giovedì 19 dicembre 2013

BOAS FESTAS

"Angelica", Jorge Barradas, revista ABC, 1921

Via dei Portoghesi
deseja aos seus leitores e amigos
um
FELIZ NATAL

e um super 
2014 

em que se realizem todos os vossos sonhos
e tudo aquilo que, de tão bom e bonito,
nem consigam sonhar!

venerdì 13 dicembre 2013

Nadir Afonso (1920-2013)

O grande Artista português Nadir Afonso deixou-nos há dois dias. No ano passado, em Roma, tivemos oportunidade de ver um pouco da sua singularíssima obra na Villa Borghese:
http://viadeiportoghesi.blogspot.it/2012/07/nadir-afonso-villa-borghese-luglio.html

À família um abraço da Via dei Portoghesi.

IN http://www.publico.pt/cultura/noticia/nadir-afonso-o-pintor-das-leis-que-regem-as-formas-simples-1615945

Nadir Afonso (1920-2013): 
o pintor das leis que regem as formas simples

LUÍSA SOARES DE OLIVEIRA 11/12/2013 - 11:30
Foi um pioneiro da abstracção geométrica em Portugal. Deixa uma obra singular e fundamental para o estudo do modernismo no nosso país.

O pintor Nadir Afonso faleceu na quarta-feira no hospital de Cascais, onde se encontrava internado. Pintou até ao fim da vida. Deixou uma obra extensa que teve o mérito de participar na introdução da abstracção geométrica em Portugal na década de 50.

Nadir Afonso nasceu a 4 de Dezembro de 1920, em Chaves. Aos 18 anos ingressou na Escola de Bela- Artes do Porto, no curso de Arquitectura. Realizou a sua primeira exposição individual em 1939, e nos anos seguintes desenvolveria uma obra próxima do expressionismo e do surrealismo que, nos dizeres do historiador de arte José-Augusto França, possuía uma “atmosfera misteriosa, por vezes próxima de Max Ernst.”

Em breve, esta linha de trabalho iria mudar radicalmente. Muito próximo do grupo de artistas que, no Porto e a partir de 1945, incluía Fernando Lanhas, Artur Fonseca, Gariso do Carmo e Arlindo Rocha, introduziu a abstracção geométrica em Portugal, sobretudo através das Exposições Independentes que, na mesma cidade, os juntaram entre 1945 e 1950.

Era a resposta geometrizante à figuração neo-realista e à abstracção gestual que, dois anos depois, se veria na exposição dos surrealistas Fernando de Azevedo, Fernando Lemos e Vespeira, realizada em Lisboa.

Nadir Afonso nunca abandonou completamente estes seus começos abstractos, mesmo se a sua obra, nos últimos anos, se concentrou na representação de paisagens urbanas estilizadas por uma grelha geométrica. A formação de arquitecto e os contactos que soube estabelecer com nomes grandes da arquitectura internacional ajudam, e muito, a compreender a razão pela qual um jovem de pouco mais de vinte anos, num país que não era conhecido pela sua abertura aos movimentos artísticos internacionais, se impôs com uma obra totalmente diferente da maioria dos artistas seus contemporâneos.

Em 1946, obtido o diploma de arquitecto, Nadir Afonso partiu para Paris para estudar pintura. Aqui, por intermédio do muralista Portinari, conseguiu uma bolsa de estudo do Governo francês para ingressar na École des Beaux-Arts, e paralelamente começou a trabalhar com o arquitecto Le Corbusier, primeiro até 1948, e mais tarde, em 1951. Chegou a colaborar num dos projectos mais conhecidos do mestre franco-suíço, a Cité Radieuse de Marselha. Ao mesmo tempo, pintava no atelier de Léger, pintor francês também conhecido pela sua colaboração com Le Corbusier na revista L’esprit nouveau. Em 1952 mudou-se para o Brasil para trabalhar com outro grande protagonista da arquitectura moderna, Óscar Niemeyer. Permaneceu neste país dois anos, sobretudo para colaborar no projecto do Parque Ibirapuera, em S. Paulo.

Consagração nos anos 60

De novo em Paris, dedica-se à pintura, iniciando um período extremamente frutífero da sua obra. Na galeria Denise René, com quem trabalha, conhece artistas que possuem já nome firmado na abstracção geométrica do pós-guerra; Pedro Lapa, referindo-se a esta instituição, chama-lhe “o centro das vanguardas construtivistas do pós-guerra em Paris”. Com Vasarely e Auguste Herbin, e ainda com o músico Xenakis (que era também arquitecto), encontra o ambiente propício à criação de obras cinéticas, onde a pintura se transforma em movimento e pura impressão visual. É desta altura a série Espaceillimité, que apresenta no Salon des Réalités Nouvelles de 1958. O ano seguinte será o da sua primeira exposição antológica, na Maison des Beaux-Arts da capital francesa.

Os anos 60 são os anos da consagração. Representa Portugal na Bienal de S. Paulo (1961 e 1969), recebe os prémios Nacional de Pintura (1967) e Amadeo de Souza-Cardoso (1969), e no ano seguinte tem uma retrospectiva na Gulbenkian. Entretanto, a par da pintura, publica regularmente obras de reflexão estética. Entre as quase duas dezenas de títulos da sua autoria, salientamos La Sensibilité Plastique (1958) e Les Mécanismes de la Création Artistique (1970). Em todos, salienta a sua procura do absoluto e da harmonia através da cor e da geometria, uma demanda que partilha com muitos outros artistas modernistas – citemos apenas o Almada Negreiros dos últimos anos e a sua pesquisa sobre o Número de Ouro.

Em meados dos anos 60, já depois de amplamente reconhecida a sua contribuição para a arte moderna portuguesa, passou a dedicar-se exclusivamente à pintura. Contudo, os tempos eram já outros, e as paisagens urbanas geometrizadas que então realizava acusavam uma distância marcada em relação às linguagens desenvolvidas internacionalmente nessa época, ora na sequência da pop art, ora do minimalismo norte-americano.

Nadir tinha também por hábito refazer interminavelmente cada projecto, nunca o dando por terminado: era costume vê-lo, na montagem das muitas exposições que realizou, de pincel na mão a retocar quadros já pendurados na parede. Vivia em Cascais, isolado das mundanidades da arte.

Continuava a achar que a harmonia da pintura e a harmonia do mundo nada tinham a ver uma com a outra. Numa entrevista ao PÚBLICO em 2009, afirmava que nada o faria sair das leis que encontrara “nas formas da natureza, nas formas simples”. Considerado por todos como um nome fundamental do modernismo em Portugal, e mesmo um dos primeiros no nosso país a acertar a progressão da obra própria com a arte internacional, recebeu em 2010 o oficialato da Ordem Militar de Santiago e Espada. Teve exposições em alguns dos mais importantes museus portugueses, salientando-se a que realizou no Museu do Chiado, em Lisboa, e no Museu de Soares dos Reis, no Porto, no mesmo ano. Já no fim da vida, em 2009, deu-se início à construção da Fundação Nadir Afonso, em Chaves, cujo projecto é da autoria de Siza Vieira.

martedì 10 dicembre 2013

STEFANO VALENTE: "Il Raggio Pietrificato"

Acaba de ser publicado um artigo-ensaio sobre a estética da guerra e o futurismo sensacionista de Fernando Pessoa da autoria do nosso grande amigo STEFANO VALENTE a quem mandamos um abraço apertado e os nossos PARABÉNS!
in http://www.kultural.eu/component/content/article/667-il-raggio-pietrificato



Il Raggio Pietrificato
Ovvero l’estetica della guerra e il futurismo sensazionista di Pessoa.

Nello straordinario corpus testuale di Fernando Pessoa (o meglio: suo e dei suoi eteronimi) e, soprattutto, nel Livro do Desassossego, in italiano Il libro Dell’Inquietudine, le impronte più rilevanti dei movimenti artistico-filosofici dell’epoca coesistono accanto ai caratteri distintivi della formazione dello scrittore portoghese.
Le tracce del pensiero di Nietzsche, di Kierkegaard, Bergson, Whitman – solo per citarne alcuni –, marcano un sentiero nient’affatto facile. Un sentiero percorso dai tanti io di un universo/anima/mente sempre smarrito – e che riesce sempre a ritrovarsi – per gli innumerevoli crocevia che l’aria dei suoi stessi tempi gli propone: quel decadentismo tutto europeo (e innanzitutto francese) che non riuscirà mai ad affrancarsi da un simbolismo alla Pessanha, e l’eredità inesauribile del classicismo e del romanticismo. E anche la rottura meccanico-sonora del futurismo. Tutto questo è – Pessoa è –, di fatto, la complessità del movimento che si affermerà con l’etichetta, in effetti piuttosto vaga, di modernismo. Ciò nonostante, Pessoa ci abituerà a una continua revisione e rianalisi di quanto il panorama della critica letteraria ammette come certo e preordinato, con le sue belle denominazioni.
Il neoassistente contabile della Rua dos Douradores di Lisbona, Bernardo Soares, ben mostra l’andamento mai prevedibile del pensiero e dell’estetica di Fernando Pessoa. Prima di qualsiasi altra cosa, occorre notare che Soares – la voce del Livro do Desassossego – si conquista immediatamente il bisillabo semi- davanti all’acca di heterónimo: rispetto ai vari Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro ecc.[1], egli forse (dobbiamo sempre usare il forse in riferimento a Pessoa) si fa l’Altro per eccellenza dello scrittore, il suo – per così dire – secondo io. Tant’è, sarà lo stesso autore ad affermarlo: «Non essendo la personalità la mia, è, non differente dalla mia, piuttosto una semplice mutilazione di quella. Sono io meno il raziocinio e l’affettività».
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Insomma, nella costellazione-frammentazione dei Pessoa affacciati sull’immenso specchio della vita e del sogno, è più agevole determinare ciò che non è. Si può definire costantemente per mancanze, assenze e negazioni.
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Diviso fra la ricerca dell’indifferenza, quella di una meditata serenità nobile ed elegante, e l’ineluttabile, umana dipendenza dal sentire, non può che essere il semi-eteronimo Bernardo Soares a elaborare la compilazione di pensieri, sogni, teorie, sgomenti ed euforie («impressioni senza nesso, né desiderio di nesso») che costituisce Il libro Dell’Inquietudine.
In quest’opera-non opera[2] il Soares/Pessoa, nichilista oltre il nichilismo, ci propone un’estetica della guerra che cristallizza il momento terribile della lotta, che fissa e blocca l’attimo nel quale la morte si fa sovrana – l’istante-trionfo dei futuristi puri, dei fedeli successori di Marinetti.
Il raggio della distruzione, che tanto affascinerà molti popoli e regimi di quel Novecento appena agli esordi, nel periferico Portogallo di Pessoa si infiacchisce, gela e si pietrifica, ritorna addirittura al suo stadio embrionale: «Il lato estetico della guerra» – ovverossia ciò che interessa veramente all’assistente contabile lisboeta, sempre alla ricerca del non-turbamento, sempre attratto dal miraggio di una lucidità apatica – «non sta nei combattimenti né nelle campagne militari. Sta nei preparativi»[3].
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Ora, relativamente a questa definizione contenuta nel Livro do Desassossego, siamo di fronte a un dilemma.
Abbiamo a che fare con un concetto che va ben al di là dell’esaltazione della violenza e del tremendo che questa «Europa desmantelada» della I Guerra Mondiale sta conoscendo? O, al contrario, è la spia di un limite dello scrittore, così impegnato nel suo propagarsi, nella proliferazione dei suoi sé, tanto da non riuscire a canalizzare l’elettricità del moderno, a svilupparla fino alle ultime conseguenze? Perché il pensiero del semi-eteronimo si ferma a un livello meramente estetico, che si cura solo dell’estetica – alla Benedetto Croce, si potrebbe dire. Il fascino delle «sinistre cose elementari dentro di noi», della stessa «materia della quale le tragedie sono fatte» – continua Bernardo Soares – è, sì, «una grande cosa».
Però, in fondo, quel che conta è solo lo stesso «mistero della Natura»: «l’estetico, l’elegante delle cose è (…) sempre qualcosa che quelle producono e non ha alcuna relazione con la natura di quelle».
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Forse la risposta è che comunque tutto si rinnova, si ricostruisce, attraverso l’io moltiplicato di Pessoa. Il vero futurismo letterario portoghese troverà la sua prima, vera espressione[4] nell’Ode Marítima scritta dall’ingegnere navale Álvaro de Campos, l’uomo della città e della macchina, ennesimo eteronimo pessoano. Ma sarà proprio a partire da questa Ode, nel secondo e ultimo numero della rivista «Orpheu», che il futurismo lusitano[5] acquisterà la connotazione, il marchio specifico, di sensazionista.
Lo dirà Alberto Caeiro, l’eteronimo-maestro secondo lo stesso Pessoa, in un testo presumibilmente del 1916:
«1. Ogni oggetto è una nostra sensazione; 2. Ogni oggetto è una sensazione in oggetto; 3. Pertanto, qualsiasi arte è la trasmutazione di una sensazione in un’altra sensazione».
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La Grande Guerra e la problematica situazione politica interna del Portogallo segneranno la breve stagione del futurismo nell’estremo occidente d’Europa. Nel 1918, con la partenza del pittore/poeta Almada Negreiros per Parigi, immediatamente dopo le morti premature di Santa Rita Pintor e Amadeo de Souza Cardoso[6], per le strade e i vicoli ombrosi e ammalianti di Lisbona rimangono soltanto gli innumerevoli, eternamente inquieti, Pessoa. Il futurismo portoghese, appena nato, è già finito. Ma è stato da subito diverso da tutti gli altri futurismi. Forse perché, come ha sottolineato la grande lusitanista Luciana Stegagno Picchio, «in mano a Fernando Pessoa anche il Futurismo diviene un’altra cosa»[7].
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STEFANO VALENTE in
 http://www.kultural.eu/component/content/article/667-il-raggio-pietrificato
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[1] Gli eteronimi più famosi di Pessoa.
[2] Pubblicata appena nel 1982, grazie al difficile lavoro di Teresa Sobral Cunha, Jacinto do Prado Coelho e Maria Aliete Galhoz.
[3] Sandro Ornellas, dell’Universidade Federal da Bahia (Poéticas e políticas da desterritorialização: notas de pesquisa), cita «il finale del famoso testo scritto da Walter Benjamin sull’opera d’arte e la sua riproducibilità tecnica (Das Kunstwerk im Zeitalter seiner technischen Reproduzierbarkeit, 1936), che tratta del sorgere dell’estetica della guerra con l’uso della tecnologia avanguardista da parte dei regimi totalitari attraverso le grandi parate, mediante il suo aspetto spettacolare, sportivo e guerriero, nei quali la massa vede il suo stesso volto coniugato con l’apoteosi “fascista della guerra”».
[4] O magari la seconda, se pensiamo alle sonorità ridondanti dell’Ode Triunfal, nel n.° 1 dell’«Orpheu».
[5] Futurismo che è anche quello del Mário de Sá-Carneiro delle poesie Manucure e Apoteose, degli artisti Santa Rita Pintor e Almada Negreiros (e di tutti gli altri partecipanti alla Conferência Futurista del 4 di aprile al Teatro República di Lisbona).
[6] Il suicidio de Sá-Carneiro risale a due anni prima.
[7] «Dalle avanguardie ai modernismi. I nomi e le cose in Portogallo e Brasile» – in Nel segno di Orfeo, 2004.

http://www.kultural.eu/component/content/article/667-il-raggio-pietrificato

lunedì 9 dicembre 2013

Notícias de Coimbra, por Enrica Rossanese

Agradecemos à nossa aluna e amiga Enrica Rossanese, bolseira do Programa ERASMUS na Universidade de Coimbra, as boas notícias que nos manda dos "Campos do Mondego"...




Qui mi trovo molto bene, Coimbra è una città davvero incantevole. 
Quasi non riesco a spiegarlo, è come se ci fosse un'aria particolare che mi ha proprio rapito. 
Ho trovato una stanza in una casa vicinissima al mosteiro de Santa Clara a velha, dalla finestra vedo l'università, la parte vecchia della città, il fiume... è proprio emozionante. 
Oltre a questo, sono stata fortunata anche perché quasi tutti i miei coinquilini sono portoghesi o brasiliani e ho opportunità di "fare pratica" con la lingua anche a casa.
Anche l'università mi piace molto, sto seguendo due corsi di literatura brasileira, cultura brasileira e cultura portuguesa. 
Sono davvero contenta di studiare e approfondire aspetti della letteratura e della storia che da questo punto di vista sono ancora più ricchi e pieni di significato. 
I professori oltre ad essere preparati sono molto gentili e disponibili.

ENRICA ROSSANESE

A palavra ao Estudante: ALESSANDRO CANNARSA - " «O computador» ou «A computadora»?"

Agradecemos mais um texto provocatório q.b. ao nosso aluno e amigo Alessandro!

 “O computador” ou “A computadora”?

A dois grupos, um de mulheres e um de homens, foi perguntato respectivamente  se o computador  é masculino o feminino.

As mulheres responderam que o aparelho é masculino porque:
  1. Para obter a sua atenção tens que ligá-lo;
  2. Tem muitos dados, mas não possui uma sua própria inteligência;
  3. Estaria ali para resolver os teus problemas, mas geralmente ele é que é o problema;
  4. Logo que o compras, reparas que, se tivesses esperado um pouco, encontravas um modelo melhor.
Os homens responderam que o aparelho é feminino porque:
  1. Só o seu criador compreende a sua lógica interna;
  2. A linguagem que usa para comunicar com os seus semelhantes é incompreensível  para os outros;
  3. Os teus erros, ainda que mínimos, são armazenados para serem usados contra de ti mais tarde;
  4. Logo que o compres, reparas que tens de gastar demasiado com os acessórios.

ALESSANDRO CANNARSA


DEKORO - Concerto di Natale - sabato 12, ore 21, Parrocchia San Cleto

Dove canta la nostra amica e grande fadista ISABELLA MANGANI.


Sabato 14 Dicembre
Ore 21:00

Parrocchia San Cleto
Via Nicola Maria Nicolai

Direzione musicale: Bruno Corazza
Pianoforte: Lorenzo Ditta

Prenotazioni: info@dekoronb.com

Info e Booking: Simonetta Centorame (3486014360)

www.dekoronb.com
www.facebook.com/dekoro.nb

Venite in tanti!

venerdì 6 dicembre 2013

Girare per Roma senza freni...

Vi ricordate di quelle meravigliose passeggiate nella Roma lusitana? Adesso le possiamo fare in bici! Un nostro amico ha aperto questo bellissimo negozio in pieno centro... Andate a visitarlo!!!

Senza Freni Ciclofficine


Via dei Leutari 30A e 31, 00186 Roma
Lun - Sab 8:30 - 20:00
348 777 3530
senzafreniciclofficine@gmail.com


https://www.facebook.com/senzafreniciclofficine

Siamo un nuovo negozio di biciclette nel pieno centro di Roma a 50 metri da Piazza Navona. La bici è il mezzo ideale per muoversi tra i vicoli del centro.

Offriamo i seguenti servizi legati alle biciclette:
- Riparazione
- Vendita
- Affitto giornaliero e settimanale
- Restauro vecchie bici
- Rigenerazione bici
- Riciclo vecchi telai
- Assemblaggio completo con telai usati e nuovi
- Bici su misura
- Manutenzione ordinaria e straordinaria
- Vendita accessori e ricambi

Perché noi rispetto ai concorrenti:
- apriamo presto la mattina dalle 8:30 così ci portate la bici da riparare prima di andare in ufficio e chiudiamo alle 20:00
- siamo veloci: il nostro obiettivo è riconsegnarvi la bici entro la giornata (se non prima...)
- siamo precisi: vi mandiamo un SMS quando la bici è pronta
- vi veniamo incontro: ritiriamo a domicilio la vostra bici da riparare con soli 10 Euro in più
- siamo motivati: vi risolviamo i problemi con la soluzione più economica senza compromettere la qualità

Abbiamo selezionato le migliori bici a prezzi concorrenziali:
- Urban
- City
- Fixed
- Pieghevoli
- Elettriche/pedalata assistita

Siamo rivenditori per le seguenti marche:
- Atala (elettriche)
- Chesini (urban)
- Dahon (pieghevoli)
- MBM (urban e city)

Affittiamo bici nuove per adulti e ragazzi a partire da 10 Euro al giorno

martedì 3 dicembre 2013

Peppa Pig em Português

Caso de extraordinária popularidade em Itália, soubemos que a simpática Peppa Pig fala também português... do Brasil! Boa visão!


Agradecemos à aluna e amiga Ezia Adorno a assinalação!

lunedì 2 dicembre 2013

5 dicembre: Paolo Bigelli all'IPSAR



IMAGEM E SEMELHANÇA

di Paolo Bigelli

Inaugurazione giovedì, 5 dicembre 2013, ore 18:00

Ingresso libero

Orari:
merc./ giov./ ven. 15.30 - 19.00
sab./ dom. 10.30 - 13.00 // 15.00 - 19.00

fino al 21 dicembre 2013.

Istituto Portoghese di Sant'Antonio in Roma
Via dei Portoghesi 6, 00186 Roma


Imagem e semelhança 
(Quem passar por lá...leva Portugal no coração)

Una delle domande piú frequentemente poste ad un artista è: da dove tragga “l’ispirazione” per un’opera.

Questo genere di quesito suggerisce un’idea romantica del lavoro artistico ma, in realtà, esistono diversi modi di approcciarsi all’atto creativo e, spesso, meno astratti ed ideali di quello che comunemente si pensi.

Chuck Close, pittore e fotografo statunitense, sostiene che “sono i dilettanti a cercare l’ispirazione, tutti gli altri si rimboccano le maniche e si mettono al lavoro”. 

Si tratta, infatti, di un “lavoro” (quello dell’artista) fatto di continue osservazioni scritte o schizzate su fogli, di analogie visive talvolta puramente ludiche e/o tecniche. Si tratta, pertanto, di un modo di essere.

La “scintilla” che accende un’opera può essere casuale, pensata, documentata ma, comunque, non trascende mai dall’alto di un mondo platonico.

L’artista è soltanto un individuo che pensa attraverso il linguaggio simbolico e universale delle immagini stimolato dalla propria naturale inclinazione a ricreare o reinterpretare, con mezzi diversi, quello che raccoglie intorno o dentro se stesso così come, per fare un esempio, accade al matematico che interpreta il suo mondo attraverso i numeri.

Ecco, quindi, che un paesaggio, una figura possono diventare qualche cosa di piú di un ricordo. Ciò accade anche per uno scatto fotografico che cristallizza l’immagine nel tempo. E’ interessante, infatti, osservare l’effetto che produce in ognuno di noi lo scorrere, con lo sguardo, l’album fotografico di un viaggio o di un momento, anche a distanza di anni.

Il periodo durante il quale ho soggiornato in Portogallo è stato, certamente, per me e per la mia pittura ricco di nuovi stimoli creativi anche perché piacevolmente influenzato dalla natura, dalle atmosfere, dai colori e dalla luce che vi ho trovato e che, al ritorno in Italia, ho trasposto in una serie di opere alcune già esposte anche presso l’Istituto portoghese di S.Antonio a Roma.

Quel percorso artistico e per certi versi “sentimentale” non si è, tuttavia, ancora esaurito e, oggi, mi spinge a predisporre una nuova mostra che, partendo da un esercizio di ricerca nel vasto archivio fotografico allora creato in Portogallo, mi consentisse – in una libera e serena interpretazione – di conferire una nuova vita pittorica a quei fermo-immagine di soggetti, paesaggi, situazioni, cose e, persino, precisi dettagli.

Da qui, il desiderio di accompagnare le opere pittoriche esposte accanto alle foto (reale oggettività dell’attimo) che ne hanno originato la successiva rielaborazione. Insomma, da una foto alla tela o alla carta, entrambe esposte una accanto all’altra come ....”madre e figlia”....

In questo processo, a volte, l’immagine primaria viene soltanto “carezzata”, in altre modificata attraverso un carattere evocativo e, in altre ancora, quasi stravolta ma, comunque, trattenendo sempre quello che il Portogallo ha lasciato nel mio cuore, quel piacere di lasciarsi lambire l’anima dal quel sentimento chiamato “saudade”.

Paolo Bigelli (www.paolobigelli.com)


4 dicembre MEMORANDUM - Eça de Querós a Roma Tre

Colóquio por ocasião do
Centenário da publicação da primeira tradução italiana
duma obra de Eça de Queirós (La reliquia, 1913)

«deixando cair o pingo de rapé sobre o Diário de Notícias»
Eça de Queirós no contexto da História dos media

4-6 de Dezembro de 2013, Roma e Viterbo

4.12.2013

Università degli Studi Roma Tre
Dipartimento di Lingue, Letterature e Culture Straniere
Sala “Ignazio Ambrogio”

10:00
Saluto delle Autorità
Giuseppe Grilli, Direttore del Dipartimento di Lingue, Letterature e Culture Straniere
Manuel Lobo Antunes, Ambasciatore del Portogallo presso il Quirinale

10:30
Carlos Reis (Universidade de Coimbra), Impaciente aspiração: a questão mediática em Eça de Queirós
Introduce Giulia Lanciani

Pausa caffè

12:00
Irene Fialho (CLEPUL / FEQ), conMário Vieira de Carvalho(Universidade Nova de Lisboa) e
José Brandão(Conservatório Nacional), Antes o Chiado do que este Fado - fragmentos de uma opereta
Introduce Orlando Grossegesse

Pausa pranzo

14:30
Presiede Piero Ceccucci
Maria Helena Santana (Universidade de Coimbra), A nossa Europa e o resto do mundo: as crónicas jornalísticas de Eça de Queirós
Matteo Rei (Università di Torino), Intorno a São Cristóvão: tracce di un paradigma agiografico nella produzione narrativa e giornalistica dell’ultimo Eça
Orlando Grossegesse (Universidade do Minho), Jornais e high life. O papel dos media nos romances queirosianos


5.12.2013

Univesità degli Studi Roma Tre
Sala “Ignazio Ambrogio”

10:00

Cineforum queirosiano a cura di Francisco de Almeida Dias e Francesco Genovesi

Messa dell'Immacolata - Domenica 8.12.201, ore 17.00


Chiesa di Sant'Antonio dei Portoghesi

Immacolata Concezione
Patrona del Portogallo
17.00 Messa Solenne
Presieduta da: S. Em. Rev.ma Card. Marc Ouellet
Prefetto della Congregazione per i Vescovi


Concerti a Dicembre - Sant'Antonio dei Portoghesi



Domenica 1.12.2013
I Avvento
18.30 concerto di organo
Organista: Mali Katalin (Ungheria)
Programma: opere di Bach,
Boellmann, Dupré, Vierne

Sabato 7.12.2013
19.00 concerto nel quinto anniversario
dell’inaugurazione dell’organo
Organista titolare: Giampaolo Di Rosa
Programma: opere di Seixas,
Mozart, Franck, improvvisazioni

Sabato 14.12.2013
19.00 concerto di pianoforte
Pianista: Choi Sown Le (Hong Kong/Macao)
Programma: opere di Bach-Busoni, Mozart,
Chopin, trascrizioni di musica antica

Domenica 15.12.2013
III Avvento “Gaudete”
18.30 concerto di organo di Avvento
Organista titolare: Giampaolo Di Rosa
Programma: improvvisazioni su temi
e canti di Avvento e Natale