venerdì 1 febbraio 2008

100 anos sobre o regicídio


Há precisamente 100 anos, no dia 1 de Fevereiro de 1908, Lisboa iria viver um episódio sem precedentes na história do País. Vindos de Vila Viçosa, os reis e o príncipe herdeiro chegaram à estação fluvial de Lisboa por volta das 5 horas da tarde, e, enquanto atravessavam a Praça do Comércio, um atentado deixa sem vida o rei D. Carlos e o principe real D. Luís Filipe.



Este centenário tem suscitado grande curiosidade em Portugal, o que, segundo Rui Ramos, historiador, se deve a três factores:


O mistério e o fascínio que envolvem os crimes políticos - esta é uma história policial; a sensação de que, de alguma maneira, este acontecimento modificou a história de Portugal, quer dizer, a república e o fim da monarquia tiveram a ver com o que aconteceu em 1 de Fevereiro de 1908 e se não tivesse acontecido o regicídio talvez não teria havido república; e a maior novidade é que agora podemos abordar o tema e as personagens sem o facciosismo nem as desconfianças que caracterizaram os estudos sobre este tema durante a maior parte do século XX. Além disso é uma data redonda.


Para o mesmo investigador, a evocação tem todo o sentido:

D. Carlos foi provavelmente um dos melhores chefes de Estado que nós tivemos nos últimos 200 anos e não me estou a esquecer de nenhum dos presidentes da República. Comemorar essa figura - de um rei cosmopolita que impressionava e tinha bom acolhimento nos países da Europa e de uma maneira integrou Portugal na Europa...



Apesar disto, a classe política portuguesa é reticente em assinalar a data:




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