giovedì 3 luglio 2008

Zucchero actua hoje no Coliseu de Lisboa

Notícia publicada hoje no Diário de Notícias:


O cantor italiano que gosta de poesia portuguesa

LUÍS FILIPE RODRIGUES


Músico apresenta temas da colectânea de grandes êxitos 'All the Best'

O cantor italiano Zucchero actua hoje pelas 22.00 no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. O artista irá apresentar alguns dos temas mais marcantes do seu repertório, num concerto de promoção a All the Best, a segunda colectânea de grandes êxitos da sua carreira. Os preços dos bilhetes vão dos dez aos 120 euros.

A sua obra pode não ser muito conhecida em Portugal, mas, ao longo dos últimos 38 anos, Zucchero tornou-se uma das maiores estrelas do rock italiano. O cantor não esquece, porém, as suas actuações no Festival de San Remo, onde tocou no início da década de 1980. "San Remo fez muito por mim no início da minha carreira. Na altura era uma oportunidade única para um jovem artista mostrar a sua música a muita gente", recorda em declarações ao DN, com alguma nostalgia pelos tempos áureos do festival musical italiano, que hoje "mais parece um reality show".

É verdade que Zucchero é uma grande celebridade em Itália, e está ciente de que a sua popularidade internacional não se compara ao sucesso que tem no seu país de origem. Uma situação que o artista encara com relativa naturalidade. "Podia fazer apenas uma digressão italiana, tocando em dez grandes estádios, de dois em dois anos", admitiu. "Prefiro, contudo, tocar em mais sítios, até mesmo em salas mais pequenas, mas com prestígio, como o Royal Albert Hall.

"Porém, o cantor compreende que as colaborações com algumas das maiores estrelas do panorama pop/ /rock internacional que pautaram a sua carreira desempenharam um papel importante na notoriedade internacional que conseguiu conquistar. De facto, ao longo dos anos, Zucchero tocou ao lado de artistas como Eric Clapton, Joe Cocker, B.B. King, Miles Davis, Sheryl Crow, Solomon Burke, ou o próprio Sting.

No decorrer da digressão que agora o traz a Lisboa, o músico italiano já subiu ao palco com alguns destes nomes, para gáudio das audiências. No entanto, este cenário não se deve repetir logo à noite, uma vez que estes encontros "não são organizados pelas editoras", como o autor de Baila Morena fez questão de referir. "São só dois artistas que se juntam porque admiram o trabalho dos seus pares.

"O cantor pode não conhecer pessoalmente nenhum artista português, porém nutre uma grande admiração pelo País. "Adoro Portugal", admite. "Gosto muitos de poetas portugueses, como o [Fernando] Pessoa. Também gosto da música portuguesa, do fado." Contudo, o músico admitiu ao DN que não podia citar nenhum artista nacional em concreto, apesar de já ter assistido a actuações de algumas bandas portuguesas e ter apreciado a sonoridade praticada pelas mesmas.

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