Comentário de uma aluna de Português ao filme "A Corte do Norte" de João Botelho, visto em grupo na passada sexta-feira, dia 31 de Outubro.
O filme A Corte do Norte realizado por João Botelho, filmado e projectado em digital (eu estava sentada na última fila onde havia a máquina de projecção) que vimos na semana passada por ocasião do Festival del cinema é muito interessante.
A história, passada na Madeira, conta a vida de cinco gerações de mulheres da mesma família em épocas diferentes, sendo a mais importante Emília de Sousa, prostituta e actriz, que abandonou o teatro para se casar com um rico homem da Madeira.
Os aspectos mais interessantes do filme para mim são:
. a luz (os claro-escuros, o céu nublado),
. a paisagem da Madeira, com as suas falésias,
. a declamação teatral,
. algumas cenas representadas como pinturas (como quando a actriz está sentada no jardim rodeada pelas hortênsias),
. a citação de quadros famosos que cria grande efeito(Giuditta e Oloferne de Caravaggio e La morte de Marat de David ),
. a representação de mulheres fortíssimas mesmo se com uma veia de loucura, que em épocas distantes procuraram a independência,
. a tentativa da rapariga da última geração de compreender o que se passou na sua família,
O filme não é fácil, às vezes exasperado e inquietador. Faz-me lembrar o cinema italiano do neo-realismo dos anos ‘60; parece-me que não envolva o espectador numa história tão interessante.
Se calhar é um filme demasiado requintado e intelectual para as pessoas simples como eu.
GERMANA LARDONE
A história, passada na Madeira, conta a vida de cinco gerações de mulheres da mesma família em épocas diferentes, sendo a mais importante Emília de Sousa, prostituta e actriz, que abandonou o teatro para se casar com um rico homem da Madeira.
Os aspectos mais interessantes do filme para mim são:
. a luz (os claro-escuros, o céu nublado),
. a paisagem da Madeira, com as suas falésias,
. a declamação teatral,
. algumas cenas representadas como pinturas (como quando a actriz está sentada no jardim rodeada pelas hortênsias),
. a citação de quadros famosos que cria grande efeito(Giuditta e Oloferne de Caravaggio e La morte de Marat de David ),
. a representação de mulheres fortíssimas mesmo se com uma veia de loucura, que em épocas distantes procuraram a independência,
. a tentativa da rapariga da última geração de compreender o que se passou na sua família,
O filme não é fácil, às vezes exasperado e inquietador. Faz-me lembrar o cinema italiano do neo-realismo dos anos ‘60; parece-me que não envolva o espectador numa história tão interessante.
Se calhar é um filme demasiado requintado e intelectual para as pessoas simples como eu.
GERMANA LARDONE
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