mercoledì 27 gennaio 2010

“As mulheres não têm de ler... livros” de EROS OLIVIERI


Frase que Agustina Bessa-Luís põe na boca da tia de Ema, no seu Vale Abraão, e que Manoel de Oliveira transpôs para o cinema em 1993. Recordação da magnífica interpretação de Laura Soveral, no papel dessa mulher severa e religiosa, e que se aflige de ver a sobrinha a saber tanto e a ler muito... O diálogo era assim:

« - Mas olha, Ema, devias crer mais em Deus, e razar... E não leres esses romances de amor. As mulheres, não têm de ler... livros. Não são coisas que verdadeiramente lhes interessem...
- E porquê?
- Porque? Porque elas são muito poderosas!...»

Aqui fica a sugestão do nosso aluno Eros Olivieri acerca desta frase...


“As mulheres não têm de ler... livros”


As mulheres não têm de ler livros?!
E quando é que elas poderiam ler livros?
Elas têm de enfrentar a gravidez e, enquanto estão grávidas, têm muitas vezes de se ocupar também da casa, dos outros filhos, dos velhos pais doentes e dependentes...
E ainda, de dar satisfação aos olhos, à fome, ao desejo dos seus homens.
E ainda, de trabalhar: são empregadas, vendedoras, médicas, camponesas, arquitectas, cabeleireiras, operárias, mestras, lutadoras pelos direitos civis.
Em conclusão: eles têm de viver aquela vida que no fim vai ser escrita nos livros que, portanto, não é preciso que elas leiam...

Mulheres: não leitoras, mas protagonistas dos livros.


EROS OLIVIERI

10 febbraio - Galleria IPSAR: Claudio Sacchi, “Sulle Tracce dell’Eden”

INTERNO DI STUDIO - 1993 - olio su tavola - 50 x 62


Il Rettore dell’Istituto Portoghese di Sant’Antonio in Roma
Mons. Agostinho da Costa Borges
sotto l’alto patrocinio di S. E. l’Ambasciatore del Portogallo Presso la Santa Sede
Dott. João da Rocha Páris

ha il piacere di invitare la S.V.
all’inaugurazione della Mostra
“SULLE TRACCE DELL’EDEN”
di Claudio Sacchi

che avrà luogo il 10 FEBBRAIO 2010 alle ore 18,00


La mostra rimarrà aperta fino al 14 MARZO 2010
dalle ore 11,00 alle ore 20,00 - lunedi chiuso

Galleria dell’Istituto Portoghese di Sant’Antonio in Roma
Via dei Portoghesi, 6
I-00186 Roma

per info:
tel +39 3476716858
e-mail: info@francosenesifineart.com
"... Sacchi, pittore di formidabile virtuosismo tecnico, potrebbe sembrare subito un artista antico, invece intende semplicemente ribadire la legittimità e la piena dignità di un modo di fare arte, quello legato alla tradizione, che la critica contemporanea per molto tempo ha voluto assurdamente rimuovere dalle nostre coscienze. ..."
(Vittorio Sgarbi)
Claudio Sacchi è nato a Pesaro il 19 dicembre del 1953. Ha frequentato inizialmente la Scuola d'Arte di Urbino, proseguendo poi i suoi studi presso l'Accademia di Belle Arti di Firenze. Fondamentale per la sua formazione sono stati gli incontri e la frequentazione di Pietro Annigoni dal 1973 e di Enrico Del Bono dal 1977. Dal 1977 è stato inserito nell'archivio del Kunsthistorisches Institut di Florenz per l'arte italiana del Novecento. Nel 1979 collabora con il Centro di Ricerca e Divulgazione della tecnica delle arti di Mario Donizzetti a Bergamo. Dal 1980 al 1982 ha insegnato pittura presso la scuola di restauro Spinelli di Firenze. Dal 1989 al 1992 ha collaborato per i disegni con la rivista "Firenze Ieri Oggi e Domani" edita da Newton Periodici. Dalla sua prima mostra personale nel 1977 a Firenze ha esposto nelle maggiori città italiane (Milano, Bologna, Genova, etc.) e all'estero ad Amsterdam, Monaco di Montecarlo, Nizza, Cannes, Gent. Numerosi suoi dipinti e disegni sono stati pubblicati su importanti libri e riviste. Di lui si sono spesso occupati giornali italiani con articoli di critica particolarmente positiva. Ha trascorso lunghi periodi in Inghilterra ed Olanda. Attualmente vive a Firenze, dove svolge anche una grossa attività come ritrattista, e lavora per diverse gallerie italiane. La sua pittura si basa su una eccellente capacità grafica, lungamente esercitata e rinnovata sulla memoria dei fasti pittorici rinascimentali.

lunedì 25 gennaio 2010

Lisboa por Al Berto


IVANA BARTOLINI, a estudar em Lisboa, envia-nos esta poética evocação da cidade por Al-Berto que aqui publicamos, com saudades e um abraço para a nossa aluna...



«O rio dissolve a imagem crepuscular da cidade. Uma luz lívida - como poalha de neve - veste o casario. A noite, com vagar, esconde Lisboa. A velocidade das tarefas quotidianas parou. A cidade parece iluminar-se a partir do seu interior mais secreto, onde lateja um coração muito antigo. Lisboa transforma-se, assim, no lugar privilegiado para a invenção da escrita. Nesse lugar me movimento e me encontro, e nele me perco em travessias, seduções, esquecimentos. Não há tempo. O tempo do mundo parou às portas da noite de Lisboa.E vou de beco em beco, de bar em bar, de aroma em aroma, de olhar em olhar - conheço a cidade como conheço as linhas de minhas mãos.Aqui, ainda é possível inventar uma história e vivê-la. Ou ficar assim, parado, a olhar o rio e fingir que o Tempo e a Europa não existem - e Lisboa, se calhar, também não.»


Al Berto - in o Anjo mudo

"Europa Viva" em Roma, Assis e Montecassino de 27 de Março a 2 de Abril


A Europa Viva, Associação Europeia para a Criatividade, www.europaviva.eu, realiza em parceria com a Universidade de Lisboa e com a Comissão Organizadora do Congresso Internacional de Ordens e Congregações Religiosas uma Rota de Turismo Cultural temático, com destino a Roma, Assis e Montecassino, de 27 de Março a 2 de Abril de 2010.


Ao abrigo do I Congresso Internacional das Ordens e Congregações Religiosas a Europa Viva realiza uma viagem a Roma subordinada ao tema A Influência da Biblía na Cultura Ocidental, de 27 de Março a 2 de Abril.Trata-se do primeiro de outros Itinerários Culturais a que a Europa Viva se obrigou como membro do Congresso e autora de conteúdos temáticos nesta área cultural.

giovedì 21 gennaio 2010

Jovem Portuguesa em Concurso Internacional de Design - vote s.f.f.


O concurso "I Love Europe", organizado pela Comissão Europeia, destina-se a conceber um cartaz para ilustrar o dia da Europa em 2010.


De 1700 projectos internacionais submetidos foram seleccionados apenas 10 finalistas, entre os quais está o projecto desenvolvido em aula e submetido pela aluna Portuguesa da ESAD - Escola Superior de Artes e Design (Matosinhos) Diana Jung, acima divulgado.



Estes 10 finalistas serão votados online e será assim feita a escolha do trabalho vencedor. Pode votar em: http://www.designeurope2010.eu/index.php?lang=pt Serão publicadas milhares de cópias do cartaz Dia da Europa 2010 vencedor em todas as línguas oficiais da UE e exibidas por toda a União Europeia em Maio de 2010.



Obrigado pelo seu voto!

lunedì 18 gennaio 2010

Elena Russo - Viagem a Moçambique

quadro da pintora moçambicana Bertina Lopes

Entre outros momentos marcantes da sua vida, a nossa aluna do CLA Elena Russo destaca os dois Verões que passou em Moçambique.
Muito obrigado por partilhar connosco esta experiência!

Um momento que lembro com carinho e orgulho é o dia em que fiz a carta de condução. Foi uma pequena vitória para mim. Recordo-me que havia muito trânsito na rua, mas não por minha culpa... E desde esse dia 9 de março de 2007 eu tenho mais possibilidades para me deslocar!

Uma viagem particular que fiz tornou-se também num momento marcante da minha vida: a viagem a Moçambique no Verão de 2008 (e também o do Verão de 2009), durante a qual conheci pessoas, histórias, realidades que me emocionaram e foram motivo de numerosas reflexões.

Ver com próprios olhos como é que é a vida no Sul do Mundo não pode que deixar uma forte impressão no coração de quem olha.


ELENA RUSSO

mercoledì 13 gennaio 2010

O Natal divertido de Nina Risuleo


Ainda o Natal...

A nossa aluna do CLA - Università degli Studi di Roma Tre, Nina Risuleo, entregou-nos agora este texto muito divertido, que aqui publicamos.

Parabéns, Nina!




O Natal na minha família não é muito tradicional.Falamos de politica e o meu tio começa a queixar-se, gritar e dizer palavrões; por isso a minha avó choraminga e reza, o meu irmão ri e eu cozinho com a minha mãe e a minha tia, falando de viagens e de um restaurante que queremos abrir.

O jogo que fazemos todos os anos é a tômbola dos "horrores": cada um traz de casa os objectos piores. Cada objecto é um premio da tômbola, mas naturalmente nenhum os quer ganhar."Ganhaste tu!" é a frase que mais se ouve em minha casa no dia de Natal...

Nina Risuleo

lunedì 11 gennaio 2010

Toma hoje posse a nova Presidente do Instituto Camões: Ana Paula Laborinho


Batalha, Leiria, 09 Jan (Lusa) - A docente universitária Ana Paula Laborinho toma posse segunda-feira como presidente do Instituto Camões, revelou hoje à Agência Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros.



Luís Amado justificou a escolha por a docente ser "uma pessoa de reconhecida competência, que tem uma experiência no sector", apontando, ainda, a sua ligação ao Instituto Português do Oriente.
"Tem desenvolvido um trabalho importante na área das letras portuguesas", declarou Luís Amado, à margem de uma visita do Governo ao distrito de Leiria.



IN
http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Ana-Paula-Laborinho-e-a-nova-presidente-do-Instituto-Camoes.rtp&article=309177&visual=3&layout=10&tm=4


martedì 5 gennaio 2010

"Lisbona" di Luciana Galli nella galleria IPSAR



Mercoledì 13 gennaio alle ore 18.30 - negli spazi della Galleria dell’Istituto Portoghese
di Sant’Antonio in Roma, Via dei Portoghesi, 6 - s’inaugura la mostra fotografica


Lisbona di Luciana Galli.


Organizzata dal Rettore dell’Istituto Portoghese di Sant’Antonio in Roma,
Mons. Agostinho da Costa Borges, sotto l’alto Patrocinio di S. E. l’Ambasciatore del Portogallo presso la Santa Sede Dott. João da Rocha Páris e in collaborazione con l’Ambasciata del Portogallo presso lo Stato Italiano, sostenuta dal Console Onorario
del Portogallo a Bari, Pierluigi Rossi, la mostra è composta da 32 stampe lambda
formato cm.46x70.
La tappa romana, terza di un progetto itinerante, segue la mostra tenuta in settembre a Milano nei chiostri della Società Umanitaria e quella tenuta in ottobre a Bari presso la Galleria BLUorG.


mercoledì 13 gennaio 2010 dalle ore 18.30
Galleria dell’Istituto Portoghese di Sant’Antonio in Roma, Via dei Portoghesi, 6
la mostra rimarrà aperta sino al 31 gennaio 2010
Orari: mercoledì, giovedì e venerdì ore 15.00 - 20.00
sabato ore 11.00 -13.00 e 15.00 - 20.0 domenica ore 11.00 -13.00

Luciana Galli vive e lavora a Bari dove si è formata negli studi giuridici. Si dedica alla fotografia dal 1976. Ha tenuto numerose mostre personali e collettive nelle quali ha sviluppato i generi del reportage, della fotografia industriale e di quella d’ambiente e costume. Numerose le ricerche sul paesaggio urbano e sull’architettura moderna.Sue fotografie sono state acquisite dall'Istituto Lumière di Lione. Altre sono conservate in collezioni pubbliche (Fondazione Italia dell’Università di Puebla in Messico, Fondo di fotografia italiana della Pinacoteca provinciale di Bari, Museo della Fotografia del DAU del Politecnico di Bari) e private. Ha collaborato con la testata La Repubblica.Nel ’93 le è stato assegnato il Premio Antigone per la fotografia. Nel ’95 ha vinto il 1°premio per il bianco-nero alla VI Biennale d’arte fotografica patrocinata dalla Camera di Commercio di Bari.




http://www.ipsar.org/ http://www.lucianagalli.it/

O Inverno e O gato inverno - de Roberta Spadacini


Agradecemos à nossa brilhante aluna e colaboradora assídua deste blog, Roberta Spadacini, mais um texto belíssimo que nos enviou...



O INVERNO

O Inverno é a estação mais fria do ano, caracterizada pela manifestação de eventos meteorológicos como: chuva, neve bruma, nevoeiro, vento e gelo.
Durante o Inverno a Terra recebe menos energia solar, então menor calor. Por isso as pessoas vestem-se com roupas mais quentes, com fatos mais fortes e comem pratos mais calóricos. Consome-se mais energia pelo aquecimento dos edifícios. Quem pode acende a chaminé e bebe uma chávena de chocolate quente.
Neste período a Natureza parece em suspensão, numa morte aparente. Muitos animais hibernam. Também muitas plantas vão em repouso. Despojam-se das folhas e ficam a espera dum tempo melhor. É o repouso necessário para se preparar à vida nova que se vai renovar com a Primavera. Pelo contrário os homens intensificam as actividades nesta estação, às vezes tornando a própria vida numa corrida insensata que se para só por algum dia durante as férias de Natal.
As quatro estações foram comparadas às diferentes idades do homem: a Primavera com as promessas da infância e da juventude, o Verão com os frutos da idade adulta, o Outono com a doçura da maturidade, o Inverno com a decadência da velhice que preanuncia a morte. Uma morte necessária para a renovação, para deixar o seu lugar a quem vem depois.
“É um momento passageiro/ uma dor transitória,
a idade da mudança/ que confunde a razão,
a necessidade de morrer dentro/ para poder renascer”
São as palavras duma canção de que gosto muito: Spleen # 132 do autor M. Venuti.

O gato inverno

A neve é uma raridade em Roma. No Inverno de 1985 eu era uma adolescente e aquele ano nevou muito, Roma era lindíssima, toda branca. Eu tinha um gato com manchas pretas e brancas. Ele nunca tinha visto a neve. Lembro-me do seu assombro quando afundou as patas na neve que caiu abundantemente na minha varanda. Quem sabe qual sensação experimentou!
A lembrança do meu gato na neve leva-me ainda mais atrás no tempo, às recordações da minha infância, em particular a uma poesia do escritor Gianni Rodari “Il gatto Inverno” que aqui traduzo:

O gato Inverno
Às janelas da escola esta manhã
o Inverno esfrega
as suas costas nubladas
como um velho gato cinzento:
com o nevoeiro faz jogos de prestidigitação
as casas faz desaparecer
e reaparecer
com as patas de neve branqueia o solo
e como cauda tem um sincelo...
Sim, Senhora Professora
estava um pouco distraído:
com aquele gato,
com o Inverno à janela
que me rouba os pensamentos
e os traz no trenó
por alegres caminhos.
Em vão eu os chamo:
ficaram presos
em algum ramo despojado
o por doce ingano, devagar
fingem ser melros ou pardais.

Roberta Spadacini

Il Banchiere Anarchista - Teatro Arsenale (Milano)



16 FEBBRAIO – 14 MARZO 2010
ARSENALE – SPETTACOLI


Il banchiere anarchico
di Fernando Pessoa


traduzione, adattamento e regia Marina Spreafico
con Arsenale-lab Mario Ficarazzo, Vanessa Korn, Mattia Maffezzoli
spazio scenico Massimo Scheurer
oggetti Ambra Rinaldo
sonorizzazione musicale Walter Prati
luci Piera Rossi
assistenza alla regia Lorena Nocera
produzione Teatro Arsenale


“Un paradosso ha valore solo quando non lo è” (Fernando Pessoa)
Avevamo finito di cenare. Davanti a me il mio amico, il banchiere, grande
commerciante e monopolista ragguardevole, fumava … Sorridendo, mi rivolsi a lui.
«Pensi: alcuni giorni fa mi hanno detto che lei un tempo è stato anarchico...». «Non è
che lo sia stato: lo sono stato e lo sono. Non sono cambiato a questo riguardo. Sono
anarchico». «Questa è buona! Lei anarchico! E in che cosa lei è anarchico?... A meno
che non voglia attribuire alla parola un senso differente...». «Dal comune? No, non glielo
attribuisco. Uso la parola nel senso comune».

Così comincia Il banchiere anarchico, racconto di Fernando Pessoa pubblicato per la
prima volta sulla rivista “Contemporanea” nel maggio del 1922. Si tratta del
resoconto di un colloquio tra due uomini, al ristorante, a fine cena. … un dialogo
platonico… Il banchiere, tra un sigaro e l’altro, racconta a uno stupefatto interlocutore
perché sia sempre stato e ancora sia, anarchico. Espone il cammino che lo ha portato
a realizzare il suo ideale agendo “apparentemente” in maniera opposta a quanto

l’anarchismo detta. Questo, sinteticamente, il senso del dialogo. Al bando le false
verità, le apparenze, nella ricerca dell’intima essenza delle cose, nascosta appunto
sotto il velo dell’apparenza…

Fernando Antonio Nogueira Pessoa nasce a Lisbona nel 1888. Orfano di padre all'età
di sette anni, segue la madre, che ha sposato in seconde nozze un diplomatico in
Sudafrica. Dopo gli studi all'Università di Città del Capo rientra a Lisbona nel 1905.
Impiegato come corrispondente commerciale, inizia a scrivere poesie e svolge
un'intensa attività culturale attraverso circoli letterari e riviste. Ma in vita non pubblica
che una parte insignificante della propria opera. Muore a Lisbona nel 1935. Tra le
20 opere principali: Il libro dell’inquietudine, II poeta è un fingitore, Una sola moltitudine,
Poesie esoteriche.



In concomitanza con lo spettacolo sono previste le seguenti iniziative, ispirate a Pessoa e
alla sua opera:

· Speciale FUORIFESTA- FreePessoa
Come nel FuoriFesta di ottobre, in una sola giornata si alterneranno 6
compagnie giovani che presenteranno un lavoro di o su Pessoa.
· Arsenale-lab per Pessoa
I giovani di Arsenale-lab presenteranno, in orario pomeridiano, nel week end,
un altro racconto di Pessoa (titolo da definire)
· A Lisbona con Pessoa
una serata turistico-architettonica, a cura di Pierluigi Salvadeo. Una
passeggiata per Lisbona, oggi, con la guida di Pessoa.

Teatro Arsenale, Milano: Free Pessoa



SPECIALE FUORIFESTA
FREE PESSOA


(TEATRO ARSENALE, 6 FEBBRAIO 2010)


In occasione dello spettacolo IL BANCHIERE ANARCHICO, di Fernando Pessoa, che
sarà in scena dal 16 febbraio al 14 marzo 2010 e che fa parte di un più ampio progetto
dedicato al grande scrittore portoghese, il Teatro Arsenale, fedele alla sua vocazione di spazio aperto a coloro che desiderano presentare il proprio lavoro a Milano in concomitanza con importanti occasioni, propone un’ edizione speciale del suo FUORIFESTA, spazio dedicato alle compagnie giovani che troppo spesso stentano a trovare spazi e occasioni.

COS’È
Come nel tradizionale FUORIFESTA di ottobre, sabato 6 febbraio 2010, dalle ore 14 alle
ore 23, avrà luogo una giornata di “teatro aperto” in cui 5 compagnie si alterneranno ogni
due ore nel suggestivo spazio di via Cesare Correnti.

COME SI PARTECIPA
Condizioni di partecipazione:
· Soggetti ammissibili: verranno presi in considerazione soltanto spettacoli o estratti
da spettacoli con testi (o adattamenti) di Fernando Pessoa oppure testi originali
ispirati all’opera, alla vita, alla poetica di Pessoa
· La rappresentazione o l’eventuale estratto dallo spettacolo dovrà avere una durata
massima di 40 minuti
· gli spettacoli dovranno essere montabili e smontabili in un massimo di 30 minuti
· le compagnie dovranno fornire all’organizzazione: permesso SIAE o equipollente,
agibilità o equipollente, foto e materiale pubblicitario
· l’ora della rappresentazione verrà scelta esclusivamente dagli organizzatori
· ogni compagnia corrisponderà al Teatro Arsenale un rimborso spese di € 150,00 +
IVA
· alle compagnie spetterà l’incasso dedotte le spese di borderò (IVA e SIAE)
Le compagnie avranno a disposizione:
· impianto luci fisso
· impianto fonico con lettore cd
· un tecnico
· la pubblicità globale della manifestazione


La DOMANDA DI PARTECIPAZIONE (in formato word o pdf) deve contenere:
- scheda completa dello spettacolo (titolo, regia, attori, produzione, durata……)
- eventuale materiale critico o stampa
- breve profilo della compagnia
- indicazione del referente (nome, numero di telefono e mail)
- video integrale dello spettacolo o parte di esso.
e deve pervenire entro l’11 gennaio 2010
 la documentazione cartacea all’indirizzo mail teatro@teatroarsenale.it con oggetto
“Free Pessoa”
 il video dello spettacolo brevi manu o tramite posta all’indirizzo Teatro Arsenale –
Via Cesare Correnti 11, 20123 Milano
Le compagnie verranno selezionate a insindacabile criterio degli organizzatori, con
particolare attenzione alle compagnie giovani o dirette da giovani, e comunque fino al
completamento dei posti disponibili.

Per informazioni:
Antonia D’Onghia – teatro@teatroarsenale.it – tel. 02.8321999


Letizia Persico
Promozione Teatro Arsenale
tel. +39 028321999
fax. +39 028375896
promozione@teatroarsenale.it
www.teatroarsenale.it

Poesia para o ano novo - de Gabriele Mazzucco


O nosso aluno do CLA - Centro Linguistico di Ateneo - da Universidade de Roma Tre, Gabriele Mazzucco, enviou-nos as boas festas com esta poesia da sua autoria, que com sua licença aqui publicamos.

Obrigado, Gabriele!


E votos de um óptimo ano a todos os leitores de Via dei Portoghesi!

F


Eu sou filho do mar

Eu sou filho do mar
como todas as pessoas pobres
e passo os Invernos no navio
entre as ondas e alguns pensamentos.

Vivo dentro de um aquário luzidio
grande como o Universo
e nado sozinho, para lá do vidro,
livre, longe de Si.

De si patrão
Que não acredita na minha história
E eu que sou triste
cada vez que choro : “Terra!”.

Por si, senhor,
lavo a minha pele che é feita de sal,
apago os oceanos dos meus olhos
com os suas luzes.

Mas por favor,
deixe-me voltar a balançar
que o meu sangue é impetuosa agua difícil de controlar,
e o meu espírito é escuro, profundo, secreto
como o mais silencioso dos abismos.

Eu sou o Fado

Eu sou o filho do mar


Gabriele Mazzucco
NOTA DO AUTOR:
La poesia tratta del Fado inteso come genere musicale e non del Fado inteso come il destino e quindi di se stesso.

ANO NOVO - VIDA NOVA