
A manhã desse dia representará o culminar de uma devoção popular que começou logo após a morte do Beato Nuno.
"Em todas as paróquias há uma imagem ou uma estátua do Beato Nuno", disse Francisco Rodrigues, vice-postulador para a Causa de Canonização.
No domingo, o ponto alto das cerimónias será a celebração religiosa em Roma, presidida pelo Papa Bento XVI, onde estarão presentes muitos convidados, entre os quais o ministro português dos Negócios Estrangeiros, o responsável pela Casa Militar do Presidente da República, o Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, D. Duarte de Bragança, o líder do CDS-PP e o deputado Guilherme Silva (em representação da Assembleia da República), bem como milhares de peregrinos portugueses.
Para sustentar a canonização, a Causa conseguiu provar um milagre, envolvendo a cura de um olho ferido com óleo de fritar, e as virtudes do beato, que justificam a elevação do seu culto a todos os fiéis, algo que estava apenas circunscrito a Portugal e à Ordem do Carmo, a que ele aderiu depois das batalhas contra Castela.
Caberá agora à Santa Sé definir um dia de culto específico para o novo santo.
"Em Portugal, o dia do Beato Nuno é 06 de Novembro, mas no resto da Ordem é a 01 de Abril. No entanto, nós vamos pedir que a data continue a ser em Novembro", disse Francisco Rodrigues.
Na sexta-feira, são já esperados em Roma muitos fiéis portugueses que deverão participar na vigília em honra do Beato Nuno, que terão como centro de oração o Colégio Pontifício Português.
No sábado, a vigília contará com a presença de vários prelados portugueses. Na tarde desse dia, realiza-se uma conferência de imprensa dos promotores da Causa, em conjunto com o Cardeal Patriarca de Lisboa.
A cerimónia de canonização, no domingo, terá início às 10:00, e nela o papa Bento XVI irá canonizar outros quatro beatos.
Dos cinco novos santos, o Condestável é o único não italiano e também aquele que não está directamente relacionado com a fundação de uma instituição religiosa, embora a promoção da sua Causa tenha sido assumida pela Ordem do Carmo.
Juntamente com o Beato Nuno, serão canonizados o sacerdote Arcangelo Tadini (fundador da Congregação das Operárias da Santa Casa de Nazaré), o abade Bernardo Tolomei (Congregação de Santa Maria do Monte Oliveto da Ordem de São Benito), Gertrude Comensoli (Instituto das Religiosas do Santíssimo Sacramento) e Caterina Volpicelli (Congregação das Servas do Sagrado Coração).
Na tarde de domingo, a Embaixada de Portugal junto da Santa Sé e da Soberana Ordem de Malta irá promover uma recepção, com elementos da hierarquia portuguesa e da Cúria Romana, entre os quais D. Dominique Mamberti, responsável pelos Negócios Estrangeiros, D. Fernando Filoni, substituto da Secretaria de Estado, D. José Saraiva Martins (prefeito emérito da Congregação para a Causa dos Santos), D. Ângelo Amato (prefeito da Congregação para a Causa dos Santos) e D. Ivan Dias (prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos).
Da parte da Igreja Portuguesa, está já confirmada a presença do Cardeal Patriarca, D. José Policarpo, do presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga, duas das principais figuras de uma lista de bispos onde se constam também, entre outros, os nomes de D. José Alves, D. Manuel Neto Quintas, D. Antonino Fernandes Dias, D. Jacinto Tomás Botelho e D. Manuel Felício.
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