Com a sua autorização aqui o publicamos, saudando muito o autor e amigo Mauro!
Quando era jovem
costumava escrever
cartas de amor.
Mas logo deixei
de escrevê-las,
pois diziam
as cartas de amor
serem ridículas.
Hoje tenho
uma prosa irrepreensível,
os cabelos grisalhos e
saudades
de coisas ridículas.
MAURO DONATI
Para ler a poesia de Álvaro de Campos "Todas as cartas de amor são ridículas" - de 21-10-1935 - publicado pela primeira vez em Lisboa pela editora Ática em 1944, aqui: http://arquivopessoa.net/textos/2492
Maria Bethânia interpreta aqui o mesmo poema:
Maria Bethânia interpreta aqui o mesmo poema:
1 commento:
Bravissimo Mauro, avanti cosi....
Donatella Salvi
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