venerdì 27 ottobre 2017

Portugal é MÁTRIA: Giuseppe Bruni



Pedimos aos nossos alunos de nível avançado do Instituto Português de Santo António em Roma para escreverem sobre algumas mulheres notáveis da cultura portuguesa. Giuseppe Bruni escolheu MARIA JOÃO PIRES.
Obrigado, Giuseppe!




Maria João Pires não foi somente uma menina prodígio, porque deu o primeiro recital aos 5 anos e aos sete tocou Mozart em publico. Fundou e dirigiou um Centro em Belgais para o estudo das Artes. Já dos anos ’70 dedicou-se a uma reflexão sobre a arte e as suas consequências sociais e educativas. O seu método põe o indivíduo no centro e deixa de lado as lógicas competitivas. O diário inglês “The Telegraph” escreveu que ela é a pianista que toca para mudar o mundo. O sentido dessa maravilhosa frase é que a sua música tem um papel que excede o unicamente artístico.

Quem teve o privilegio de ouvi-la tocar pode amá-la infinitamente ou ficar indiferente. A gente reconhece-a como uma das maiores intérpretes de W.A. Mozart. O seu Mozart não mudou de há 30 ou 40 anos. Os seus piano e pianissimo são admirados, mas de acordo com alguns não estão ao nível emocional e teatral do mundo mozartiano. Mas foi tocando Schubert que ela encontrou uma liberdade de expresão que fez da sua execução da Sonata D960 um verdadeiro encanto.

A sua carriera començou com Bethoven e a execução da Sonata op. 109, um trabalho transcendente que culmina num set de variações maravilhosas, emociona incrivelmente:



As gravações da obra de F. Chopin são centrais no repertório de Maria João Pires; desde o princípio e ele é o compositor com o qual os seus ouvintes a associam mais frequentemente. Ela disse “Penso em Chopin, mas como um espírito sonhante, como um sentimental”. Dos Nocturnos  o jornal “Gramophone “ declarou  que não tinha dúvida que nas suas gravações não há rasto de narcisismo:



GIUSEPPE BRUNI

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