giovedì 4 dicembre 2014

La parola allo studente: Giulia Riggi, "As férias"

Ilhas Cies, em primeiro plano e ao fundo as Ons.

A nossa aluna de primeiro nível GIULIA RIGGI, escreveu (mesmo sem saber o condicional ;-) uma composição sobre as suas próximas férias.
Obrigado Giulia!

AS FÉRIAS

Neste momento é um pouco difícil para mim escrever sobre as férias porque este ano não pude fazer nenhumas: tive de estudar todo o verão para os exames. Em Setembro, compreendi que precisava muito delas mas não as pude fazer; sempre tinha de estudar ou trabalhar na minha tese de licenciatura. De maneira que agora é difícil para mim escrever sobre as férias porque preciso muito delas mas não posso fazer.

A coisa bonita é que agora só me faltam três exames, portanto neste verão, se tudo correr bem, vou poder ter umas férias verdadeiras, como não faço há muito tempo.

Ainda não sei o que vou fazer. Seguramente vou a Portugal por um mês ou mais para aprender melhor a Língua e fazer um exame de Português em Outubro, do qual preciso para poder fazer, em Novembro, o “Harrison”, o exame para entrar na escola da especialidade médica que me interessa.

Mas tinha de falar das férias, pois... o que posso dizer? É difícil fazê-lo porque agora para mim é como se o mundo se acabasse com a minha licenciatura, mais os três meses de pratica que vou fazer depois e, por fim, o exame de qualificação.

Mas, falando das férias, se penso bem e sonho um pouco, gostaria muito de ter umas férias nas quais poder estar com todas as pessoas que para mim são importantes.

Pois, agora vou falar como se as minhas férias do próximo verão fossem tudo o que sonho, porque a verdade é que de momento não tenho nada aprontado e claro, de maneira que só poderia fazer frases com o condicional, que não conheço, por consequência só posso usar o indicativo, se bem que quase nada do que vou dizer esteja seguro.

Então, depois desta eterna introdução...

No próximo verão vou ter muitas férias:

- primeiro, vou ao Mar Vermelho com os meus pais e talvez também o meu irmão; vamos passar ali uma semana (ou duas, porque não?). Vamos apanhar o sol todo o dia na praia e vamos de barco fazendo muitas imersões subaquáticas, que não faço há muitos anos.

Depois com o meu irmão, Matteo, vou visitar as capitais de norte Europa: vamos dormir em hotéis baratos, viajar de comboio, visitar museus e passear muito pelas ruas destes países tão diferentes do nosso. Vamos voltar para nossa casa, em Belluno, onde vamos ficar por duas semanas ou três.

Ali vou ver todos os meus amigos que não vejo quase nunca: à noite vamos sair todos juntos como quando éramos adolescentes, encontro fixo no parque perto da minha casa. Vamos ao rio debaixo da minha casa, o Piave, levando a música e tudo o necessário para fazer um churrasco, e vamos às montanhas, porque há muitas e bonitas perto da minha cidade. Certamente, vamos também passar dias aborrecidos de chuva; de facto em Belluno chove muito no verão, mas vamos encontrar uma maneira de passá-lo bem igualmente.

Depois os meus pais vão fazer uma semana em casa de amigos perto do mar, de maneira que esta semana a minha melhor amiga, Kikka (como sempre fazemos nestes casos) vai mudar-se para minha casa e vamos organizar muitas festas com os amigos de sempre.

Depois vou passar outra semana com Kikka e outras minhas grandes amigas, velhas e mais recentes, numa localidade de mar que vamos decidir juntas.

Em Agosto, especulando que até agora tenha falado de Junho e Julho, vou com Dudi, o meu namorado, à Galiza, onde vamos voltar a ver as ilhas Cies e a ilha da Ons, e vamos comer muito polvo à Galega; ele vai mostrar-me todas as coisas que não pôde mostrar-me na primeira vez que me levou ali.

Depois vou da Galiza a Portugal, onde vou ficar um ou dois meses para aprender a falar o melhor que possa.

Estas duas últimas coisas são as únicas das quais estou segura, mas se só uma ou duas das outras que disse antes acontecesse, eu já seria verdadeiramente felicíssima.

GIULIA RIGGI

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