venerdì 8 ottobre 2010

Presidente Napolitano no Porto - 7.10.2010

Il Presidente Giorgio Napolitano con S.E. il Re di Spagna e il Presidente della Repubblica del Portogallo, Anìbal Cavaco Silva, in occasione del VI Simposio Cotec Europa

giovedì 07/10/2010
Ore 12,05
Arrivo a Oporto.
Ore 12,30
Arrivo alla "Casa della Musica", sede dei lavori della Sessione Plenaria del "VI Incontro COTEC Europa".Intervento del Commissario Europeo alla Ricerca, Scienza e Innovazione.Brevi interventi dei Presidenti delle Fondazioni COTEC Spagna, Italia e Portogallo.Interventi del Presidente della Repubblica, del Re di Spagna e del Presidente della Repubblica del Portogallo.
Ore 13,30
Ha termine la Sessione Plenaria del "VI Incontro COTEC Europa".
Ore 13,45
Colazione ufficiale offerta dal Presidente della Repubblica del Portogallo ai Capi di Stato, ai Presidenti COTEC nazionali ed alle delegazioni ufficiali.
Ore 15,15
Municipio di Oporto - Cerimonia solenne di benvenuto.
Ore 20,00
"Casa do Roseiral" - Pranzo in onore del Presidente della Repubblica offerto dal Sindaco di Oporto.
artigo de
Francisco Mangas
Mudança
Inovação é o caminho certo para atenuar a crise actual

Cavaco Silva, no final do encontro Cotec, defendeu que é preciso "aproximar cada vez mais a investigação ao mercado"

"A melhor maneira de preparar o futuro é criá-lo." A sugestão foi dada ontem por Richard Bendis a uma plateia de empresários e gestores, de Portugal, Espanha e Itália, reunidos no VI Encontro Cotec Europa, que decorreu na Casa da Música, Porto. Cavaco Silva, o Presidente italiano, Giorgio Napolitano, e o Rei Juan Carlos participaram na iniciativa.
Presidente da Agência para a Inovação americana, Richard Bendis defendeu a "reinvenção" dos negócios como uma das formas para se ser competitivo num mercado cada vez mais global. E só se reinventa através da "inovação". Palavra mágica, que surgiu em todos as intervenções, capaz de debelar a crise de hoje e abrir as portas à prosperidade no devir.
Inovação nas empresas - grandes e pequenas -, inovação também "em todas os ramos da vida, na cidade e no campo", propõe a comissária europeia para a Investigação, a Inovação e a Ciência. "Perante a crise", disse Máire Geoghegan-Quinn, medidas específicas na área da inovação "podem ajudar a criar novos empregos em todos os países".
Richard Bendis, que já participou noutros encontros da Cotec Europa, destacou a importância dos países mais pequenos e das pequenas e médias empresas (PME) no futuro europeu. "Os países mais pequenos tendem a ser mais inovadores porque são mais flexíveis." Por essa razão, realçou, "Portugal e Espanha têm mais potencial para inovar".
Em termos empresariais, são as PME que dirão uma palavra na Europa. "O futuro reside aí." Para o sucesso ser atingido, as PME "devem encontrar parceiros em todo mundo", através da criação de "redes globais de inovação".
O VI Encontro Cotec Europa, organizado pela Cotec Portugal (Associação Empresarial para a Inovação), reuniu as congéneres espanhola e italiana. Estas reuniões - a próxima será em 2011 em Itália - têm como objectivo reforçar contactos e a troca de experiências entre empresários e dirigentes dos três países.
A importância da reunião da Cotec Europa justificou a presença dos presidentes de Portugal e de Itália, e do Rei de Espanha. A participação de empresários e os temas do encontro realizado na Casa da Música, segundo Aníbal Cavaco Silva, são a prova de que, "apesar das crises que teimam em persistir, a força da inovação está bem viva".
No discurso de encerramento, o Presidente da República referiu que "apesar de todos os progressos realizados", persiste na Europa a "paradoxo da inovação". Por outras palavras, os europeus não conseguem transformar os resultados da investigação tecnológica e o conhecimento "em inovação e vantagens competitivas". Por isso, Cavaco Silva defendeu como caminho, "para atenuar esta debilidade", aproximar "cada vez mais" a investigação do mercado.
Daniel Bessa, director geral da Cotec Portugal, considerou, por seu lado, que não basta ser "inovador" é preciso "fazer". Neste sentido, o ex-ministro, acha que o processo da inovação "terá de ser gerido e profissionalizado". Apre- sentar estratégias e resultados: "percentagens de vendas, clientes novos, produtos novos e mercados novos".

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