Joao Maria Gusmão e Pedro Paiva. Outubro 2004
por Lusa
"Experiências e Observações em Diferentes Tipos de Ar" é o título da exposição criada por João Maria Gusmão e Pedro Paiva para o Pavilhão de Portugal na 53ª Bienal de Veneza, que inaugura a 05 de Junho.
A representação oficial portuguesa, cuja exposição ficará instalada no edifício Fondaco dell'Arte, em Veneza, abre dois dias antes da inauguração da Bienal e é organizada e produzida pela Direcção-Geral das Artes (DGA) do Ministério da Cultura, e comissariada por Natxo Checa.
Numa nota divulgada pela DGA, o curador explica o conceito da exposição - criada com recurso ao cinema experimental, escultura e fotografia - assinalando que "convoca três dimensões, num regime de intenção e coerência, na obra fílmica de Pedro Paiva e João Maria Gusmão".
São elas "o estudo de fenómenos singulares numa tentativa de compreensão do mundo, a afeição a uma metodologia científica, e o entendimento da poesia como possibilidade de aferição de um mundo apenas parcialmente discernível".
Ao adoptar a natureza e as suas manifestações como matéria, "os artistas agregam e propõem intrincados blocos de ideias e conhecimentos que se traduzem na composição de uma complexa quimera cientifictícia", adianta.
"Estamos perante a construção de uma série de guiões ficcionais, de perfil literário, enraizados na observação de fenómenos particulares e no desenho de uma arquitectura filosófica própria", explica Natxo Checa na nota sobre o trabalho da dupla de artistas que representará Portugal na 53ª Exposição Internacional de Arte - La Biennale di Venezia.
Desde há uma década que Pedro Paiva (1977) e João Maria Gusmão (1979), ambos nascidos em Lisboa, têm apresentado, em plataformas como o cinema experimental e a instalação, um conjunto de ensaios de investigação artística sobre os sentidos para a experiência humana no mundo.
Internacionalmente, têm-se apresentado no circuito das bienais, nomeadamente em São Paulo (2006), Mercosul (2007) e, mais recentemente, na Manifesta 7, assim como nas apresentações individuais no Wattis Institute em São Francisco, Photoespaña, em Madrid, e Adams Gallery em Wellington.
Nascido em Barcelona em 1968, Natxo Checa iniciou a sua actividade profissional no início dos anos 90, e desde 1994, no contexto do espaço Zé Dos Bois (ZDB), em Lisboa, que co-dirige, ou do Festival Atlântico que dirigiu, tem dado a conhecer diversa produção artística visual emergente portuguesa.
Também tem organizado mostras e intercâmbios internacionais em algumas capitais europeias e na costa Oeste Americana com artistas da geração de noventa.
Os artistas e o comissário têm colaborado em vários projectos desde 2001, nomeadamente "DeParamnésia" (2001-2002), "Magnetic Effluvium" (2004-2006) e "Abissology" (2008).
A partir de 1997, o Instituto de Arte Contemporânea, posteriormente Instituto das Artes, e actualmente Direcção-Geral das Artes, organismos do Ministério da Cultura, têm designado e organizado a representação portuguesa nesta Bienal, onde já representaram Portugal artistas como Helena Almeida, Jorge Molder e Ângela Ferreira.
A edição de 2009 da Bienal de Arte de Veneza vai ter como título "Making Worlds/Fazer Mundos", e terá como curador geral o sueco Daniel Birnbaum, decorrendo de 7 de Junho até 22 de Novembro deste ano.
A representação oficial portuguesa, cuja exposição ficará instalada no edifício Fondaco dell'Arte, em Veneza, abre dois dias antes da inauguração da Bienal e é organizada e produzida pela Direcção-Geral das Artes (DGA) do Ministério da Cultura, e comissariada por Natxo Checa.
Numa nota divulgada pela DGA, o curador explica o conceito da exposição - criada com recurso ao cinema experimental, escultura e fotografia - assinalando que "convoca três dimensões, num regime de intenção e coerência, na obra fílmica de Pedro Paiva e João Maria Gusmão".
São elas "o estudo de fenómenos singulares numa tentativa de compreensão do mundo, a afeição a uma metodologia científica, e o entendimento da poesia como possibilidade de aferição de um mundo apenas parcialmente discernível".
Ao adoptar a natureza e as suas manifestações como matéria, "os artistas agregam e propõem intrincados blocos de ideias e conhecimentos que se traduzem na composição de uma complexa quimera cientifictícia", adianta.
"Estamos perante a construção de uma série de guiões ficcionais, de perfil literário, enraizados na observação de fenómenos particulares e no desenho de uma arquitectura filosófica própria", explica Natxo Checa na nota sobre o trabalho da dupla de artistas que representará Portugal na 53ª Exposição Internacional de Arte - La Biennale di Venezia.
Desde há uma década que Pedro Paiva (1977) e João Maria Gusmão (1979), ambos nascidos em Lisboa, têm apresentado, em plataformas como o cinema experimental e a instalação, um conjunto de ensaios de investigação artística sobre os sentidos para a experiência humana no mundo.
Internacionalmente, têm-se apresentado no circuito das bienais, nomeadamente em São Paulo (2006), Mercosul (2007) e, mais recentemente, na Manifesta 7, assim como nas apresentações individuais no Wattis Institute em São Francisco, Photoespaña, em Madrid, e Adams Gallery em Wellington.
Nascido em Barcelona em 1968, Natxo Checa iniciou a sua actividade profissional no início dos anos 90, e desde 1994, no contexto do espaço Zé Dos Bois (ZDB), em Lisboa, que co-dirige, ou do Festival Atlântico que dirigiu, tem dado a conhecer diversa produção artística visual emergente portuguesa.
Também tem organizado mostras e intercâmbios internacionais em algumas capitais europeias e na costa Oeste Americana com artistas da geração de noventa.
Os artistas e o comissário têm colaborado em vários projectos desde 2001, nomeadamente "DeParamnésia" (2001-2002), "Magnetic Effluvium" (2004-2006) e "Abissology" (2008).
A partir de 1997, o Instituto de Arte Contemporânea, posteriormente Instituto das Artes, e actualmente Direcção-Geral das Artes, organismos do Ministério da Cultura, têm designado e organizado a representação portuguesa nesta Bienal, onde já representaram Portugal artistas como Helena Almeida, Jorge Molder e Ângela Ferreira.
A edição de 2009 da Bienal de Arte de Veneza vai ter como título "Making Worlds/Fazer Mundos", e terá como curador geral o sueco Daniel Birnbaum, decorrendo de 7 de Junho até 22 de Novembro deste ano.
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