Faço ioga há vários anos, desde
que voltei para Roma depois de dois anos em Madrid e de seis mês em Milão.
Nunca gostei dos ginásios e naquela época precisava fazer uma coisa sobretudo
relaxante. Depois reparei que o ioga pode ser muito difícil e também duro. Mas
relaxante sem dúvida.
Há vários tipos de ioga, que
aprendi conhecer durante os anos. Eu faço hatha ioga com o método Shivananda.
Há as mesmas sequencias dos exercícios em cada aula, que dura uma hora e meia.
Começa com exercícios de respiração abdominal e de narinas alternadas. Depois
começam as doze posturas clássicas o asanas, desde a saudação do sol (surya
namaskar) até as posturas de equilíbrio e a relaxação final. Não obstante,
convém destacar que há muitas variações de saudação do sol e que as posturas
mudam conforme o tipo de ioga. Não
conheço todos mas tenho experimentado alguns, por exemplo ashtanga, vinyasa,
power e hot yoga. Hatha e ashtanga são os mais antigos, mas o segundo é dinâmico
e muito mais difícil.
Para muitas pessoas o ioga é
também alimentação saudável, que significa não comer carne e outras coisas e
não beber bebidas alcoólicas. Confesso que eu gosto de comer tudo, carne também
de vez em quando, e de beber vinho, sobretudo com amigos.
Resumindo, gosto de muitos
aspetos do ioga e acho que, com a vida frenética que fazemos numa cidade grande
como Roma, o ioga colabora com a nossa relaxação e bem-estar interior e
exterior. Mas pode ter aspetos negativos também, como por exemplo uma
radicalização dos pensamentos e das condutas. In medio stat virtus, dizia
Aristóteles.
ROBERTA ZEZZA
3 commenti:
Gostei imenso desse texto! Sobretudo a frase final de Aristóteles. O Yoga leva realmente ao equilíbrio! Brava Roberta!
E viva Roberta, eu também gostei da lição sobre o ioga e aprendi algumas coisas muito interessantes e surpreendentes sobre as "asanas" e o controlo físico e mental. Namastè sawasdee krap, Roberta!
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