giovedì 17 marzo 2016

Presidente da República encontrou ontem portugueses que trabalham na Santa Sé




Marcelo Rebelo de Sousa com um grupo de estudantes portugueses em Roma, ontem à noite, 
na Embaixada de Portugal junto da Santa Sé

https://www.publico.pt/politica/noticia/marcelo-fez-convite-a-francisco-e-diz-serem-desproporcionadas-as-comparacoes-com-o-papa-1726378



Marcelo fez convite a Francisco e diz serem desproporcionadas as comparações com o Papa

Paulo Pena, 16/03/2016

No primeiro ponto oficial da estreia do Presidente em visitas ao estrangeiro, houve um encontro com mais
de 30 membros do clero português com cargos no Vaticano.

Na imponente Sala dos Mapas do palacete da residência da embaixada portuguesa junto da Santa Sé, Marcelo Rebelo de Sousa cumprimenta um a um os cardeais, padres, diáconos e freiras que desempenham funções no Estado do Vaticano. A sala cheira a lareira acesa. O Presidente está sorridente, ao lado de José Luís Carneiro, secretário de Estado das Comunidades.

Marcelo voltou a justificar a escolha do Vaticano para a sua primeira cisita oficial como Chefe de Estado. E foi cauteloso, e rigoroso, nos termos: "A primeira entidade a reconhecer Portugal, em 1179, foi, na altura, o papado." Marcelo quer, com esta visita, mostrar "agradecimento por esse gesto fundamental para a independência" de Portugal.

Vai fazê-lo num encontro, esta quinta-feira de manhã, com Francisco, o Papa que também foge aos rigores do protocolo e privilegia os afectos. Há alguma coisa em comum entre estes dois líderes que tentam reconquistar o prestígio da sua função e a proximidade das suas audiências? Marcelo garante: "Pareceria desproporcionado estar a comparar-me com o Papa".

Marcelo acresentou, no entanto, vários elogios a Francisco, o Papa que resgatou o espírito do Concílio Vatiano II, que "marcou" a juventude do Presidente português. E, por essa via, realçou o "ecumenismo" e a "sensibilidade ao novo mundo". E elogiou o "rito que aproxima as pessoas" e a preocupação com temas socias, como "a globalização", o "apelo à paz e à justiça", a atenção "às periferias", ou seja, "os fracos e oprimidos".

Marcelo tem uma missão, neste encontro com Francisco: "Trago comigo uma carta formal da República Portuguesa a convidar Sua Santidade a visitar Portugal a propósito do centenário das aparições de Fátima."

Sobre o Orçamento português é que Marcelo não disse uma palavra: "Aqui estou noutra onda..."


 http://expresso.sapo.pt/politica/2016-03-16-Marcelo-que-esta-noutra-onda-vai-convidar-o-Papa-a-visitar-Portugal



Marcelo, que está “noutra onda”, vai convidar o Papa a visitar Portugal
Presidente da República chegou esta quarta-feira ao Vaticano e não quis comentar a aprovação do Orçamento do Estado
Alexandra Simões de Abreu, enviada ao Vaticano

Marcelo Rebelo de Sousa chegou esta quarta-feira ao Vaticano e foi recebido na residência da embaixada portuguesa junto à Santa Sé pelos elementos do clero português residentes em Roma. Questionado sobre o que pensa da aprovação do Orçamento do Estado, o Presidente foi peremptório: “Não pensei. Agora, aqui, estou noutra onda. Só para a semana”.

Depois de cumprimentar os 34 elementos do clero português, Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que levou “uma carta formal em nome da República portuguesa a convidar sua santidade a visitar Portugal, a propósito do centenário das aparições de Fátima”.

O Presidente diz esperar que o Papa Francisco aceite o convite, uma vez que “seria uma oportunidade para podermos juntar um acontecimento religioso a uma projeção que é ao mesmo tempo reconhecimento da gratidão por aquilo que significou desde os primórdios da nacionalidade o apoio àquele estado independente que nascia” e que teve no papado antepassado da Santa Sé “o primeiro gesto de aceitação e compreensão” à escala do que era o universo naquela altura e que "era sobretudo europeu”.

Esta quinta-feira, o Presidente da República será recebido na sala Tronetto pelo Papa Francisco, com o qual terá uma conversa a sós durante 30 minutos.


http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/nacional/portugal-marcelo-rebelo-de-sousa-mostra-admiracao-por-francisco-antes-de-encontro-no-vaticano/



Portugal: Marcelo Rebelo de Sousa mostra admiração por Francisco, antes de encontro no Vaticano
Agência Ecclesia 16 de Março de 2016
Presidente da República encontrou-se com portugueses que trabalham na Santa Sé

Octávio Carmo, enviado da Agência ECCLESIA ao Vaticano

Lisboa, 16 mar 2016 (Ecclesia) – O presidente da República Portuguesa iniciou hoje a sua primeira deslocação oficial ao estrangeiro em Roma, onde esta quinta-feira se vai encontrar com o Papa, deixando palavras de elogio ao atual pontificado.

“O Papa Francisco, além de ser uma personalidade dos afetos, é uma personalidade da proximidade, do diálogo, da compreensão, da solidariedade com os mais pobres, explorados e oprimidos”, disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas que o acompanham na capital italiana.

Segundo o chefe de Estado, que vai convidar formalmente o Papa a visitar Portugal em 2017, Francisco é uma figura que chega a crentes e não crentes.

“Na simplicidade da sua vida, na simplicidade das suas palavras, tem sido uma luz muito importante num tempo de guerra, de injustiça, de confronto”, referiu.

Marcelo Rebelo de Sousa rejeitou as comparações que têm surgido, nos últimos dias, entre os seus gestos e os do Papa, evocando o impacto do Concílio Vaticano II (1962-1965).

“O Papa Francisco retoma muito da tradição do Concílio Vaticano II, que marcou a minha juventude. O Concílio representou uma mudança apreciável em muitos aspetos da vida da Igreja Católica, no ecumenismo, na abertura às outras religiões, na sensibilidade ao novo mundo”, realçou.

50 anos depois, acrescentou, reencontra em Francisco uma “preocupação muito grande” com temas que continuam a ser atuais.

“A globalização trouxe atualidade ao diálogo entre as religiões; o apelo à paz, o apelo á justiça, a procura dos mais pobres e esquecidos, de que o Papa fala como periferias, o desinstalar do comodismo muita da sociedade dos nossos tempos”, assinalou.

Para Rebelo de Sousa, essa mensagem “tem tocado gente que é crente e não crente pela forma genuína como o Papa pensa, fala e atua”.

“Isso, naturalmente, também me sensibiliza muito e faz-me invocar o que foi a mensagem do Concílio Vaticano II”, prosseguiu.

O chefe de Estado justificou a escolha do Vaticano como destino da sua primeira deslocação oficial ao estrangeiro, uma semana depois da tomada de posse presidencial, pelo facto de ser esta “a primeira entidade a reconhecer Portugal”, em 1179.

“No momento em que Portugal travava ainda, e travou durante muito tempo, batalhas pela independência, o papado foi a primeira entidade internacional a reconhecê-la e há aqui um reconhecimento por esse gesto, que foi fundamental”, precisou.

Marcelo Rebelo de Sousa encontrou-se com um grupo de portugueses ligados a várias instituições do Vaticano, na residência da Embaixada de Portugal junto da Santa Sé, incluindo os cardeais D. José Saraiva Martins e D. Manuel Monteiro de Castro.

O presidente português vai ter uma audiência privada com o Papa Francisco na quinta-feira às 10h00 locais (menos uma em Lisboa).

O programa inclui um encontro com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, e uma breve visita à Capela Sistina, antes da partida para Madrid, onde vai prosseguir a primeira deslocação oficial de Marcelo Rebelo de Sousa.

MAIS:
http://www.rtp.pt/noticias/politica/presidente-da-republica-vai-fazer-convite-formal-para-papa-francisco-visitar-portugal_n904282

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2016-03-16-Presidente-da-Republica-vai-convidar-papa-Francisco-para-visitar-Portugal

http://www.tvi24.iol.pt/politica/marcelo-rebelo-de-sousa/marcelo-recusa-comentar-orcamento-e-diz-que-esta-noutra-onda

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