Pedimos
aos nossos alunos de nível avançado do Instituto Português de Santo António em
Roma para escreverem sobre algumas mulheres notáveis da cultura portuguesa. Massimo
Iacomini escolheu ROSA MOTA.
Obrigado,
Massimo!
Acho que é normal
identificar o desporto português com o jogo do futebol e os futebolistas mais
célebres, como Eusébio da Silva Ferreira (Eusébio), Rui Manuel César Costa (Rui
Costa), Luís Filipe Madeira Caeiro Figo (Figo), ontem, e Cristiano Ronaldo dos
Santos Aveiro (Cristiano Ronaldo), Luís Carlos Almeida da Cunha (Nani) hoje.
Os apaixonados de
ciclismo lembram os velhos e novos ciclistas como Joaquim Agostinho e Rui
Alberto Faria da Costa, campeão do mundo no ano 2013 em Florança.
Mas os portugueses
e todos apaixonados de atletismo lembram com afeto uma pequena portuguesa que
ganhou uma medalha de ouro olímpica e outras importantes vitórias na competição
mais absorvente: a maratona.
Ela chama-se María
Correia dos Santos Mota, Rosa Mota, e nasceu no Porto no dia 29 de junho do ano
1958 e começou a correr quando ainda frequentava o liceu.
O palmarès dela é
muito rico de medalhas:
Jogos Olímpicos
1984 - Los Angeles
- Maratona (Medalha de bronze)
1988 - Seoul -
Maratona (Medalha de ouro e seu recorde pessoal)
Campeonatos do
Mundo
1987 - Roma -
Maratona (Medalha de ouro)
Campeonatos da
Europa
1982 - Atenas -
Maratona (Medalha de ouro)
1986 - Estugarda -
Maratona (Medalha de ouro)
1990 - Split -
Maratona (Medalha de ouro)
Rosa abandonou as
competições em 1991, porque sofria de ciática.
No ano de 2001
promoveu a maior corrida feminina em Portugal, para arrecadar fundos para
combater o cancro da mama.
Os portugueses chamam-na
Rosinha, ela é muito popular e foi distinguida com ordens honoríficas em
Portugal.
Também no Brasil,
Rosa Mota é muito popular, porque é a maior vencedora feminina de todos os
tempos da mais famosa corrida de rua do país, a Corrida de São Silvestre,
disputada nas ruas de São Paulo, anualmente, no último dia de cada ano. Rosa
venceu a prova por seis vezes.
MASSIMO
IACOMINI
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