martedì 2 febbraio 2010

Lisboa - por Vilma Gidaro


A primeira vez que vi Lisboa foi por acaso. Uma minha colega tinha-me convidado para passar férias de Verão a Portugal.
De Portugal conhecia, naquela altura, muito pouco. Lembrava-me de ter visto imagens de Lisboa, na televisão, nos dias da revolução dos cravos, muitos anos antes.
Duas horas e meia de avião e eis Lisboa!
Já no aeroporto fomos bem acolhidas, tudo funcionou na perfeição.
Habitualmente quando vejo pela primeira vez um lugar, tento sentir alguma emoção.
Lisboa deixou-me imediatamente em estado de graça. Sentia-me bem e o azul forte do seu céu abria-me a alma.
Nos dias seguintes foi muito fácil visitá-la: ao contrário de Roma, os meios de transporte em Lisboa são extremamente cómodos e frequentes, mas eu apreciei sobretudo andar a pé.
Descobri as suas grandes avenidas e praças amplas, as numerosas subidas e descidas, as esplanadas dos miradouros espalhadas por toda a cidade com vistas maravilhosas.
Comecei a conhecer a sua história e o fascínio dos seus palácios e monumentos. A grandeza imperial e as ruas dos bairros populares.
Durante o dia o céu é azul e a noite é estrelada; depois há sempre vento fresco e concertos de Fado no Bairro Alto ou nos restaurantes de Alfama; pode-se passar a noite degustando um cálice de Vinho do Porto no Solar de São Pedro de Alcântara ou passeando pelo Chiado.
Além disso descobri a beleza e a força do Rio Tejo, imenso, vivaz, vital; a energia e a riqueza da cidade, um rio que é mar e como o mar é vida.
Para mim, Lisboa foi, também, a apreciável sensação de estar em minha casa, ter um grande sentido de orientação, que não me é nada habitual, e todas as vezes que lá vou tenho a mesma sensação.


VILMA GIDARO

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